quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dia denso (talvez a última consulta)

Hoje eu acordei péssima, desanimada e ansiosa. Foi dia de consulta na GO. Confesso que não aguento mais, não tenho sentido nada e já sabia que a médica ia marcar mais uma consulta para a próxima semana. Então, estava decidida e pedir que marcasse uma cesárea. Acho que foi a primeira vez que fui a uma consulta desanimada. Pedi muito a Deus que somente fosse feita a vontade Dele, porque eu mesma não sabia se estava tomando a decisão certa ou não.
Cheguei na consulta e falei logo que queria marcar, ela sorriu e disse: "Ahhh, desistiu, né?!" Resolveu fazer o exame de toque e, dependendo de como estava o útero, marcaria ou não. Segundo ela, eu estou prestes a entrar em trabalho de parto, falta pouquissimo e que valeria esperar. Eu tive mais confiança na médica quando ela me falou o seguinte: "Vale a pena esperar, a não ser que você não queira mais o parto normal. Pra mim, é melhor marcar a cesárea, marcamos pra amanhã de manhã. Mas pra você e para o bebê, é melhor o parto normal." Essas palavras me fizeram ver o quanto ela é profissional. Eu sei da quantidade de mulheres grávidas que vão ao seu consultório, da loucura que é aquilo lá, mas mesmo assim, ela visou a minha segurança e a do bebê.
Disse ainda que, pela sua experiência, de domingo não deve passar. Se eu chegar até semana que vem (quando completo 41 semanas), aí sim vou fazer a cesárea. Ai, só de pensar que posso esperar mais uma semana, dá um grande desânimo. Racionalmente eu sei que ela está coberta de razão, a minha petição por uma cesárea era só pra acabar com a minha ansiedade e mais nada.
Não tenho do que reclamar, tive uma gestação tranquila, minha pressão foi normal desde o início, só engordei o necessário, não inchei nada e, curiosamente, consigo sentar com as pernas pra cima, cruzar as pernas e sentar na posição de lótus. Além disso, minha bebê se desenvolveu muito bem e continua mexendo sempre.

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Saí da consulta, fiz um lanchinho rápido com minha mãe e fui ao supermercado comprar algumas coisas que faltavam. O supermercado estava lotado e eu sem paciência. Ao chegar em casa, recebo um recado do meu trabalho que me deixou extremamente preocupada.
Eita diazinho denso.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Frases engraçadas e outras nem tanto que se ouve na gravidez

Além de toda emoção e descobertas durante a gravidez, uma coisa não podia passar em branco: as frases que nós, grávidas, temos que ouvir ao longo dos nove meses. Umas são comuns a maioria das grávidas, outras, são particulares, engraçadas, fofas ou irritantes. Aí vão algumas delas que eu tive que ouvir:
As mais comuns:
-"Quantos meses?"
-"É menino ou menina?"
-"Qual o nome?"
Essas foram as mais perguntadas, o que é normalíssimo.

AS CURIOSAS E ENGRAÇADAS:
-"Sua barriga é de menino"
-"Você tem certeza que é menina? Eu nunca erro, heim, isso é barriga de menino."
-(com barriga de 7,8 meses) "Você está grávida?" Aí, eu respondia: "Não, engoli uma melancia." (Essa foi feita muitas vezes pelos meus alunos engraçadinhos)
_Eu, com nove meses, tentando entrar pela frente de um ônibus, mas o motorista não abriu a porta. Até que ele falou: "Da próxima vez, avisa que está grávida." (Essa, até o cobrador riu)
- (Com nove meses) "Você já sabe o sexo?"
- "Essa gestação não está passando da hora não?!" Minha resposta: "É que a minha gestação é de elefante, dura 22 meses."

AS ELOGIOSAS:
- "Sua barriga está linda."
-"Você não engordou nada"
-"Como você consegue cruzar as pernas com nove meses?"
-"O seu bebê vai ser lindo"
-"Posso passar a mão na sua barriga?"

AS INFELIZES:
-"Sua barriga está muito pequena. Você não está perdendo líquido?"
-"Você não tem cara de mãe."
-"Você está tão magra e não tem barriga."
-"Deve estar esperando menino. Menino que deixa a mãe com essa cara de sofrida."
-"Você tem 36 anos. Sua gravidez não é de risco não?!"
-"Tem certeza que vai continuar com seus gatos?"

SOBRE O PARTO:
-"Você é corajosa de querer parto normal"
-"Você é doida."
-"Você é doida de tentar parto normal nessa idade."
-"No parto normal, o bebê sai pela perereca" (Essa foi da obstetra)
-"Você não tem cara que tem coragem de fazer parto normal."

Eu sei que tiveram várias outras. Eu deveria ter andando com um caderninho e anotado tudo, porque dá um livro.
Nenhuma dessas me impressionou ou me chateou por longo período. Graças a Deus, busquei muitas informações ao longo da gravidez que não me permitiram ficar encucada com alguma dessas pérolas.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Falha minha

Várias pessoas não conseguiram comentar no último post. Peço desculpas, estou 'tentando' resolver o problema. Sou meio tapada com configurações. De qualquer forma, agradeço os comentários fofos no outro post.

domingo, 27 de junho de 2010

(Quase) Um resumo da gravidez

9 meses


7 meses


5 meses


2meses

Esses nove meses foram os mais incríveis da minha vida. Uma experiência fascinante, que movimentou minha vida por completo.
Eu diria que a gravidez pode ser resumida e uma única palavra: PACIÊNCIA. E essa paciência vem pelo fato de termos que esperar. A gravidez é uma longa espera por tudo: a espera do positivo; a espera da barriga crescer; a espera dos enjoos acabarem; a espera da próxima ultra e da próxima consulta; a espera de saber o sexo do bebê; a espera da chegada dos móveis; e, a mais longa das esperas, do bebê nascer.
Cada fase foi um momento peculiar, com sensações, cheiros, sentimentos, sons diferentes. Sim, cada trimestre vai ficar marcado por isso tudo.
Antes de escrever sobre essas fases, eu preciso mencionar como tudo começou.
Eu pretendia engravidar nesse ano de 2010, mais precisamente em março, para que o bebê nascesse em dezembro e eu emendasse férias, licença e ficasse um ano certinho em casa. Além disso, eu tinha certeza que teria dificuldades pra engravidar. Então, comecei a me preparar no meio do ano passado, pra que em março eu ficasse grávida. Quando chegou final de outubro, percebi o atraso menstrual de dois dias e, por curiosidade, resolvi comprar um teste de gravidez, até porque, nunca tinha visto um. Mas eu tinha certeza que daria negativo. Quando vi as duas listras, não acreditei e comecei a chorar, foi um baita susto. Antonio também ficou muito assustado. Resolvi comprar outro teste e o resultado foi o mesmo. Fiz o exame de sangue pra confirmar e, novamente, positivo. A partir daquele momento, era encarar a nova fase e ficar feliz. Dar uma movimentada na vida e se preparar pra ter um bebê.
O meu primeiro trimestre foi complicado. Período de muito calor e muitos enjoos. Eu enjoava com os cheiros, com os sabores, vivia com o estômago embrulhado. Acordar era complicado, porque tinha que encarar o mal estar. Eu emagreci uns 3 quilos no inicio da gravidez. As pessoas me olhavam com dó, porque sequei e nada de barriga. Ao invés de aparecer uma barriga, ela sumia.
O segundo trimestre foi ótimo, como já tinham me falado. Foi a fase de curtir a gravidez. Os enjoos passaram, a barriga começou a despontar timidamente. Foi o momento de descobrir o sexo do bebê. Foi difícil, porque na primeira ultra que fiz para saber o sexo, o bebê estava com as pernas cruzadas e nada a fazia descruzar. Foi então que, minha amiga Isabela me orientou para que eu fizesse uma outra ultra particular no curso de ultrassom que ela estudava. Fiquei a manhã toda esperando ser atendida, mas na expectativa. Quando a médica mostrou o sexo, fiquei congelada: era uma menina. Na verdade, eu e Antonio tínhamos o palpite de que seria um menino. Mas lá estava a Ana. Esse também foi o período gostoso de preparar o quartinho e comprar o enxoval.
O terceiro trimestre foi o mais esperado. Tantas coisas iam acontecer: a mudança temporária para Campo Grande, o curso de gestante, o ápice da barriga e, é claro, o nascimento do bebê. Tirando o último acontecimento, os outros já foram e agora, só fico esperando, esperando e esperando ela chegar. Esse está sendo o período em que quase todas as minhas roupas, mesmo as mais largas, não cabem mais; em que eu tenho desejos e, por isso, como muito; das azias insuportáveis; da disposição pra fazer tudo; das mexidas intensas da Ana; das dores na lombar; e dos xixis constantes.
O pior da gravidez? os enjoos. O melhor? sentir o bebê mexer. Mas, tenho por mim, que o melhor, melhor mesmo ainda está por vir. E esse eu estou esperando com toda a paciência que aprendi a ter nesses nove meses.







sábado, 26 de junho de 2010

As eternas 39 semanas

Eu nem sei o que dizer, pois não ponho mais expectativas. Pela primeira ultra, minha DPP é segunda-feira, pela GO, minha DPP é para quinta-feira. Estou tentando relaxar e aproveitar os últimos dias antes de ser mãe na prática. Durmo, fico de bobeira, passeio... Depois, não sei como será. Percebo alguns sinais no meu corpo de que a hora está chegando, mas a que horas será a hora?
Ontem, entrei em contato com o meu corretor do plano de saúde para incluí-la no plano ou fazer outro melhor. Quando vi o preço, tive mais certeza de que é melhor ter um filho apenas. Isso porque não tenho noção de preço de escola e material escolar. Quero dá-la o melhor, tanto material como emocional. Não transformá-la numa menina mimada e cheia de vontades, mas alguém segura e consciente de como as coisas acontecem.
Vou dormir agora, aproveitar o descanso (mais ou menos) pleno que ainda me resta.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Consulta semanal

Hoje fui a mais uma consulta semanal. Pressão normal, batimentos fetais normais e a bebê deu uma pequena descida, só isso, mais nada. Essa manhã, pensei que teria novidades, senti muitas cólicas, mas depois passaram. Fico assim, qualquer sinalzinho, observo e torço pra ser a hora. Segundo a GO, ainda dá tempo de mais uma consulta, semana que vem. Minha mãe deu o palpite que de sábado não passa. Mas não sei...
A questão é que está chegando perto, estou ansiosa e tenho que aproveitar esses últimos dias pra desencanar e dormir e ficar de pernas para o ar.
Eu parei pra pensar: se eu seguir meu plano de ter somente a Ana, a próxima gravidez que vou curtir na família é a minha irmã (que nem pensa em ter filhos) e da própria Ana. Ou seja, tenho que aproveitar o máximo a minha própria gravidez.
Hoje comprei aqueles pequenos objetos que resisti até agora, bombinha de tirar leite, aspirador nasal e absorvente para os seios. Ahhh, e tenho que arrumar minha mala.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Já nasceu?

Tenho recebido ligações de pessoas me perguntando se a Ana já nasceu. Eita, angústia! Encontrei com alguns conhecidos que já não via a algum tempo que pensavam que ela nasceria só em agosto, outros perguntavam se eu já sabia o sexo do bebê. Alôoouuu???? Morro de rir desses comentários...
Ontem, senti contrações, fiquei monitorando-as. No início, eram de 15 em 15 minutos, depois ficaram inconstantes. A noite, senti de novo, achei que hoje teria novidades. Mas nada, acordei mega disposta, limpei o quintal, fiz minhas unhas e depois me deu uma preguiça...
Estava lendo na internet que o bebê da Sheila Carvalho, que estava com o mesmo tempo gestacional que eu, nasceu hoje. Aí, veio a sensação: poxa, a dela já nasceu e a minha não.
Bom, vou relaxar. Mas o que me intriga é que a Ana mexe demaaaisssss. Ontem, parecia que ela queria sair rasgando a barriga, igual em filme de ficção científica. Eu e Antonio ficamos assustados com os movimentos dela.
Nasce, Ana, nasce.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cantinho da Ana improvisado e visita à GO











Apesar de toda fofura do quartinho da Ana, ela (e eu) não poderá usufruir nas primeiras semanas de nascida.
Como tive que vir para o Rio, pra perto da minha mãe, do trabalho e da maternidade, o quartinho em Maricá só será usado quando voltarmos pra casa. Isso deve ocorrer um mês depois dela nascer.
Por isso, resolvemos improvisar um cantinho para a chegada da Ana. Trouxemos a banheira e compramos um berço desmontável que vai ser muito útil nas várias viagens que ela fará ao longo dos primeiros anos de Maricá ao Rio. Escolhemos o berço desmontável porque depois servirá de cercadinho.
Ontem, eu e Antonio montamos e limpamos o berço, além da banheira. Peguei uma mesinha de centro da sala, forrei com plástico e coloquei os itens de higiene dela. Quanto as roupinhas, dobramos todas dentro de uma caixa de plástico. Bom, agora não falta nada, quer dizer, falta siiimmm, a principal: a Ana.

Visita à GO
Hoje, fui à visita semanal, cheia de perguntas, mas não fiz quase nenhumas. Fui atendida com atraso de três horas e a consulta foi bem rápida. O curioso dessa visita foi que perdi 200 gramas. Acho que foi pelo fato de estar sem carro e ter que andar de ônibus e a pé. Minha pressão está normalissima, a Ana está muito bem, com o coração a toda. Segundo a médica, ela não pensa sair daqui de dentro tão cedo. Disse pra mim que, obviamente, não deixará chegar à 42 semanas. Menos mal, pelo menos sei que antes de dezembro ela nasce...rs
Depois de saber que ainda vai demorar, resolvi desbundar, andei muito pelo calçadão com minha mãe, comprei algumas bobagenzinhas que ainda faltavam e depois comi um mega lanche no Mc Donalds. Resolvi que vou assistir vários filmes, ler livros e revistas, todos onde não se fale em gravidez, senão eu piro. Tenho que manter a minha cabeça ocupada com outras coisas, pra que não morra de ansiedade.
Aliás, quem tiver alguma reuniãozinha, festinha, evento, pode me chamar que eu vou.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Susto e expectativa

Ontem, fiquei sozinha em casa e resolvi ir à casa da minha mãe, lá pelo menos tem gente e TV a cabo. A noite vim pra casa, mas estava irritadíssima, não sei porque. Essa coisa de ir ao banheiro de cinco em cinco minutos me irrita, além de dores na bexiga que comecei a sentir, acho que a Ana encontrou a posição certa. Tive uma noite desconfortável e irritada. Dormi tranquilo e de madrugada comecei a sentir umas cólicas, fiquei tranquila, na expectativa, será??!!! Levantei e fiquei andando de um lado para o outro, naveguei na internet e depois as cólicas foram embora e resolvi dormir mais. A minha única preocupação era entrar em trabalho de parto em dia de jogo do Brasil, ia ser complicado. Bom, ainda não foi dessa vez, a Ana continua mexendo muito, se estica toda na minha barriga. Isso é delicioso.

domingo, 13 de junho de 2010

Considerações gerais de uma barriga


Impressionante como uma barriga de grávida tem poder. O mundo ao seu redor se transforma de maneira formidável. Os olhares são diferentes, o tratamento das pessoas se modifica, as impressões são transformadas.
Desde que informei minha gravidez para os amigos e colegas de trabalho, fui cercada de carinho, atenção, era como se me sentassem numa poltrona bem macia e dissessem: "Fica aí gerando o bebê que vamos cuidar de você". Aí, eu lembro da letra de uma música que diz: "Eu vi a mulher preparando outra pessoa e o tempo parou para eu olhar para aquela barriga". Apesar dos pesares, da falta de gentilezas, de ódio e maldades no mundo, o ser humano ainda celebra a formação de um outro ser humano. É como se respeitassem mais uma pessoa que ainda vai chegar, é como se depositassem algum tipo de esperança naquele ser que está sendo formado.
Por isso, não me importo quando me perguntam cem vezes se é menino ou menina, qual será o nome, quando nascerá; não me incomodo quando colocam a mão na minha barriga; quando ignoram a minha existência e falam apenas com o bebê. Porque vejo que é a celebração do milagre da vida que está chegando, é o mundo se conectando com mais um ser humano que vai chegar.
Deus me deu essa mega responsabilidade de criar essa criança. Ele providenciou tudo para que ela chegasse agora. Logo, eu não a criarei para o mundo, mas para Deus, assim como fez a mãe de Samuel, a Ana. Criar para o mundo é muito mais fácil, porque o mundo abraça aqueles que chegam, mas criar para Deus é mais difícil, porém mais seguro e pleno.
Eu agradeço o carinho de todos que celebraram a formação da Ana: minhas amigas, parentes, colegas de trabalho, alunos... Como fui paparicada, contemplada, querida... Eu nunca ia imaginar que a gravidez proporcionaria esse amor nas pessoas.
Tem pessoas que dizem pra mim que não vejam a hora de ver o rostinho da Ana. Ou seja, essa não é uma ansiedade só minha, de mãe, mas dos semelhantes dela, de outros membros da espécie. Isso também faz parte do milagre da vida.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dia turbinado (licença maternidade)


Hoje fui resolver minha vida burocrática, sabia que em algum momento isso ia chegar e que não ia ser molezinha. Primeiro, pegar o pedido com a médica, depois os documentos nas duas escolas e aí, vem a pior parte, ir ao centro do Rio, nas duas perícias (estado e municipio do Rio) pegar a licença. Encontrei com meu pai no ponto de ônibus, fui a viagem toda com a bexiga cheia, desesperada pra fazer xixi e ainda pegamos engarrafamento. Cheguei no prédio da prefeitura suplicando por um banheiro (Que alívio!). A perícia da prefeitura é tranquila, organizada, fui logo atendida. O negócio pegou quando partimos para a do estado. Na verdade, eu já imaginava que eu ia me estressar com alguma coisa, pois a parte administrativa do estado do Rio de Janeiro é muuuito bagunçada.
Chegamos à biometria do estado e a mulher disse que eu não podia ser atendida ali porque meu endereço era de Maricá, eu tinha que partir para Niterói (outra cidade). Lá fui eu, atravessei a ponte e andeeeeiiii muito pra achar a rua da perícia. Chegamos, um prédio caindo aos pedaços, não estava cheio. A atendente olhou pra mim e disse: querida, eu sei que você tem prioridade, mas VOCÊ NÃO SERÁ ATENDIDA HOJE, não tem médico na parte da tarde. Quando eu ouvi essa frase, parecia que era uma pegadinha de mau gosto, eu danei a chorar, de soluçar. A atendente saiu do guichê pra me acalmar e procurou saber se a médica ainda estava no local. ESTAVA. Então, pegou todos os meus documentos e pediu à médica que me atendesse. Ou seja, a médica estava no loca, ia atender alguns que estavam ali e depois ia embora. Eu teria que voltar outro dia, andar horrores, pra ela preencher um papel que não demorou 5 minutos. É complicado ser brasileira, funcionária do estado do Rio de Janeiro e outras coisas, que é melhor não comentar...
Ainda bem que o tempo que ficarei em casa valerá a pena.
Enquanto isso tudo acontecia eu tive várias contrações de Braxton e a Ana mexia demais, parecia que estava estressada junto comigo.

Imagem:www.vidadelouco.com

sábado, 5 de junho de 2010

O quarto da Ana




O quartinho da Ana já está pronto desde março, mas sempre faltam algumas coisinhas. Não é que eu seja afobada, mas como eu teria que vir para o Rio e deixar tudo prontinho, antecipei a compra dos móveis e reforma do quarto que, por sinal, ficou liiiindo. Eu e Antonio costumamos dizer que é o cômodo mais bonito da casa, dá vontade de ficar lá. Faltava colocar a cortina e pôr duas prateleiras.

Fomos à Maricá só pra isso. Eu, com um baita barrigão, pegando vários ônibus só pra ajeitar o quartinho. Mas valeu a pena, ficou lindo. No início, pensei em móveis da cor mogno, o quarto em tom de amarelo, pra sair da coisa óbvia de rosinha e branquinho, mas acabou que ficou 'óbvio' mesmo, móveis branquinhos, com tudo rosinha. Mas amei, está fofo, parece quarto de princesa.
Tiramos várias fotos, não é nenhuma Nikon, só tinhamos a câmera do celular na hora.

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Ontem foi minha ultra (acho que a última), a Ana já está com 3.107 g e na posição para nascer. O médico ainda me mostrou ela sugando o líquido amniótico, achei muito fofo ela fazendo biquinho, beicinho igual do pai. Graças a Deus está tudo bem com a minha bebê, agora é esperar, esperar e esperar...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Dia de consulta


Eu adoooro dia de consulta na GO, ficava esperando o mês inteiro pela próxima consulta. A de ontem foi especial porque eu sabia que não teria uma próxima pra daqui a um mês, seria menos que isso. Eu já entrei no consultório falando pra ela que estou ansiosa e com medo do parto normal. E ela, muito calma perguntou qual era o meu medo. Eu disse que não era por mim, mas pelo bebê: de não ter passagem, dela demorar a nascer, do cordão enrolar no pescoço... E ela me acalmou bastante, disse que isso não acontece com frequência, quantos partos ocorrem e quantos bebês morrem? Ainda disse que minha gestação foi mega tranquila, eu fiz vários exames, não tinha porque me preocupar. Que o parto normal é o 'normal', uma cesária é em casos específicos, não deve ser o normal porque é uma cirurgia e os riscos são maiores. Bom, se ela que faz isso todo dia disse que é, é porque é.
Realmente, eu não tenho do que reclamar da minha gestação, engordei 10 kg até agora, não inchei, minha pressão é normal e me sinto super bem, tirando o mal estar que toda grávida sente de vez em quando, como dores de coluna, azia, essas coisas. Segundo a GO, depois da consulta, eu estou pronta para o parto normal, é só esperar. E pediu uma ultra pra eu ver minha Aninha. Fiquei super feliz porque consegui marcar pra amanhã.
Ah, e minha próxima consulta seria semana que vem, mas ela disse que eu estou muito bem e marcou pra daqui a 15 dias. Já peguei meu pedido de licença maternidade, espero que dê tudo certo. Só trabalho até semana que vem. Ufa!
Deixo uma foto da barrigona quando estava com 7 meses. (O maridão ainda não tirou uma foto da barriga recente)
 
A Túnica da Ana