sábado, 31 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011

Foi ontem que escrevi a retrospectiva de 2010. Eita tempinho rápido...
Esse ano foi de muitas coisas boas. Ana completou um aninho, está se desenvolvendo muito bem, cada dia é uma emoção.
Consegui me mudar para perto do trabalho e dos meus pais, apesar de ter que ter deixado minha sogra distante, mas quem sabe em 2012 ela não venha morar perto de nós, cheia de saude.
E a maior das emoções: a gravidez do Ian. Meu filhotinho que eu nem sonhava em ter e cá está ele, prestes a nascer. Nunca ia imaginar que terminaria esse ano grávida.
Voltei a trabalhar, depois de uma longa licença. E ano que vem, novamente em casa, curtindo o papel de ser mãe em tempo integral. Que venha 2012, abençoado por Deus.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ampliando o vocabulário

O vocabulário da Ana está aumentando. Não só o vocabulário, mas a comunicação via gestos também. Cada vez mais ela se faz entender e as pessoas ficam impressionadas como eu consigo entender o que ela fala. Mas é claro, convivo o dia inteiro, tenho que saber. Mas de todas as palavras que ela já incluiu no vocabulário, mais linda e emocionante é MÃE. É mãe pra lá, é mãe pra cá... Quando tem um sonho ruim, acorda chorando e chamando por mim. Quando está brincando e me perde de vista, me procura chamando 'mãããe". Amo isso. A grande paixão dela são os gatos. Acorda já chamando miau. Tem a capacidade de confundir um passarinho no desenho com um 'miau' e eu costumo brincar que o passarinho não deve gostar nada de ser confundido com um gato. A maior diversão da Ana é brincar com os gatos e cachorros, abraça, pega, aperta e morre de rir. Temos que ficar vigiando e lembrando o tempo todo que nos bichinhos só se faz carinho.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Uma cena no shopping


Hoje fui ao shopping e vi uma cena: Uma mulher com uma garotinha de um ano e alguns meses que usava uma mochilinha de leãozinho com um rabinho, quando a menininha tentava fugir, a mãe segurava o rabinho para ela não escapar, essa mãe estava grávida, com cara de cansada que estava prestes a parir. Pois é, essa mulher era eu e essa criança era a Ana. Algumas pessoas olhavam pra mim com cara de espanto, como se eu fosse um ET. Eu comprei esse leãozinho para reforçar a segurança da Ana, tenho pavor dela sumir no meio de uma multidão. Mas como o rabo do leão é para manter a criança por perto, acho que as pessoas comparam com uma coleira de cachorro. O fecho fica preso no peito da criança, em alguns momentos, Ana tentava fugir e esticava o rabo do leão, o fecho subia para o pescoço, algumas pessoas olhavam e comentavam: "Olha o pescoço da criança". Ai, parecia que eu estava maltratando ela ou fazendo algo demais. Mas não estava e não estou! Prefiro segurá-la com a mochilinha a perdê-la num shopping lotado. Falem o que quiserem. Percebo que quem fala não tem perfil que tem filhos me olham com ar de desaprovação, mas as pessoas com crianças pequenas olhavam para a Ana com aquela mochila e comentavam: "precisamos de uma dessa". Outras pessoas achavam graça. Quem é mãe de criança pequena sabe o que é sair com uma criança pequena e sabe a eficácia da mochilinha com rabinho. E quer saber, o que que tem se lembrar de um cachorrinho numa guia, eles são tão fofos e preciosos para seus donos como as crianças.Outro ponto desse post é sobre eu estar com uma barriga enorme com cara de que estou quase parindo e quando saio com a Ana as pessoas me olham espantadas ou com cara de que estão pensando: "louca, coitada". Segundo uma amiga que engravidou quando o seu pequeno estava com seis meses, depois que nasce é ainda pior, as pessoas fazem comentários infelizes pelo fato de você estar com dois bebês de quase a mesma idade. Mas nada disso me chateia, estou muito feliz com meus filhos.
Uma foto do leãozinho-mochila-cinto-guia

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ida à pediatra

Ana tem consulta todo mês com a pediatra. Todas as crianças a partir de um ano passam a ir de dois em dois ou de três em três meses. Mas a pediatra da Ana acha importante continuar mensalmente. O problema é que a pediatra dela fica em outra cidade, são uns 60 km de viagem. Eu não vejo necessidade dela ir todo mês. Mês passado, ela não foi, desmarquei porque eu não estava me sentindo bem. A questão é que a pediatra da Ana é muito boa, dificil acertar de novo. Fiquei pensando como seria com o nascimento do Ian, ter que levar dois. Meu pai deu a ideia de no primeiro mês irmos de taxi, já que eu não poderei dirigir (haja grana). Nessa última consulta, Ana presenteou a médica com um kit de viagem e um buquê de flores. A médica aproveitou pra saber como eu faria com duas crianças e me indicou uma médica mais próxima, não é em Campo Grande, mas fica na Barra, mais perto que Niterói. Vou procurá-la e ver como será. Ana está ótima, engordou bem, está com 10,025g e cresceu 3 centimetros. Está comendo bem e se desenvolvendo . Aproveitei pra pedir o atestado pra natação. O problema agora é conseguir matriculá-la. Como vou acompanhá-la nas aulas, no final da gestação?
Mudando de assunto. Conversando com colegas do trabalho que tem filhos, resolvi comprar uma caminha pra Ana ao invés de colocá-la no berço desmontável.

domingo, 4 de dezembro de 2011

1 ano e cinco meses

Um dia desses, estava numa livraria e o atendente da loja, todo orgulhoso, puxou a foto da filha que acabou de fazer um aninho. Na foto, ela tinha 10 meses, mas ele disse que de 10 meses para um ano, ela não tinha mudado tanto. E eu falei pra ele que aguardasse que ia ver o salto a partir de agora. É impressionante como a criança muda de um ano completo para os meses seguintes. Todo dia Ana vem com uma novidade. Às vezes, subestimamos e quando vamos ver, pimba, ela vem com uma nova. É de assustar.As novas da Ana:
- Ela fala algumas palavras: bó (vó); bô (vô); pai; pão; li (Magali, a cachorra); miau (gato); au au (cachorro); cocó (galinha e tudo que voa); xixi; cocô; papá (comida); mãe (essa sou eu, mas é tão raro ouvir como a passagem do cometa Halley pela Terra). Existem outras palavras, mas não lembro no momento.
_ Aprendeu a subir e descer do sofá.
_Abre o trinco do portãozinho que dá acesso à piscina. Um dia desses, a peguei debruçada na beira da piscina. O pai já providenciou um cadeado.
-Imita tudo que fazemos, principalmente a mãe. Quer escovar os dentes comigo, quando tiro a maquiagem, ela pega um algodão e passa no rosto também; se estou me maquiando, ela quer o lápis pra passar e passa perto do olho e fecha os olhos (muuuito engraçado); entra no carrinho dela com a boneca e finge que está dirigindo (como faço com ela quando saimos);
pega bolsa ou sacola, põe no braço e dá tchau e se dirige à porta. Pega o desodorante do pai e põe embaixo do braço, só não entende porque com ela não sai nada (kkkk).
- Liga os aparelhos. Um dia desses, ligou todos os rádios do meu pai. E meu
pai disse que ela sabe ligar os rádios, mas avó até hoje não aprendeu.
- Ama gatos e cachorros, gosta de alisá-los, apertá-los e batê-los. Minha gata Dorinha, que mora com minha mãe, sofre com ela. Eu tenho que ficar de olho pra ela não maltratar os bichinhos. Um dia desses, se agarrou com minha cachorra e cairam as duas no chão, uma em cima da outra.
-Ama o quintal, ainda mais quando rola água da mangueira e cachorros soltos.
-Volta e meia, algum garotinho de 2, 3 anos cisma com ela na rua e quer fazer carinho, emprestar brinquedo e chegar bem perto dela. A reação da Ana é muito engraçada, ela põe as mãos pra trás e abaixa a cabeça, não permitindo que os meninos se aproximem.
- Os cabelos estão mais cheios e compridos (mais compridos que os meus) e cada vez mais difícieis de serem penteados, porque ela não deixa, prefere o estilo 'novos baianos'
-Ama bonecas, puxa-as pelos cabelos e vai arrastando. Dá mamadeira, dá banho e põe no carrinho e sai empurrando pela casa.
Está muito manhosa e chorona, como se prevesse qua algo de novo vai acontecer.

 
A Túnica da Ana