segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Final de semana na praia

Resolvemos tirar um final de semana na praia. Apesar de eu morar numa cidade de praia, ainda não fomos à praia daqui com a Ana porque o mar é muito agitado, precisávamos de um mar calmo. Aproveitando que meus pais tinham ido à Barra de São João, partimos para lá no sábado. A idéia era apresentar a praia pra Ana. Chegamos bem cedo no sábado e saímos para almoçar com meus pais e meus tios. A tardinha, fomos à Buzios, que é cerca de uma hora de onde estávamos. A cidade estava muito cheia. Apesar de todo glamour de Buzios, não é uma cidade pra receber cadeirantes. Digo isso, porque com carrinho de bebê foi um sufoco, imagino pra um cadeirante andando na cidade. Chegamos muito tarde na casa onde estávamos. No dia seguinte, acordamos bem cedo pra irmos à praia de Rio das Ostras com a Ana. A idéia era chegarmos oito da manhã pra irmos embora às 10h. Porém, saímos 9:30h, mas conseguimos um lugar ótimo na areia, embaixo de uma amendoeira. Na verdade, aquela área era realmente pra crianças. Como tinham famílias disputando um lugar à sombra da amendoeira. Ana ficou curiosa com a nova paisagem, reclamou quando a colocamos com os pés na água e chorou quando o pai a mergulhou até o pescoço. Mas também, a água estava gelada, né pai!
Ela ganhou uma piscininha da vovó e a deixamos na areia brincando na piscina. Como tinha passado a hora de tirar sua soneca ela fez um mega escândalo, de fazer a praia toda olhar. Não tinha chupeta que a acalmasse. O único jeito era mamar...aff. Tive que dar mamar, né. Ela dormiu de tal maneira que acordou quase duas horas depois. Apesar de ter passado o tempo todo na sombra da árvore, ela ficou coradinha, bochechas rosadas, uma graça.
O passeio foi maravilhoso, mas arruinou com a rotina da Ana.
Em outro post deixarei dicas do que levar (e como levar) num passeio à praia com um bebê.
Amanhã, Ana faz 7 meses e deixarei um post sobre o assunto.
Segue algumas fotos do passeio:
Ana se divertindo na areia da praia


Depois de acordar, almoçou na praia. Detalhe para o capacete improvisado pelo papai: como caiu uma amendôa perto da gente, tememos um acidente . Por isso, papai colocou uma vasilha de plástico na cabeça da menina.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Brincadeiras da Ana

Ana passa o dia todo brincando. Na verdade, essa brincadeira toda é coisa séria. É o momento em que ela vai se desenvolvendo. Deixo o chão da sala todo pra ela. Ela rola de um lado, rola de outro, fica de quatro tentando engatinhar pra pegar algum brinquedo, depois cansa de tudo, esfrega os olhinhos pra dormir; tira uma soneca, depois acorda, come e brinca novamente. De vez em quando, páro tudo que estou fazendo e vou para o chão brincar também.

O chão da minha sala agora fica assim


Ana tentando engatinhar. Fica de joelhos e dá pequenos passos.


Parou de brincar pra assistir Toy Story na TV.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Olha que coisa mais linda...

domingo, 23 de janeiro de 2011

A primeira bronca

Ana tem mudado a cada dia. Percebo que ela está mais antenada no que acontece ao seu redor. Além do desenvolvimento físico, Ana canta quando vê alguém cantando, conversa quando ouve alguém falando. É muito engraçado o bebenês dela.
Durante essa semana, ela está fazendo nebulização, por orientação médica. Imaginem o que é isso num bebê. No geral, ela até que fica quietinha, mas tem hora que, acho que fica de saco cheio, faz um berreirão, se joga pra trás e tudo mais. Logo, pra fazer nebulização tem que ficar duas pessoas com ela, uma segurando-a, outra, fazendo palhaçada pra distraí-la. Quando estava na casa da minha mãe, teve um dia que ela não parava quieta, resmungava, então, pedi que minha irmã a distraísse. Minha irmã olhou pra ela e falou duro: "Fica quieta!" Ela ficou, não reclamou mais.
Com isso, toda vez que ela chora e esperneia pra não fazer a nebulização, eu falo duro com ela e ela pára.
Porém, ontem, na presença do pai, a coisa foi muuuito diferente. Ela fez O berreiro, nada a fazia parar. Ela chorava e olhava para o pai. Desconfiei que era por causa dele. Até que o querido papai deu a 'brilhante' idéia: "Pare com a nebulização e dê um pouco de peito pra ela, depois continua."
Eu tive que ser firme com papai e filhinha. Ela se debatia e eu com o nebulizador nela. Até que eu pedi que ele saísse da sala e ela deu uma pequena trégua.
Ai, ai, já visualizo cenas futuras... Que venham os anos...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Últimas notícias

Ainda estou na casa da minha mãe, já tem uma semana. Cheguei aqui gripada e sarei. Pra minha surpresa (e espanto), Ana começou a tossir e espirrar muito, uma tosse encatarrada. Levei-a hoje ao pediatra daqui (o que a acompanhou no primeiro mês de vida). Segundo o médico, o fato dela mamar no peito foi fundamental pra gripe não estar pior. Ela não teve febre e o pulmão está limpo (ufa). E pra completar minha felicidade, ela engordou 200 gramas em uma semana. Quanto ao ar condicionado e ventilador, sem problemas. Já percebi que os pediatras de hoje são desencanados com essa coisa de vento e ar gelado. As pessoas mais velhas me perguntam se podem ligar ventilador ou ar condicionado num calor de 40º, por causa da Ana. Eu só falto implorar: POR FAVOR, LIGA ESSE TROÇO.
Fui a uma dermatologista pra ver as manchas na pele do rosto pós gravidez. Mas pra tratar mesmo, pra valer, só depois de desmamar. Por enquanto, fico nos creminhos.
Falando em pele, Ana está usando um creme a base de uréia, por causa do ressecamento. Segundo a bula, o creme previne o envelhecimento precoce. Na onda da bula, aproveito pra passar o creme no rostinho dela sempre com movimentos pra cima. Não custa nada garantir o combate as rugas desde cedo, né.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Vamos falar de amizade

Da esquerda pra direita: Marise, Ana, eu e Isabela

Eu já tive várias amigas ao longo da minha vida, pessoas que eu amo de verdade. Mas muitas não tenho mais contato. Tirando a minha irmã, Isabela é minha amiga de muitos anos. Aquele tipo de amiga que dá bronca, comemora, desabafa... Quando comecei a trabalhar, conheci uma outra amiga, Marise, que acabei descobrindo que era prima da minha melhor amiga, Isabela.
Eu costumo dizer que Isabela é uma madrinha postiça da Ana, apesar dela não ter sido batizada e essa coisa toda. Ela foi a primeira pessoa, fora minha família, que ficou sabendo da gravidez; acompanhou tudo desde o início. E esteve presente (além de ser responsável) na descoberta do sexo do bebê. Foi também a autora das lembrancinhas de nascimento, que eu postei aqui.
Só amiga mesmo pra ter paciência de ouvir eu falar de cada consulta com o pediatra e dos desenvolvimentos da Ana.
Toda vez que venho à casa da minha mãe, marcamos pra nos encontrar. Na verdade, o encontro devia ser eu, Isa, Marise e Carina (que não está na foto porque chegou depois), mas como Marise e Carina sempre "furam" os encontros, ficamos eu, Isabela e agora a Ana.
Eu espero, de coração, que Ana tenha uma (ou várias) amigas como essas. Vou ensiná-la a cultivar os amigos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Pediatra no sexto mês

Ana teve pediatra na segunda. Após o pediatra, iria tomar as vacinas do sexto mês e partiríamos para a casa da minha mãe.
Fui à consulta confiante de que Ana engordou bastante nesse mês. Qual não foi minha surpresa, ela só engordou 300 gramas e o pediatra, que sempre é muito brincalhão, abaixou a cabeça sério e disse: "Não gostei desse ganho de peso". Fiquei arrasada, confesso. Poxa, a menina, além de comer tudo que foi orientado, ainda tem mamado muito no peito.
Além disso, continua com a pele ressecada. Usará um creme hidratante a base de uréia.
Ana teve que fazer exame de urina e tenho fé que não dará nada.
Meu palpite materno é que a estrutura da Ana é essa, uma criança que nunca será gorda, bolachuda. Ela não é magrinha, é meio termo.
As orientações do pediatra foram inserir feijão, verduras, gema de ovo, com direito a sobremesa doce (fruta, ou doce de leite, ou doces de abóbora, banana, mamão, ou arroz doce), a noite a janta será um purê ou suflê. Tive curiosidade de perguntá-lo aonde entrará meus peitos nessa dieta, mas esqueci. Já me disseram que eu tenho que trabalhar essa separação da amamentação. Não tenho problemas quanto a isso, sei que a tendência é ela entrar com outros alimentos e o meu leite será coadjuvante até sair de cena de vez. Tranquilo.
Comentei com o médico sobre os dias que estou na rua, para alimentá-la e ele sugeriu as papinhas da Nestlé, mas muito raramente. Porém, lhe disse que farei em casa mesmo e usarei o porta papinha térmico. Quanto as sobremesas, nem preciso comentar que doce de leite, nem pensar, só depois dos 18, em caso de alguma decepção amorosa (hehehe).
Conclusão, fiquei péssima com a consulta. Minha mãe diz que isso pode ser uma espécie de 'olho grande' na criança. Ela é muito elogiada, visada em todo lugar que passa. Não acredito nisso. Além do mais, toda noite, oro pela minha filha e problemas dá em todo humano.

PS: Daniele, pode aparecer com o presente e o pirulito, como mostrou seu sonho. O presente fica pra Ana e o pirulito pra mim...hehe

sábado, 8 de janeiro de 2011

E como será no futuro?

Eu estava assistindo o programa da Oprah sobre ídolos do passado. Ela convidou Jackie Jackson, Backstreet Boys, Peter Frampton e mais um outro que não lembro o nome. Nenhum desses são da minha época da adolescência. Eu gostava de Menudo, RPM e Michael Jackson versão negra. Ana ficou assistindo tudo aquilo no meu colo, a euforia da mulherada mais velha diante de astros que agora estão mais maduros. E aí, eu falei pra ela: minha filha, os astros que você gostará devem estar com 2, 5 ou 10 anos de idade. Viagem isso, não?! Ai, eu fico pensando nas outras pessoas que farão parte da vida da minha filha no futuro: por onde andará seu futuro marido (será que já nasceu?), seu professor preferido, sua melhor amiga, o presidente da República que vai fazer a diferença (pra melhor ou pior) na vida dela, e por aí vai...
Se desse pra mexer no futuro, se eu tivesse o poder de conhecer esses futuros que farão parte da vida da Ana seria muito interessante. Bom, como não tenho esse poder, posso, pelo menos, interferir ao máximo na formação da Ana, pra que os impactos que ela terá ao conhecer todas essas pessoas, sejam harmoniosos e prazerosos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Alimentação- parte 2

Agradeço muito o comentário de vocês, foi muito bom pra mim. Preciso comentar cada um deles.
Sueli - eu penso exatamente na situação de ter que viajar e ficar dias fora, o melhor seria as papinhas prontas. Já ouvi falar que tem hotéis que você pode usar a cozinha pra preparar as papinhas, mas deve ser o Ó. A minha preocupação é dela comer essas papinhas por vários dias e prender ou soltar muito o intestino.

Lorena - Eu gostei da idéia da bolsa térmica, estou pensando em comprar uma.

Camila- Amei a idéia do porta papinha da Chicco, vou procurar.

Nat- Com certeza, Nat. As papinhas da Nestlé são muito mais nutritivas do que qualquer bolacha ou outra porcaria saborosa. Por isso, me convenceram que numa emergência é o melhor a se dar.

Nine- Você, como mãe de segunda viagem, garantindo, eu fico mais tranquila...rs


Hoje, tive que sair na hora que seria o almoço dela. Resolvi comprar um potinho da Nestlé. Ela comeu tudo e não deu nenhuma reação. O gosto é de sopa com legumes e carne. Eu dei sem esquentar. Realmente, vi que é mais prático.
Depois da opinião de vocês, cheguei a conclusão que vou procurar levar papinhas caseiras em bolsa termica ou no porta papinha da Chicco (apesar de caro, achei essencial). Porém, a minha neura com as papinhas da Nestlé passaram. Numa situação ou ambiente em que não tem como levar a papinha caseira, darei a da Nestlé, ainda mais depois que percebi que a Ana aceitou muito bem.
Eu ainda acho a minha papinha bem melhor, se alguém quiser, eu engarrafo e vendo...ehhehehe
Ah, e ainda aceito ser ama de leite.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Alimentação da Ana

Alimentação é algo que levo muito a sério. Por isso, ando em crise. Deixa eu explicar desde o início.Tem quase um mês que a Ana começou a comer outros alimentos, além do leite materno. Ela mama às 7, toma suco às 9, come papinha salgada às 12, às 14:30 mama, às 16 come a papinha de fruta e à noite mama em livre demanda.
No início, ela rejeitou os sucos, acho que foi por causa da mamadeira. Mas aos poucos está tomando cada vez mais (chega no máximo a 40 ml e eu fico feliz da vida). Os preferidos são: laranja, laranja com pera e laranja com manga.
Quanto as papinhas salgadas, o pediatra falou em legumes (massudo, vermelho e aguado) com a água que cozinhou o músculo. Eu, por conta própria, inseri a bertalha. Ela come bem as papinhas, um pratão cheio. Preparo dia sim, dia não. Cada preparo dá duas porções, deixo uma na geladeira e a outra ela come.
As papinhas de frutas e o mingau de Mucilon também são bem aceitos.
A minha crise é: eu costumo dar a papinha na sala, enquanto assisto TV, ela come. Pra mim, isso está erradíssimo, vou modificar.
Às vezes dou mamá uma hora depois dela ter almoçado, o que não é legal também.
Se preciso sair com ela, a sua alimentação fica só no leite materno. Já até levei a papinha num potinho, mas não dei. Primeiro porque não sabia aonde ia dar aquela papinha, segundo que fiquei em dúvida se estava boa fora da geladeira por algumas horas.
Não acho legal essa coisa de sair da rotina da alimentação, um dia comer papinha, no outro só leite materno. Isso deve confundir a criança.
Conversando com uma amiga, que é homeopata e hiper natureba, ela me perguntou porque que eu não uso as papinhas prontas Nestlé, quando não estou em casa. Eu disse a ela que não quero dar essas porcarias industrializadas para a Ana, me recuso. Ela me disse que pensava da mesma forma, até ver sua cunhada usando com sua sobrinha. Ela resolveu pesquisar a composição das papinhas e me disse que elas não tem conservantes, são pausterizadas. Num caso de emergência, em que se está na rua, é uma solução, melhor que alimentar com papinhas caseiras sem estar refrigeradas.
Vou analisar o assunto e pedir a opinião do pediatra.
Eu não tenho nenhuma pressa que a Ana experimente certos alimentos industrializados. Não pretendo dar biscoitos, chocolate, refrigerante, sorvete tão cedo. Um dia ela vai experimentar, mas não agora.
Meu pai e minha sogra são doidos para colocar açúcar e refrigerante na chupeta, além de dá-la um pouco de sorvete. Não deixo mesmo. Na idade dela, o açúcar das frutas já é o suficiente. Quero que ela se habitue com alimentos saudáveis e naturais, as porcarias, serão apresentadas de qualquer maneira nas festas e com os amigos.
Eu gostaria muito que as mães com experiência em papinhas me deem suas opiniões sobre alimentar um bebê na rua.

sábado, 1 de janeiro de 2011

6 meses e chegada de 2011


Hoje, Ana faz 6 meses. Não dá pra acreditar, um dia desses ela nasceu, eu preciso curtir tudo ao máximo, porque o tempo está passando entre os meus dedos. De uns dias pra cá, Ana se desenvolveu muito. Vira toda hora de bruços; ameaça ficar de quatro pra engatinhar; fica sentada sozinha por alguns segundos; mostra a língua; dá gritinhos; e agora deu pra jogar beijinhos.
Nos últimos dias, não pode me ver que resmunga e hoje, não quis dormir no meu colo com a chupeta, queria que eu desse o peito, dei-a para o Antonio e ela dormiu. Cheguei a conclusão que ela espera mamar quando quer dormir. Tenho que tirar esse hábito que eu sou responsável, mas tudo sem traumas.
Olho para a Ana e a acho grandona e mais gordinha, mas também, está comendo (e mamando) muito bem.
Em toda passagem de ano, gosto de preparar uma mesa com muitas comilanças, arrumar a casa e passar a virada na igreja, agradecendo a Deus pelo ano que passou. Esse ano, claro, tudo foi especial. A minha preocupação era a rotina de sono da Ana, mas deu tudo certo. Fomos à igreja, ela dormiu no meu colo e mesmo com estouros de fogos e cumprimentos, seguiu com o sono. Só acordou hoje às 8 da manhã. Passei o dia com dor de cabeça, não deu pra curtir muito como eu gostaria, mas valeu. Foi muito bom passar a virada de ano com a Ana no colo e orando por ela.
 
A Túnica da Ana