sábado, 31 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011

Foi ontem que escrevi a retrospectiva de 2010. Eita tempinho rápido...
Esse ano foi de muitas coisas boas. Ana completou um aninho, está se desenvolvendo muito bem, cada dia é uma emoção.
Consegui me mudar para perto do trabalho e dos meus pais, apesar de ter que ter deixado minha sogra distante, mas quem sabe em 2012 ela não venha morar perto de nós, cheia de saude.
E a maior das emoções: a gravidez do Ian. Meu filhotinho que eu nem sonhava em ter e cá está ele, prestes a nascer. Nunca ia imaginar que terminaria esse ano grávida.
Voltei a trabalhar, depois de uma longa licença. E ano que vem, novamente em casa, curtindo o papel de ser mãe em tempo integral. Que venha 2012, abençoado por Deus.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ampliando o vocabulário

O vocabulário da Ana está aumentando. Não só o vocabulário, mas a comunicação via gestos também. Cada vez mais ela se faz entender e as pessoas ficam impressionadas como eu consigo entender o que ela fala. Mas é claro, convivo o dia inteiro, tenho que saber. Mas de todas as palavras que ela já incluiu no vocabulário, mais linda e emocionante é MÃE. É mãe pra lá, é mãe pra cá... Quando tem um sonho ruim, acorda chorando e chamando por mim. Quando está brincando e me perde de vista, me procura chamando 'mãããe". Amo isso. A grande paixão dela são os gatos. Acorda já chamando miau. Tem a capacidade de confundir um passarinho no desenho com um 'miau' e eu costumo brincar que o passarinho não deve gostar nada de ser confundido com um gato. A maior diversão da Ana é brincar com os gatos e cachorros, abraça, pega, aperta e morre de rir. Temos que ficar vigiando e lembrando o tempo todo que nos bichinhos só se faz carinho.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Uma cena no shopping


Hoje fui ao shopping e vi uma cena: Uma mulher com uma garotinha de um ano e alguns meses que usava uma mochilinha de leãozinho com um rabinho, quando a menininha tentava fugir, a mãe segurava o rabinho para ela não escapar, essa mãe estava grávida, com cara de cansada que estava prestes a parir. Pois é, essa mulher era eu e essa criança era a Ana. Algumas pessoas olhavam pra mim com cara de espanto, como se eu fosse um ET. Eu comprei esse leãozinho para reforçar a segurança da Ana, tenho pavor dela sumir no meio de uma multidão. Mas como o rabo do leão é para manter a criança por perto, acho que as pessoas comparam com uma coleira de cachorro. O fecho fica preso no peito da criança, em alguns momentos, Ana tentava fugir e esticava o rabo do leão, o fecho subia para o pescoço, algumas pessoas olhavam e comentavam: "Olha o pescoço da criança". Ai, parecia que eu estava maltratando ela ou fazendo algo demais. Mas não estava e não estou! Prefiro segurá-la com a mochilinha a perdê-la num shopping lotado. Falem o que quiserem. Percebo que quem fala não tem perfil que tem filhos me olham com ar de desaprovação, mas as pessoas com crianças pequenas olhavam para a Ana com aquela mochila e comentavam: "precisamos de uma dessa". Outras pessoas achavam graça. Quem é mãe de criança pequena sabe o que é sair com uma criança pequena e sabe a eficácia da mochilinha com rabinho. E quer saber, o que que tem se lembrar de um cachorrinho numa guia, eles são tão fofos e preciosos para seus donos como as crianças.Outro ponto desse post é sobre eu estar com uma barriga enorme com cara de que estou quase parindo e quando saio com a Ana as pessoas me olham espantadas ou com cara de que estão pensando: "louca, coitada". Segundo uma amiga que engravidou quando o seu pequeno estava com seis meses, depois que nasce é ainda pior, as pessoas fazem comentários infelizes pelo fato de você estar com dois bebês de quase a mesma idade. Mas nada disso me chateia, estou muito feliz com meus filhos.
Uma foto do leãozinho-mochila-cinto-guia

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ida à pediatra

Ana tem consulta todo mês com a pediatra. Todas as crianças a partir de um ano passam a ir de dois em dois ou de três em três meses. Mas a pediatra da Ana acha importante continuar mensalmente. O problema é que a pediatra dela fica em outra cidade, são uns 60 km de viagem. Eu não vejo necessidade dela ir todo mês. Mês passado, ela não foi, desmarquei porque eu não estava me sentindo bem. A questão é que a pediatra da Ana é muito boa, dificil acertar de novo. Fiquei pensando como seria com o nascimento do Ian, ter que levar dois. Meu pai deu a ideia de no primeiro mês irmos de taxi, já que eu não poderei dirigir (haja grana). Nessa última consulta, Ana presenteou a médica com um kit de viagem e um buquê de flores. A médica aproveitou pra saber como eu faria com duas crianças e me indicou uma médica mais próxima, não é em Campo Grande, mas fica na Barra, mais perto que Niterói. Vou procurá-la e ver como será. Ana está ótima, engordou bem, está com 10,025g e cresceu 3 centimetros. Está comendo bem e se desenvolvendo . Aproveitei pra pedir o atestado pra natação. O problema agora é conseguir matriculá-la. Como vou acompanhá-la nas aulas, no final da gestação?
Mudando de assunto. Conversando com colegas do trabalho que tem filhos, resolvi comprar uma caminha pra Ana ao invés de colocá-la no berço desmontável.

domingo, 4 de dezembro de 2011

1 ano e cinco meses

Um dia desses, estava numa livraria e o atendente da loja, todo orgulhoso, puxou a foto da filha que acabou de fazer um aninho. Na foto, ela tinha 10 meses, mas ele disse que de 10 meses para um ano, ela não tinha mudado tanto. E eu falei pra ele que aguardasse que ia ver o salto a partir de agora. É impressionante como a criança muda de um ano completo para os meses seguintes. Todo dia Ana vem com uma novidade. Às vezes, subestimamos e quando vamos ver, pimba, ela vem com uma nova. É de assustar.As novas da Ana:
- Ela fala algumas palavras: bó (vó); bô (vô); pai; pão; li (Magali, a cachorra); miau (gato); au au (cachorro); cocó (galinha e tudo que voa); xixi; cocô; papá (comida); mãe (essa sou eu, mas é tão raro ouvir como a passagem do cometa Halley pela Terra). Existem outras palavras, mas não lembro no momento.
_ Aprendeu a subir e descer do sofá.
_Abre o trinco do portãozinho que dá acesso à piscina. Um dia desses, a peguei debruçada na beira da piscina. O pai já providenciou um cadeado.
-Imita tudo que fazemos, principalmente a mãe. Quer escovar os dentes comigo, quando tiro a maquiagem, ela pega um algodão e passa no rosto também; se estou me maquiando, ela quer o lápis pra passar e passa perto do olho e fecha os olhos (muuuito engraçado); entra no carrinho dela com a boneca e finge que está dirigindo (como faço com ela quando saimos);
pega bolsa ou sacola, põe no braço e dá tchau e se dirige à porta. Pega o desodorante do pai e põe embaixo do braço, só não entende porque com ela não sai nada (kkkk).
- Liga os aparelhos. Um dia desses, ligou todos os rádios do meu pai. E meu
pai disse que ela sabe ligar os rádios, mas avó até hoje não aprendeu.
- Ama gatos e cachorros, gosta de alisá-los, apertá-los e batê-los. Minha gata Dorinha, que mora com minha mãe, sofre com ela. Eu tenho que ficar de olho pra ela não maltratar os bichinhos. Um dia desses, se agarrou com minha cachorra e cairam as duas no chão, uma em cima da outra.
-Ama o quintal, ainda mais quando rola água da mangueira e cachorros soltos.
-Volta e meia, algum garotinho de 2, 3 anos cisma com ela na rua e quer fazer carinho, emprestar brinquedo e chegar bem perto dela. A reação da Ana é muito engraçada, ela põe as mãos pra trás e abaixa a cabeça, não permitindo que os meninos se aproximem.
- Os cabelos estão mais cheios e compridos (mais compridos que os meus) e cada vez mais difícieis de serem penteados, porque ela não deixa, prefere o estilo 'novos baianos'
-Ama bonecas, puxa-as pelos cabelos e vai arrastando. Dá mamadeira, dá banho e põe no carrinho e sai empurrando pela casa.
Está muito manhosa e chorona, como se prevesse qua algo de novo vai acontecer.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O susto e a mão de Deus

Toda vez que Ana está dormindo, vou ao berço dela e oro, peço a Deus para protegê-la e guardá-la. E hoje, eu vi a mão de Deus agindo na vida dela. Fui ao shopping pagar uma conta, chamei minha mãe pra ir comigo e com a Ana. Ao invés de ir de carro, resolvi ir de taxi. Na confusão pra entrar no taxi, não lembro de ter fechado a porta (eu nunca fecho a porta). Coloquei a Ana no meu colo e sempre a deixo solta no meu colo. Mas dessa vez, resolvi passar meu braço pelo corpo dela, como se fosse um cinto de segurança. Com o outro braço, eu guardava algumas coisas na minha bolsa. De repente, minha mãe olha para o meu lado e diz: "Ué, a porta está aberta?" A porta do taxi abriu em movimento e Ana segurava a maçaneta da janela. Ou seja, se eu não estivesse segurando-a, ela cairia do carro. Só de pensar nessa possibilidade, me dá um misto de desespero e tristeza. Graças a Deus nada aconteceu.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A hora do banho, uma hora tão feliz


O banho aqui tem sido uma diversão. Normalmente, tomamos banho juntas. Entramos no box, detalhe que Ana entra sozinha e me espera, enquanto vou pegando a toalha. Ela sempre leva um brinquedo com ela, às vezes, um bicho de pelúcia ou boneca de pano. Aí, prontamente, eu troco pelo cascão de borracha...hehehe
Enquanto eu tomo banho, ela fica brincando no box. Depois, começo lavando os cabelos (o que ela detesta) e depois passo para o restante do corpo. A parte mais legal pra mim é quando vou lavar os pés dela. Eu a peço pra me dar o pé e ela se apoia em mim e dá um pé, depois eu peço o outro e ela se equilibra e me dá o outro, uma graça. Enquanto toma banho, Ana dá banho no boneca, molha a parede com a mangueira, molha a mamãe e morre de rir. Eu me seco primeiro (tem que ser rápido, antes que ela apronte alguma, depois a seco e saio para arrumá-la.
A Ana se diverte tomando banho comigo e eu com ela.
Ps: Não reparem na foto de cara lavada, estou horrorosa.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Visita à escola e outras coisas

Quarta-feira, fui visitar uma das escolas que escolhi para matricular a Ana. A escola tem uma mega estrutura, com várias atividades para as crianças. Dá pra ficar empolgada com tanto 'luxo'. Conversei com a coordenadora pedagógica, apesar de não achar que fez tanta diferença, a não ser a parte da quantidade de alunos na classe. O que gostaria de saber é a qualidade das professoras e estagiárias. Parece absurdo o que estou considerando, mas isso realmente me preocupa. Não quero uma pos graduada em educação infantil, mas o local de formação delas me interessa muito. Bom, se Ana estudar lá mesmo, terei uma entrevista com as professoras, aí eu fico sabendo. Antonio quer conhecer a escola também. O preço é caro, mas acho que pela estrutura da escola está valendo. Tem uma outra, mais simples pra visitar, mas que tem ótimas referências. Quanto a colocá-la na escola, pretendia colocá-la em março, por causa do nascimento do Ian, mas, conversando com minha terapeuta, ela me aconselhou a esperar pelo menos uns seis meses após o nascimento dele, porque será um baque grande para a Ana. Ela já tem dado sinais de que vai perder o trono único, eu tenho conversado com ela, dizendo que o bebê vai chegar, mas que ela será sempre a primeira filha e neta e o amor do papai e da mamãe será o mesmo para ela e o bebê.
Ana está a cada dia mais independente e me surpreende. Acho que não vai fazer certas coisas e quando vou ver, já fez. Toda vez que ligo o microondas, ela fica de longe olhando, mas o aparelho fica no alto. Eu comentei com meu marido que daqui a algum tempo ela ia alcançar e mexer. No dia seguinte, ouvi o microondas funcionando, levei um susto. Ela apertou o botão ligar. Ela me observa em tudo que eu faço, principalmente no banheiro. Se estou tirando a maquiagem, ela quer imitar. Dou um pedacinho de algodão e ela fica passando no rosto, muito fofa.Se vou escovar os dentes, ela pede a escova dela pra escovar também. Mas o que a fascina mesmo é o vaso sanitário. Observa quando vou fazer xixi e pega o papel higiênico pra me secar. Um dia desses, eu peguei um pedacinho de papel e passei nela pra ela saber como funciona. Se ouve o barulho da descarga, fala 'xixi'. O interessante é que ela tem avisado quando faz cocô ou xixi. Quando faz cocô, passa a mão no bumbum e avisa que fez. Quando faz xixi, põe a mão na frente e diz que fez xixi. Um dia desses, a coloquei sentada no vaso, mas o vaso quase a engoliu...kkkk. Vou providenciar o assento especifico. A avó deu um penico, mas acho que o negócio dela é experimentar o vaso mesmo.
Ultimamente, está muito grudada no pai, só fala papai, procura o pai de manhã, se o pai vai ao banheiro, ela fica sentada na porta esperando ele sair. Um grude só. Falar mamãe???? Nem pensar.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O primeiro castigo

Pois é, Ana passou pela primeira experiência do castigo. Ela está muito pirracenta e malcriada. Mesmo ainda sendo um bebê, Ana entende tudo que falamos e sabe como agir quando é contrariada. Joga objetos no chão, me bate, bate as mãos na parede e, um dia desses, me mordeu. Quando ela começa a fazer pirraça, eu a olho de um jeitinho especial e ela para na hora. Outras vezes, não, taca objetos longe, se joga no chão. Nessas horas, saio de perto, ignoro o show. Hoje, ela ganhou um pequeno panetone da avó, queria que eu abrisse na hora do almoço e eu lhe disse que o panetone ficaria para o lanche, que não podia comer naquela hora. Ana jogou o panetone no chão, contorceu o corpo, chutou o panetone. Eu guardei o panetone e dei uma garrafinha de água nova pra ela se distrair, logo ela esqueceu do panetone. Então, começou a jogar água no sofá, eu disse pra ela que não podia fazer aquilo, ela parou, daqui a pouco estava de novo, o pai interferiu, ela, então, resolveu jogar a manta que cobre o sofá no chão. O pai conversou com ela e pediu pra que colocasse a manta no lugar, ela fez pirraça, bateu e tudo mais. Eu resolvi interferir, abri uma cadeira de praia e disse que ficaria ali de castigo. Coloquei-a na cadeira e a ignoramos, esperei um minuto e fui conversar com ela, ela estendeu a mãozinha pra fazer carinho no meu rosto (muito fofa). Não houve mais pirraças durante o dia.
Não sei se fiz o certo, algumas pessoas acham que ela é muito nova e não entende o que está acontecendo, mas eu tenho certeza que está. Conheço cada olhar, cada gesto da minha filha. Confesso que tem horas que dá vontade de dar uns tapinhas na mão dela, mas não faço e nem quero fazer. Quero educá-la com paciência, conversa e equilibrio.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sobre a escola

Tenho várias novidades sobre a Ana, mas está dificil parar pra escrever aqui. Quando tento escrever, acontece algo que tenho que parar e deixar pra depois.
A minha grande preocupação agora é sobre colocar ou não Ana na escola, no inicio do ano letivo. Primeiro, a questão de ainda não ter desfraldado. Por mais que todas as mães digam que seus filhotes foram pra escola de fralda e que é super tranquilo, sinto-me insegura sobre isso. A outra questão é sobre o nascimento do Ian. Ela nascerá no início do ano letivo. Será muita coisa pra Ana de uma vez só: um novo bebê em casa, ela indo pra escola. Como vai ficar a cabecinha dela? Além disso, será complicado eu participar da adaptação. Tentarei colocá-la mais pra frente, talvez em março, ou abril, não sei. O problema é conseguir vaga. Ainda não fui na escola pretendida para conhecê-la. Apesar de ser professora, esse universo da educação infantil é totalmente novo. A minha única referência foi a minha experiência há trocentos anos atrás, quando entrei na escola. Então, preciso me inteirar, saber como funciona essa rotina.
Se alguém puder me ajudar com opiniões, experiências e afins sobre esse dilema, ajudará muito.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

E um furacão passou por aqui.

Semana passada foi brabo. Eu me senti mal, tive uma forte crise de ansiedade que nem os florais me acalmavam. Quando já estava melhor, Ana começou com febre. Me arrumei pra trabalhar, estava muuuito calor e ela estava quente demais. Eu, inocentemente, achei que o corpo quente dela era por causa do calor e nem liguei, deixei só de fralda e levei pra mnha mãe. Minha mãe pegou a menina e de cara percebeu que estava com febre. Como eu fui tão idiota de não perceber que minha filha estava com febre de 39º. Liguei para o trabalho e disse que não ia, corri para a emergência com a Ana. A pediatra passou Alivium e Dipirona quando viesse a febre. Caso não melhorasse, voltasse no dia seguinte pra fazer exames.
Dia seguinte, depois que cheguei do trabalho, Ana apresentou febre novamente. Voltei à emergência, preparada pra ficar até de madrugada no hospital, pois estava lotado e o resultado de exames demora. O médico que atendeu era carrancudo, criticou a prescrição da médica anterior, disse que não tinha necessidade de fazer exame de sangue, pois era muito recente, não ia dar nada. Examinou-a e constatou que, provavelmente são os nascimentos dos dentes molares. Mas vem cá...pediatra não acha que nascimento de dentes nada tem a ver com febres e diarreia? Pois é, esse é das antigas. Como ela estava melhor da febre, fiquei tranquila, mas não conformada. Ela tinha consulta na sexta com a pediatra. A pediatra examinou-a e achou que pode ser os dentes sim, pois a gengiva dela está muito inchada. Mas, passou exames de sangue, inclusive da dengue, além de urina. O resultado saiu hoje e já fui lá ver. Graças a Deus, tudo parece normal ( tem que mostrar a médica). A febre passou, mas Ana ficou resfriada e com um pouco de diarreia. Mas já está melhorando.
Eu nunca tinha visto a Ana daquele jeito, ela ficou, por esses dias, super estranha, manhosa, chorando à toa. Já me falaram que o nascimento dos dentes deixa exatamente assim. Eu desconhecia esses sintomas, pois a Ana nunca teve reação por causa dos dentes.
Além disso, Ana faz hoje 16 meses (1 ano e quatro meses) e, cada dia que passa, ela fica mais esperta. Todo dia me surpreendo com algo. Ela entende tudo que falamos com ela e tenta falar. Repete a última silaba das palavras que falamos. Ontem, ela falou vovó e mã (que sou eu) e agora, deu pra identificar os nenéns, sempre aponta e diz: 'ném". O que me preocupa é que cada vez mais que ficar constantemente com a chupeta na boca. Antes, era só pra dormir, mas agora quer ficar o dia todo. Vou ter trabalho...estou sabendo...hehehe

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Gosto tanto de te ver leãozinho...

...caminhando sob o sol.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Depois de três meses, enfim as fotos do aniversário

A decoração principal

O banner que mandamos fazer com fotos de cada mês

No pula pula, fazendo pose

Na piscina de bolas

Esmagando a Ana

Uma das atrações que mais fez sucesso: o mágico

Mesa de guloseimas

Apagando a vela

Depois dos parabéns




sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Últimas notícias de Ana Guedelha

Ana está a cada dia mais esperta, aprontando horrores. Não fala quase nada, mas entende tudo. Ela só fala 'Não' perfeitamente , 'ainho' que é carinho e 'au au' que é cachorro. "Mamãe" nem implorando ela fala.
A última gracinha dela é quando perguntamos aonde está o neném, ela passa a mão na própria barriga e se pedimos pra fazer carinho e beijar o neném, aí ela faz na barriga da mamãe.
Está muito pirracenta, se a contrariamos, abre um beirreiro, bate, sai sapateando, mas eu não arredo pé. Um dia desses, no shopping, não a deixei fazer determinada coisa e ela se jogou no chão, acreditam????? Eu me afastei um pouco e ignorei. Prontamente, ela levantou e parou com o show. E por falar em shopping, adooooooora. Parece que está no mundo da fantasia, sai andando desenbestada, apontando pra tudo e entrando nas lojas, não cansa, não pede colo e nem liga se não nos ver por perto. Ou seja, pra ir ao shopping com ela, preciso de ajuda e carrinho, sem contar que não consigo ver, comprar nada.
Um dia desses, fomos a uma loja de telefones celulares e ela mexia no telefone do pai. A moça da loja resolveu dar a ela um smarthphone de mentira, mas que é idêntico ao de verdade. O divertido é que ela pega o celular de mentira e sai batendo na parede, jogando longe e as pessoas ficam olhando para nós espantadas como que deixamos uma criança fazer isso com o celular.

domingo, 9 de outubro de 2011

A vida de mãe que trabalha

Seguindo os posts da Amanda, mãe da Mariana e da Camila, mãe da Olívia, tomei coragem pra relatar a rotina (louca) depois que voltei a trabalhar.
O meu horário de trabalho não é constante, tem dias que trabalho mais, tem dias que trabalho menos. Quando estou no trabalho, Ana fica na minha mãe.
Segunda, por exemplo, trabalho o dia todo. Acordo às 6, faço a mamadeira dela e meu pai vem buscá-la. Na hora do almoço, dou uma corrida em casa para almoçar e ficar um pouco com ela. A partir dessa semana, não sei como vai ser, pois vou fazer drenagem linfática na hora do almoço. A tarde, vou para o trabalho e só volto às 21 horas. Minha mãe já deu banho e janta e é só eu colocá-la pra dormir.
Terça-feira fico a manhã toda com ela, dou almoço e depois mando para a minha mãe e vou trabalhar. Volto às 17 horas. Ela janta na minha mãe e eu a levo para dormir.
Quarta-feira, trabalho de manhã, volto pra dar almoço a ela e à tarde vou pra terapia e volto no início da noite.
Quinta-feira saio cedo de casa, deixo-a com minha mãe e volto na hora do almoço. Ficamos o restante do dia juntas. Aproveito pra passear com ela ou brincar a tarde.
Sexta, que era meu dia de folga e não é mais, saio cedo pra dar dois tempinhos de aula, de 7às 9 e volto pra casa. Também é outro dia que aproveito pra passear com a Ana e dar um descanço a minha mãe.
Nos finais de semana, fico com ela direto. Se for sair, levo junto, mas aí tem Antonio em casa pra me ajudar. Já que durante a semana, ele sai cedo e volta tarde, quando ela já esta dormindo, só dá pra curtir no final de semana mesmo.
Apesar da boa vontade que minha mãe tem, sinto que ela fica cansada. Afinal de contas, foi ser avó pela primeira vez com 71 anos.
Quando tenho que resolver outras coisas, como ir ao banco, ir ao mercado, ao médico, deixo-a com minha mãe também, mas tem que ser tudo rapidinho.
2013 vai ser bombástico, Ana com três anos e Ian com um. Vou ter que me desdobrar com o trabalho, arrumar alguém pra ficar com as crianças enquanto eu trabalho, ver uma escola pra Ana...
Mas, uma coisa de cada vez, tenho um ano e alguns meses pra me organizar (ou não).

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

15 meses ( 1 ano e 3 meses)

Acho que depois que Ana fez um ano, o tempo está passando devagar. Parece que tem muito tempo que ela fez 1 ano.
Está levadíssima. Não pára, anda de um lado para o outro, às vezes, em círculo. Mexe em tuuudo. Não dá pra fazer compras com ela no chão, só no carrinho e mesmo assim, ela mete o mãozão em tudo.
Adora uma rua, se deixar a porta da sala aberta, ela vai em disparada para o quintal.
Ama ir ao shopping, passear pelo quarteirão, seja de carrinho ou a pé. E o mais engraçado, é que vai cantando uma música que ninguém conhece.
Aprendeu a ligar o fogão (medo mil vezes), ligar a televisão, pede pra colocarmos dvd (principalmente o Patati Patatá).
Sua brincadeira favorita é se esconder: atrás da porta, embaixo da mesa, no cantinho da estante. Eu finjo que não sei aonde ela está e fico chamando-a, ela fica paradinha escondida.
Não fala nada, insisto em falar mamãe, mas ela não está nem aí: a única palavra clara que ela fala é 'não'.
É linda tomando de canudinho.
Ama uvas, é capaz de devorar um prato cheio na frente da televisão, com as pernas pra cima (exatamente como eu...hehehe)
Os cabelos estão cada vez mais cheios e difícieis de pentear. Tudo piora quando ela não deixa a gente pentear e aí, fica uma juba.
Uma foto da moça, fazendo pose.



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O sono da Ana

Quem já acompanha esse blog há muito tempo, sabe que quando a Ana nasceu eu padecia com o sono dela. Eu ouvia e lia mães falando que os bebês dormiam a noite toda, que colocavam o bebê no berço e ele dormia sozinho. Eu ficava morrendo de vontade de passar pelo mesmo. Achei nunca mais ia dormir direto. O meu sonho passou a ser esse: colocar a Ana no berço e ela dormir sozinha e só acordar no dia seguinte.
Pois é, meu sonho se realizou. Desde que me mudei, ela passou a dormir a noite toda. De início, eu dava a mamadeira, depois a chupeta, a deitava com a boneca e ficava esperando ela pegar no sono e assim ela ia até o dia seguinte. Agora, eu dou a mamadeira, ela entrega a mamadeira vazia, eu dou a chupeta e ela deita sozinha, eu saio do quarto e a deixo lá, até adormecer. Isso é motivo de muita felicidade. Pena que, a partir de fevereiro, meu descanso vai acabar, Ian vem aí com a corda toda e voltarei à rotina de acordar de madrugada. Minha esperança é que ele nasça um bebê bonzinho que dorme a noite toda, mesmo mamando só no peito. Vou começar com os ensinamentos da Tracy Hogg mais cedo do que fiz com a Ana.
Que venham as noites mal dormidas! Mas só a partir de fevereiro, tá?!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Patati Patatá???


Quem tem filhos pequenos já ouviu falar na dupla de palhaços Patati Patatá. Só a lesada aqui não conhecia. Li em alguns blogs, mas nunca tinha ouvido falar e nem sabia do que se tratava. Um dia, passava em frente a uma loja de calçados infantis e passava um clipe da dupla numa TV da loja, Ana ficou fixada nas imagens. Resolvi dar uma olhada pela internet pra saber melhor sobre os palhaços. Foi então que, tentava cortar as unhas da moça e ela não deixava por nada, como o lap top estava ligado, fui no youtube e tentei o Patati Patatá. Não só cortei as unhas, mas lixei também. Resolvi comprar um dvd dos palhaços, além do Cocoricó e um outro educativo. Mas não tem jeito, o preferido é o dos palhaços. EU NÃO AGUENTO MAIS OUVIR AQUELAS MÚSICAS. Eles me lembram muito os programas infantis do SBT quando eu era criança.
Mas o extremo mesmo foi ainda agora, eu estava na sala assistindo TV e Ana foi na estante de dvds e começou a pegar os dvds e me dá. Quando pegou o do Patati Patatá, deu um gritinho e veio me entregar, ficou balbuciando algumas coisas e eu fingi que não entendi, não acreditei que fosse o que estava pensando. Ela começou a chorar e a olhar para o dvd, só sorriu quando eu pus o dvd no aparelho pra ela assistir. Sim, ela estava pedindo pra pôr o Patati Patatá.
Eu só espero agora que ninguém ache punhal embaixo do chapeu do palhaço ou algum tipo de mensagem subliminar no meio daquelas musiquinhas enjoadas.

sábado, 17 de setembro de 2011

Comer, comer

Ana está numa fase complicada, não quer comer. Quer dizer, algumas coisas e em alguns momentos, ela come, em outros não. Na hora de almoçar e jantar, comer feijão, arroz, carne, legumes, verduras, ela resiste. Quando come bem são cinco colheres. Ela quer comer sozinha, pega a colher, tenta pegar a comida, mas não consegue, então, pega com a mão e come. Haja sujeira e paciência. Mas o importante é que come. Como só quer comer sozinha, eu cozinho palitinhos de cenoura e batata, faço bifinhos de carne moída, tudo pra facilitar a alimentação. Mas, às vezes, nem assim.
Adora pão, uva (troca qualquer coisa por uvas), biscoitos, queijo, bolo...
Uma vez, vi dois pirulitos na estante do meu pai, falei pra ele não dá doces durante a semana, ainda mais nesse mês de setembro que haverá várias festas de aniversário pra ela ir. Ele ouviu tudo e quando cheguei do trabalho, soube que ele tinha dado os dois pirulitos. Algumas vezes, dá um pacote de biscoito Maizena pra ela perto da hora do almoço. Tem que ser muito zen pra aguentar, né não?!
Falando em festa, uma foto dela em uma das festas:

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Visita à vovó Cleo

Fomos visitar minha sogra no domingo, ela estava morrendo de saudade da Ana. Curtiram bastante. Almoçaram juntas, brincaram e Ana comeu muita bobagem. Eu deixei porque o tempo juntas será tão raro agora, que eu relevei, apesar de controlar.
Na casa da vovó tem muitos cachorros e três galinhos ( uma galinha e dois galos). Aproveitei pra mostrá-la os bichinhos, já que ela só conhecia por livro de história. Ela adorou, deu tchau para os galinhos e não parava de rir.
Segue uma foto da vovó com a neta, detalhe para mão segurando biscoito goiabinha:

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dormindo com o papai

Dificilmente Ana vai pra minha cama. Tem dormido bem no seu quartinho. Às vezes só acorda umas nove horas pra tomar a mamadeira. Quando estamos em casa e não precisamos acordar cedo, levamos Ana para a nossa cama pra dormirmos mais um pouco, todo mundo juntinho.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A independência da Ana

"Hoje, dia 29 de agosto é o dia da independência da Ana". Frase da minha mãe. Ontem, quando cheguei do trabalho, minha mãe veio me dizer que Ana não quis tomar banho na banheira, queria em pé no chuveiro. Na hora de comer, não queria comer, a não ser se ela mesma pegasse a comida com a colher. Foi uma grande sujeira, mas ela comeu tudinho. Hoje de manhã, ela largou a mão do avô, abriu a porta da cozinha, foi para o quintal e já mexia no trinco do portão da rua.
Está se achando "a moça independente". Haja olhos e emoção. Fico feliz dela querer a independência, pois me facilita muito. Como eu queria que ela comesse sozinha no almoço e no jantar... Aguardo o dia dela querer largar as fraldas. Só teve um dia que ela chorava e eu perguntei: "É cocô?" Ela apontou para a fralda e disse: "Cocô". Fora isso, nem sinal de desfraldar. Eu sei que ela é bem novinha e esperarei o tempo dela. Mas torço que seja antes dos dois anos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ajudando a mamãe

Hoje, Ana me ajudou a pôr a roupa no varal. Fiquei toda orgulhosa, eu pedia pra ela pegar as roupas no cesto e ela pegava e me dava pra pendurar no varal. Coitadinha, já iniciada na vida doméstica...
A cada dia que passa, o jeitinho de bebê vai ficando para trás, cada vez mais ela tem atitudes de uma criança e não mais de um bebê. Tem me poupado bastante andando sozinha. Os cuidados aumentaram. Colocamos travas e protetores pela casa toda. O que me preocupa é a piscina no quintal. Queria aterrá-la, mas enquanto isso não é possível, vou cobri-la com uma capa.
A foto da moça, após ajudar a mamãe.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Uma foto

Quase não tenho tirado fotos. Essa foi tirada no domingo, quando íamos à igreja.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ida ao pediatra

Hoje, levei Ana à pediatra. A pediatra dela é ótima, pena que fica em outra cidade mas, pretendo continuar com ela e ainda levar o outro bebê. Não sei como ficará depois que o bebê nascer, pois vai ser dificil eu dirigir.
Ana entrou no consultório andando, olha que chique. A pediatra disse que ao vê-la entrar andando, lembrou dos versos de Vinicius de Moraes e de Tom Jobim. Ela anda cheia de malemolência, com aquela fraldinha pra lá e pra cá. Provavelmente, os versos devem ser da Garota de Ipanema.
Ela me aconselhou a estimulá-la bastante até os 3 anos, com jogos, músicas, livrinhos. Eu gostaria muito de ler alguns livros a respeito de estímulos em crianças com menos de 3 anos, mas não conheço nenhum.
Aproveitei pra pedir uma guia para o exame de fezes e saber como anda o parasita que habita (ou habitava?) na minha filha.
Ana engordou 400 gramas e continua com a mesma altura. Recebi os parabéns, pois a moça está muito bem. Que bom, que bom, até que enfim um parabéns.
A pediatra orientou a fazer uma rotina próxima de como ocorre nas escolinhas, para quando ela frequentar, estar no ritmo. Falou pra eu dar carne de rã, que é proteína pura e Pediasure na mamadeira. Além disso, tem duas vacinas para serem dadas na clinica particular, a de hepatite e a de varicela.
Fiquei muito feliz com essa consulta, apesar do cansaço e da lonjura, valeu a pena.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

As peripécias da Ana

Ana está desenvolvendo muito rápido. Em uma semana, deu um salto enorme. Agora, só quer saber de andar, anda pela casa toda, entra pelos cômodos e foge para o quintal. Parece uma avestruz, engole tudo que pega, eu tenho que ter 8 olhos pra vigiar. Ela já entende quase tudo que falamos. Se eu peço pra pegar o controle da TV, ela pega, apertar a buzina do carrinho, ela aperta e por aí vai. Não sabe falar quase nada, só mamã de sempre, áimmm, que significa carinho e adora fazer aiiiiiiii. Minha irmã costuma chamá-la de darling e ela imita, uma graça.
Come de tudo, não pode ver a gente comendo que quer. Às vezes, as pessoas me perguntam como a Ana encarou o desmame. Foi numa boa, já tem 3 meses e foi tudo tranquilo. Às vezes, brinco com ela e perguntou sobre o "Chimico desejado", ela pega na minha blusa e puxa e fica olhando pra mim. Mas se eu mostro os seios pra ela, ela morre de rir e nem pensa em mamar. O interessante é que quando falo no chimico, ela me abraça. Na verdade, a Ana acabou associando o mamá com o aconchego, o carinho. Falando nisso, eu adoro quando ela me abraça, eu ganho o dia nessas horas.

domingo, 14 de agosto de 2011

Pai da Ana


Os cílios, os cabelos e o nariz são do papai. Ana abre um sorrisão quando vê o pai. Nos finais de semana, quando acorda e vê que o pai está em casa, fica em pura felicidade. Esse é o pai da Ana.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ana mignon

Ana parece que vai ser o estilo mignon: baixinha e magrinha. Não sei quanto está medindo, há um mês atrás, estava com 74 cm, mas acho que cresceu. E pesava 8500 g. Como ela teve (ou ainda tem) giardia, engordou muito pouco durante seu primeiro ano de vida, ainda mais por ter nascido com 3700 g. Ela teve uma virose e eu a levei na emergência, a pediatra ficou espantada por ela pesar tão pouco para um ano de idade. Isso não me preocupa horrores, até porque sei o motivo e estou tratando. Mas é chato ver sua filhinha tão miúda em relação às outras crianças.
Aquele conselho de que roupa de bebê perde rápido, não funcionou por aqui. Ela ainda usa o casaquinho da saída da maternidade, além das roupas de quando tinha 3 meses em diante. As roupas de um ano engolem ela.
Bom, mas a pequena está se desenvolvendo bem na parte motora e psicológica.
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Ando sumida porque, desde que mudei, estou sem internet, já nos estressamos horrores com a Oi Velox por causa disso. Acho que amanhã, definitivamente, a internet volta lá em casa.

sábado, 30 de julho de 2011

Mais notícias

Estou sumida por conta da mudança. Aos poucos, as coisas vão entrando nos eixos. Tenho muitas novidades, tanto aqui, quanto no outro blog, nem sei se vou lembrar de tudo.
Arrumei o novo quarto da Ana, que é bem mais espaçoso, coloquei vários brinquedos no chão pra ela ficar só no quarto (até parece).
A grande novidade é que Ana já está andando sem apoio. Está cada vez mais sem medo de andar sozinha.
Na última consulta com a pediatra, ela alertou que a partir de um ano, a criança costuma ficar chata pra comer, porque não quer ficar parada comendo, devido a todas as descobertas que vai fazendo. Eu achei que isso não aconteceria por aqui, porque Ana sempre almoçou e jantou muito bem. Mas, tem acontecido. Ana tem comido pouco, mas mama bem e lancha bem. Hoje, resolvi fazer uma comida mais de gente grande e ela comeu bem.
Às vezes, me chama de mamãe e o papai de papám, mas só quando quer. O mais engraçado é que quando ela me bate eu digo que não pode e que é pra fazer carinho. Então, quando ela bate em qualquer pessoa ou coisa, eu olho pra ela e ela imediatamente, começa a fazer carinho e a falar: "ain, ain". Faz a coreografia da Borboletinha e do Meu lanchinho. A mãe chata canta toda hora pra ver ela fazendo.
O restante dessa história, continua no outro blog, pois já entra na história do outro bebê.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Notícias da Ana

Estou morrendo de saudade da minha filhota. Ela está desde quarta-feira na casa da minha mãe, 200km longe de mim. Estou com um misto de saudade e liberdade. Durmo a hora que quero, acordo a hora que quero e nem chego perto da cozinha. Deixei-a lá pra poder organizar a mudança, que está andando a passos de tartaruga devido ao meu repouso. Liguei e minha mãe disse que ela nem sente a minha falta, fica numa boa. Um conhecido me viu na igreja e perguntou: "Está faltando 50% de você, cadê?" Eu falei e ele ficou espantado: "Mas já está passeando sozinha é?!" Segundo ele, nem os filhos adolescentes ficam numa boa fora de casa.
Eu espero que Ana continue assim, numa boa. Eu tenho certeza que quando encontrar com ela de novo, ela vai agarrar no meu pescoço e me abraçar, como sempre faz, quando fica um tempo sem me ver.
Na primeira noite, me segurei pra não ligar e não me estressar, mas não aguentei e liguei. Não deu outra, eram 11 horas da noite e ela estava acordada, não queria dormir. Dormiu cedo, cerca de 7 horas e acordou algumas horas depois. Provavelmente, a família barulhenta conversou com ela, levou-a pra sala com Tv ligada e cachorro latindo. Vou ter trabalho pra colocar tudo em ordem.
Ahhhhhh, para as leitoras que esquecem de visitar o blog do bebezico, tem novidades. Não vou dizer o que é, tem que ir lá ler...hehee

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ana e os doces

Quem acompanha esse blog há muito tempo deve saber que eu sempre fui meio chata com a alimentação da Ana. Chegava ao extremo. Agora, depois de um ano, dei uma aliviada. Já deixei ela experimentar bolo e chocolate. No aniversário, ela me viu comendo espetinho de frutas com chocolate e pediu, eu dei, óbvio que ela gostou mais do chocolate do que da fruta. Mas o extremo mesmo, foi num dia que eu estava mal, sem ânimo pra nada, ela ganhou um presente e que no embrulho tinha um pirulito colado, ignorei o pirulito porque sabia que ela nem ia perceber. E foi então, que eu a pego com o pirulito na mão, colocando na boca, eu resolvi tirar a embalagem e pra minha surpresa ela chupou o pirulito TODO, como se estivesse acostumada. Mais tarde, eu estava comendo um docinho, ela viu, tentei esconder, mas ela insistiu que queria também, resolvi dar um pouco pra ela e depois fez um escândalo que queria mais, mas eu não dei.
Eu sou viciada em doces, tenho comido menos ultimamente, devido os enjoos da gravidez. Como disse uma amiga minha, eu vou ter que me educar primeiro, antes de educar a minha filha. Eu cheguei a conclusão que não posso comer doces perto dela, tenho que dar o exemplo, se quero educar minha filha.
Tenho travado uma luta com o meu pai e com minha sogra, porque eles insistem em dar muito biscoito de maizena, sorvete, bolo e outras guloseimas pra menina e eu brigo com eles. Na última consulta com a pediatra, minha sogra foi comigo e perguntou a médica se podia dar essas guloseimas, pois eu não deixava dar. A resposta da pediatra foi: pode, de vez em quando, mas o ideal é que a criança seja apresentada cada vez mais tarde ao açúcar.
A grande questão é: o problema não é ela experimentar um pedacinho de bolo, uma colherzinha de sorvete e comer um biscoitinho de maizena. O que não dá é que se torne um hábito. O doce é muito mais gostoso que o legume e a fruta e estamos numa fase de educação alimentar. Eu vejo que muitas mães dão de tudo aos seus filhos, eu não dou. As crianças estão tendo problemas que alguns anos atrás eram de adultos, colesterol alto, problemas metabólicos e por aí vai. Isso não é causado pelo pedacinho de doce que você deu um dia ao seu filho, mas pelo hábito que ele vai adquirindo de ter isso constantemente. Eu faço o maior esforço pra cozinhar pra Ana, minha vontade era dar uma caixinha de Ninho no café, um potinho da Nestlé no almoço, um Danoninho no lanche e outro potinho da Nestlé na janta, porque ando muito cansada e enjoada. Mas me recuso, me sentiria mal, mesmo fazendo isso em uma das refeições. Essa nossa vida prática e atribulada em que temos que trabalhar fora e cuidar dos filhos acaba provocando esse péssimos hábitos alimentares.
No segundo trimestre de gravidez, vou a uma consulta com uma nutricionista materno infantil pra resolver a minha vida e dos meus filhos.
Acho que esse post foi um desabafo pra mim mesma.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Ana, a mãe comilona que quase anda sem apoio


Ana está uma graça. Percebo que a cada dia ela assimila mais as coisas, além de estar muito pirracenta. Se não fazemos a sua vontade, joga o corpo pra trás e chora, olhando pra quem está em volta, esperando que alguém tenha dó. Nessas horas, eu ignoro a birra e olho séria pra ela, até passar. O problema é o avô que não suporta ver a neta ser contrariada e prontamente faz o que ela quer. Irritante.
Eu já tinha comentando no último post que Ana ganhou uma boneca e se agarrou nela, só dorme abraçada com a boneca. Quando pedimos que ela a abrace, ela encosta a boneca no rosto, uma fofura.
Quando cantamos a música da Borboletinha (borboletinha, está na cozinha, fazendo chocolate para a vizinha...), ela mexe os bracinhos, como se estivesse nadando. Mas, às vezes, nem precisa cantar a música, basta falar a palavra "borboletinha" que ela mexe os bracinhos. Isso porque ela aprendeu na natação o movimento de nado borboleta com essa música, agora não quer outra vida.
Quanto a andar, está quase. Só anda com apoio, morre de medo de cair. Hoje, andou dois passos sem apoio, quase pirei. Eu sonho sempre que ela está andando sozinha (coisa de mãe pirada).
Não fala nada, o que ela falava antes (mamã, nana...), nunca mais, só balbucia muita coisa sem sentido (pra nós).
E come demaaaaaissss. Não pode ver ninguém comendo que pede na cara dura. Morro de vergonha de andar com ela na rua e ouvir as pessoas perguntando: "Ela come isso?" E aponta para o que estão comendo. Porque a menina fica olhando e lambendo os beiços, parece que não tem comida em casa. Quero tirar esse hábito de dar um pouquinho do que estou comendo, porque é feio demais essa mania de pedinte.
Aproveito pra pedir que visitem o blog do irmãozinho (a) da Ana, ele anda sozinho, coitado.
Segue a foto de Ana com chamego com a bonequinha:

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A festa

Desculpem a demora para postar sobre a festa, mas é que a vida anda corridíssima. Estamos prestes a se mudar e está tudo um caos.
A festa foi ma-ra-vi-lho-sa. Eu estava apreensiva, com medo de não ir muitas pessoas, de algo dar errado. Mas foi tudo muito bom. Foram todas as pessoas que eu tenho muito carinho e eu me enchi de alegria de vê-las na festa. E o principal, foram muitas crianças. Como a festa foi toda voltada para as crianças, minha preocupação era não terem muitas. Mas foram várias, de bebezinhos que acabaram de nascer aos na pré adolescência.
O salão de festa e o buffet foram excelente, as pessoas reclamavam que não aguentavam mais comer tanto. Foram servidos salgadinhos (que por sinal eram muito gostosos), depois teve o almoço, que foi stronoff de carne; logo depois do almoço, anunciaram o lanche, hamburguer, cachorro quente, batata frita, sorvete, tudo que não presta, mas é gostoso. As bebidas foram refrigerantes e sucos. Ainda teve frutas passadas no chocolate e churros, até onde eu sei, porque teve algumas guloseimas que nem cheguei a provar. Além do meu enjoo, eu estava o tempo todo verificando se todos estavam bem servidos e se tudo estava correndo bem. No salão, haviam muitos brinquedos, túnel para as crianças escalarem, jogos eletrônicos, piscina de bola, pula pula, casinha de boneca, carrossel, escorrega e outros que eu nem sei o nome. Na minha opinião, Ana aproveitou pouco. Não é só pela idade, mas é porque ela fica muito tímida quando tem muita gente. Brincou em alguns brinquedos, dormiu, comeu frutas com chocolate, passeou no colo dos convidados. Mas o que ela curtiu mesmo foi a mesa da festa. Aquelas mesas poluídas de cores e bonecos, alguns se mexiam. Ela adorou aquilo tudo.
Como o motivo da festa era Jardim, Ana estava de vestido branco com estampa de flores vermelhas, com bolero vermelho.
As brincadeiras foram ótimas também. O mágico foi um caso a parte. Como nos divertimos com o mágico. Algumas crianças saíram da festa pedindo aos pais o mágico em suas festas.
As organizadoras da festa pediram que levássemos alguns brinquedinhos para servirem de brindes para as brincadeiras. Como minha mãe é exagerada, ela comprou muuuitos brinquedos. Mas foi bom, porque no final das brincadeiras, a animadora sentou as crianças no chão e deu um brinquedo para cada uma.
Até mamãe e papai entraram na brincadeira. Como já me disseram, quando nos tornamos mães, estamos sujeitas a pagar micos.
Ana ganhou muitos presentes. Respondendo a pergunta da Aline no outro comentário, Ana adorou a mesa de atividades. Aliás, será muito aproveitado, ela adora esse tipo de brinquedo. Ainda não deixei brincar muito porque nesse clima de mudança, estou
tentando organizar as coisas.
Ainda sobre os presentes, Ana ganhou uma bonequinha bem simples, que apertamos a barriga e ela espirra. Ela pegou um grude na boneca que não larga por nada. Virou o objeto de transição, na hora de dormir. Pena que não sei quem deu a bonequinha.
Os enfeites de mesa foram feitos por mim, um vasinho com um adesivo com a foto da Ana, escrito Ana1ano, só que de forma lúdica, misturando o nome Ana com ano, ficou muito legal. O vasinho imitava um vaso de flores, com dois pirulitos redondos coloridos, e vários pirulitos pequenos em forma de coração, o matinho do vaso foi feito com balas de coco enroladas em papéis de franjinha.
Antonio mandou fazer um banner de dois metros com as fotos da Ana, uma para cada mês de vida.
As crianças levaram um saco com brinquedinhos, uma bolsinha fazendo a propaganda da festa e um saco de guloseimas.
Infelizmente, não consegui tirar muitas fotos, levei a câmera, mas esqueci de fotografar. Terei que esperar as fotos oficiais chegarem. Quando estiver com elas, farei um post só com as fotos do aniversário.
Segue as três únicas fotos que tirei antes de começar a festa.


Ana com a prima Lorena



O enfeite de mesa. Não dá pra enxergar bem, mas tem pirulitos ali dentro.




O banner com as fotos da Ana

sexta-feira, 8 de julho de 2011

E a festa?

Pois é, a festa da Ana será esse domingo, dia 10. A distância das datas (aniversário-festa) foi porque eu fiz questão que fosse num domingo a tarde, de meio-dia às cinco da tarde. Porque assim, dá pra todo mundo ir, sem contar, que é hora de criança brincar e não dormir, inclusive, a aniversariante. Tenho andado muito ocupada, fazendo os últimos preparativos. Quero uma festa bem criança, bem colorida, bem divertida. Eu espero que vá bastante crianças. Aliás, eu gostaria muuuito que fosse todo mundo que convidei, pena que nunca vai.
Quanto a mocinha, anda muito manhosa e levada. Agora, só quer saber de andar. Não anda sem apoio, mas está treinando pra isso. Acho que quando ela andar sem apoio, vou estourar de alegria.
Dizem que ela está chorosa porque eu estou grávida, mas acho que não tem nada a ver, não tem como ela saber. O que tem sido difícil são os enjoos. Eu tenho enjoado com o cheiro da Ana. Lamentável.
Depois da festa, eu venho postar.
Eu gostaria que todas as mamães que acompanham o blog fossem na festa, mas algumas, moram em outros estados, por isso, estão perdoadas. Porém, as mamães: Lorena, Daniele, Aline e Juliana (estou esperando o seu e-mail), eu EXIJO a presença de vocês e das crianças. Contestar desejo de grávida dá conjutivite.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O dia em que Ana completou 1 aninho

Achei que o dia seria como outro qualquer. Eu tinha muita coisa pra fazer e não pretendia sair de casa. Minha sogra nos chamou pra almoçar num pequeno restaurante, que sempre vamos, no centro de Maricá. E lá fui eu com a Ana, passando super mal, por causa dos enjoos. Almoçamos e vovó Cleo levou um bolinho simples, desses caseiros, pra cantarmos parabéns. A funcionária do restaurante, que sempre curte a Ana quando vamos lá, também participou e ainda foi correndo comprar uma boneca pra Ana. Depois, vovó foi levar Ana pra comprar o presente, é claro que tive que ajudar a escolher, senão vovó se empolga. Ana ganhou um carrinho, desses que a gente empurra e dois celulares das Princesas, tipo walkie talkie. Depois que cheguei em casa, é que vi que a vovó exagerou no celular. Ana passeou no centro de Maricá de carrinho, dando tchau pra todos que passavam. Nem preciso dizer que fez muito sucesso. Aproveitamos e já escolhemos o vestido da festa de aniversário. Até que enfim, porque eu já estava preocupada de não conseguir encontrar o vestido que queria para a festa.
O dia foi ótimo. Ana chegou exausta, tomou banho, jantou e capotou.
Algumas fotos do dia especial:

Ana com vovó Cleo


Com a bonequinha que ganhou da moça do restaurante


Passendo em Maricá com o presente que tinha acabado de ganhar

quinta-feira, 30 de junho de 2011

1 ano

1/7/2010


1/7/2011


Deu meia noite do dia 1º de julho de 2010. Deitei-me na cama pra ler uma revista, antes de dormir. De repente, senti um estouro dentro da barriga, era a bolsa que tinha rompido. Oito horas e vinte minutos depois, Ana nasceu. Começou ali a vida dela. O tempo voou, os meses foram velozes. Ana completa hoje um ano de uma vida longa. Vida longa e abençoada para Ana. Viva!

sábado, 25 de junho de 2011

Mudanças nos hábitos do sono

Desde que Ana nasceu, eu a fazia dormir no meu colo. Sentava no sofá da sala, colocava as pernas pra cima e ficava com ela até adormecer, depois, a levava até o berço, torcendo pra ela não acordar. Agora, a coisa está complicando porque ela está mais pesada e acaba forçando minha barriga, além do esforço de ter que levantar com ela e pôr no berço. Então, mesmo que tardiamente, resolvi tentar a Tracy Hogg e, graças a Deus, deu certo. Ana agora adormece no berço. De início, o que me preocupou é que ela só dormia passando a mão no meu rosto. Então, eu sentava no chão, ao lado do berço e ela ficava com a mãozinha do lado de fora, passando a mão no meu rosto até adormecer. O problema é que tudo que eu a dava como consolo ela não aceitava, fazia questão de ficar de pé e jogar pra fora do berço.
Fui num brechó aqui perto de casa e a funcionária da loja deu um macaquinho de pelúcia pra ela brincar. Eu me preocupei, porque na hora de ir embora, ela não ia querer largar o macaquinho e eu ia ter que pagar. Até que eu consegui distraí-la e tirar o macaco da mão dela, enquanto pagava outras coisas. Ela olhou para o macaquinho no balcão e ficou pedindo. Perguntei ao dono do brechó o preço do macaco, ele não sabia, analisou o brinquedo e chutou um preço: 2 reais. Levei na hora. Pois foi esse macaquinho que deu certo. Agora, ela dorme abraçada com o macaquinho e esquece do meu rosto. Fica uma graça abraçada com o bichinho. Olha a foto dele aí:

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Festinha na natação

Fizeram uma festinha pra Ana na natação. Uma festa de despedida que virou uma prévia do aniversário. Foi muito fofo, com direito a mesa decorada e painel na parede. As crianças se deliciaram com as balas, pirulitos e docinhos da mesa. Na hora do parabéns, Ana ficou com vergonha e escondeu o rosto no meu ombro. Segue as fotos:


Com a tia Estela



Fazendo pose no fim da festa





Com a criançada (Olha que mesa linda)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ana e o frio

Eu nunca fui muito chegada ao frio. Prefiro o sol. Ainda mais aqui em Maricá que faz muito mais frio do que no bairro que eu morava lá no Rio. Mas, nesses dias, tem sido gostosinho. Ana vive agasalhada, mas cisma em tirar as meias dos pés. Quando tira vem me entregar pra pôr novamente. Eu estou acostumando-a a adormecer no berço. Quando acordava de madrugada, eu ia para o quarto, sentava no chão esperando ela dormir. Não dá. Além de eu ficar muito cansada, o frio atrapalha. Por isso, acabo levando-a para a minha cama. Ai, é tão gostoso. Depois que o pai sai pra trabalhar, eu dou a mamadeira e voltamos a dormir embaixo das cobertas abraçadinhas.
Tenho saído menos com ela durante a noite, por causa do frio. Se saímos, ponho uma touca. Ana é do calor, não gosta de se agasalhar. Mandei fazer um cachecol lindo de flor, ela fica um charme, mas quando percebe que está com ele, arranca-o.
Ultimamente tem tomado sopinha, caldo verde (no lugar da calabresa, coração de galinha) e canjica
(sem leite de coco).
Mesmo nos dias mais frios, eu a levo à natação. Pois, a área da piscina é aquecida e só saimos de lá depois que ela está bem agasalhada.
Eu diria que tem sido uma boa temporada de frio para nós.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O segundo grande susto

Parece brincadeira, mas hoje levei outro susto com a Ana. Volta e meia, ela põe algo na boca e eu vou correndo tirar. Hoje, enquanto a vestia, depois do banho, ela pegou uma etiqueta da Ortopé que vem com um saquinho pequenininho com duas sementes de abobreira. Quando percebi, ela já tinha engolido as sementes com saquinho e tudo. Entrei em pânico e enfiei o dedo na guela dela pra ver se dava tempo de tirar. Coitadinha, chorou desesperada. A minha preocupação é que essas sementes para plantio costumam ser preparadas. Fui correndo no site da Ortopé e cheguei ao site Ortopé Eco pra obter informações dessa semente, se tinha algum telefone pra informações. Mas não consegui nada, somente o tipo de semente a qual eu já sabia. A pediatra dela me acalmou e disse pra dar muita água, isôtonico, água de coco que ela vai expelir nas fezes. Minha amiga Isabela, que é médica também, acredita que a empresa não colocaria sementes preparadas num produto de criança. Bom, agora é esperar sair e pedir a Deus pra ela não ter nenhuma reação.
A gravidez sempre me deixa aérea. Na primeira vez, volta e meia levava sustos no trânsito por distração. Eu preciso me atentar o dobro, porque agora tem a Ana e eu não posso vacilar com distrações.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O grande susto

Acabei de passar por um susto que estou tremendo até agora. Saí com a Ana da natação e a pus na cadeirinha, coloquei o cinto da cadeira, mas esqueci de prender o cinto de segurança do banco. Quando já estava chegando em casa, parei num armazém pra comprar bananas. Quando olhei pra trás, não vi a cadeirinha, ela estava emborcada no canto do banco traseiro e nem sinal de Ana. Quase mor-ri. Em alguns segundos me passou que Ana não estava no carro, havia sumido e depois que, ela tinha batido com a cabeça e estava desacordada ou morta. Saí desesperada, gritando o nome dela. Ela estava quietinha, emborcada na cadeira, não chorou, não tentou sair, nem nada. Graças a Deus, foi só um susto. Ela está bem.
A sensação que tive na hora foi a pior do mundo. Senti-me responsável de ter acontecido o pior com a minha filha. Nem gosto de lembrar das sensações que me passaram em segundos.

sábado, 11 de junho de 2011

Grávida com um bebezão

Tenho uma colega do trabalho que ficou grávida do segundo filho quando o primeiro tinha 4 meses. Tive dó dela. Ela engravidou do segundo mais ou menos na mesma época em que eu fiquei grávida da Ana. Ficava imaginando como devia ser difícil pra ela cuidar de um bebê e ter vontade de deitar, se sentir enjoada, sentir o peso da barriga, mas ter que carregar o outro. E agora, estou passando por isso. A Ana é mais velha do que era o bebezinho dessa minha colega, mas precisa ser carregada, ser cuidada e como tem sido difícil. Só tenho vontade de ficar deitada, tenho comido pouco e vivo desanimada. Um dia desses, acordei com muita dor de estômago, mal conseguia levantar. Mas tive que levantar, preparar o suco da Ana e cuidar dela. Sem contar o peso de carregá-la. Não reclamo de nada disso. Aliás, amo cuidar da minha filha e tenho me esforçado muito pra ter uma gravidez tranquila. Mas que, algumas vezes, é complicado, é. Estou com muito medo de ter os enjoos que eu tive na primeira vez e não conseguir fazer a comida da Ana.
Já estou modificando algumas coisas, como fazer a Ana dormir sozinha no berço, porque vai ficar mais complicado essa coisa de fazê-la dormir no colo.
Ainda bem que quando eu estiver com o barrigão, Ana já estará andando e vai precisar menos do colo.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Consulta à pediatra e o desmame

Ontem, Ana foi à pediatra. Continuará com o tratamento da giárdia, engordou e cresceu bem, está com 8320g e medindo 72 cm. Meus bracinhos já sabiam. Perguntei sobre a alimentação e ela me orientou como seria uma alimentação balanceada, segundo a OMS. Mas, no geral, eu estava fazendo certo.
Aproveitei pra perguntar sobre a amamentação, agora que estou grávida. E como eu já imaginava, tenho que desmamá-la. Na verdade, ela estava mamando pouco, só pela manhã e eu sentia que ela pedia mais como forma de carinho do que de fome. Agora, quando ela pede, eu a abraço, beijo e a destraio, fica tudo bem. A pediatra me orientou o que eu devia fazer para desmamá-la, fez altos discursos, como se fosse tudo muito complicado e difícil. Mas, graças a Deus, a Ana tem aceitado bem.
Eu gostaria que ela continuasse. Por mim, a amamentaria até dois anos, mas não vou arriscar o outro bebê de forma nenhuma.
Ana anda muito conversadeira, fala o tempo todo na lingua dela e olha pra nós como se entendêssemos o que diz. Eu tento desenvolver uma conversa, não sei se ela me entende.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O show dos Backyardigans

Fiquei sabendo que haveria uma apresentação dos Backyardigans na Lona Cultural, perto da casa da minha mãe. Resolvi levar a Ana por ela gostar dos bichinhos e por curiosidade, pra saber como é o clima nesse tipo de evento. Afinal de contas, foi a minha estréia nesse tipo de programa.
Quando cheguei ao teatro, Ana dormia e acordou ao ouvir crianças gritando, chorou na fila, mas logo parou quando viu muitas crianças e muitos brinquedos coloridos à venda.
Quando começou, ela ficou embevecida, principalmente porque começou com a música de abertura que ela a-do-ra. A cada musiquinha, ela dançava e batia palminha. A reação dela foi ótima. Não chorou, nem estranhou. Pelo contrário, queria ver e participar de tudo que via. Agora, aqui entre nós, que troço chato são esses tais de Backyardigans. Será que essa fase passa logo?
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Agradeço muito pelas palavras de carinho de todas que comentaram. Inclusive você, Ju.
Resolvi fazer outro blog pra relatar essa gravidez. Acho importante dividir os relatos para que tanto a Ana, quanto o outro bebê tenham essas memórias. Talvez, futuramente, eu junte em um blog só, como fez a Aline.
Vou deixá-lo aberto, só privatizarei depois do nascimento do baby.

sábado, 4 de junho de 2011

A novidade do ano

Todo mundo sempre pergunta se eu quero outro filho, até pensava em escrever um post sobre isso, e eu sempre disse que não. Mas depois andei pensando que a Ana ser sozinha não seria legal, ao mesmo tempo ter outro filho seria barra, mais gastos, mais tempos disponíveis... . Pensei em conversar com o Antonio sobre ter outro filho daqui a dois anos, mas de repente, eu ia até mudar e desistir da ideia.
Não deu tempo de planejar, de conversar, de preparar, a natureza divina deu conta de tudo e cá estou: grávida de novo. Dá pra acreditar? Nem eu!
Ficamos felizes com a surpresa inesperada, mas é assustador. É como se a história estivesse se repetindo, começar tudo de novo: idas à GO, ultrassons, exames, preocupações com a saúde do bebê e por aí vai.
Então é isso, Ana terá um(a) irmão (ã) e estamos felizes e assustados.

Dormindo fora de casa

Segunda feira passada fui ao mecânico e o 'diagnóstico' dele foi que o carro estava com algumas peças pra trocar e só ficaria pronto na quarta a tarde. Enquanto ele explicava tudo, fiquei pensando que precisava voltar pra casa em Maricá, pegar a declaração do médico, ir à prefeitura do Rio atualizar minha última licença no dia seguinte. Pra tudo isso, teria que ir sem a Ana. Meus olhos se encheram de lágrimas. Ana ia ter que ficar na casa da minha mãe pra eu fazer esse tour de ônibus.
Foi a primeira vez que Ana dormiu sem mim (ou eu sem ela). Mas correu tudo bem. Meu irmão a pôs pra dormir, apesar de ter ficado com a coluna doendo, pois ela custou a dormir (nessa hora, me arrependi de não ter posto em prática o PU/PD da Tracy Hogg). Acordou uma vez de madrugada, mas minha mãe a fez dormir de novo. E não sentiu falta de mim...
Além do peso dela, que seria complicado carregar de ônibus e de um lado para o outro, ainda aconteceram situações que me fizeram ter certeza de que eu fiz a coisa certa de tê-la deixado com minha mãe.
Quando eu atravessava a passarela da prefeitura, começou um tiroteio na subida da passarela. Quem passava, teve que se jogar no chão. Eu me escondi atrás de um elevador e me abaixei. Ainda bem que Ana não estava comigo naquele momento.
Depois, fui à Rua da Alfândega comprar algumas coisas para o aniversário dela. Comprei tanto que não aguentei carregar, foi um sufoco.
Amanhã, venho contar mais novidades.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

11 meses


Chegamos ao último mesversário...
11 meses é muita coisa, né não?!
Ana está dando uma guinada no desenvolvimento. Ela tem crescido bastante e engordado bem. Está uma meninona.
A última novidade é que ela agora deu pra conversar. Conversa o dia todo (até de madrugada...ai). Além de conversar, canta que é uma beleza. Ela ensaia uma melodia de vez em quando, principalmente quando ouve a música dos Backyardigans. Volta e meia, fala algo que dá pra entender, ela imita a gente. Já falou sonoros: mamãe, nenê, nana (banana), não e Aninha. Mas se pedir pra repetir, ela não repete.
Nem dá sinal de querer andar, mas já fica alguns segundos em pé sozinha. Mãe de um filho só é doida mesmo, né, fica contando os segundos que a filhotinha ficou em pé. Podem falar: " E daí, grandes coisas". Ahhh, mas pra mim, tudo é uma novidade gostosa.
Percebo que ela entende melhor o que falamos. Mas o que ela entende bem e imediatamente é se eu pergunto: "Cadê o chimico desejado?" Ela puxa a minha blusa e olha pra mim pra ver se eu vou liberar o tetê.
Faz 'não' com a cabeça o tempo todo.
Mas a gracinha preferida dela é dar tchau. Até apelidaram ela na natação de bebê miss, pois dá tchau pra todo mundo, o tempo todo.
Adora dançar, e como dança. Um dia desses, a peguei dançando dormindo.
Eu confesso vergonhosamente que estou ansiosa pra ela começar a andar. Não sei porque, é algo que está no meu subconsciente, pois até sonho com ela andando (pode?)
Eu espero que esse mês passe devagar pra eu conseguir dar conta dos últimos preparativos da festa. Apesar de ser buffet, eu tenho que organizar algumas coisas e morro de medo dessas responsabilidades.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Fim da tempestade

Graças a Deus, as coisas tem entrado nos eixos por aqui.
Depois de um período turbulento em que a Ana esteve resfriada,´máquina de lavar enguiçada, falta constante de água e noites mal dormidas, aos poucos vamos resolvendo as pendengas. Mas a principal delas foi a Ana ter melhorado do resfriado.
Não foi nada de grave, mas resfriado é resfriado. E isso em uma criança potecializa a mil. Enquanto esteve resfriada, Ana não quis mais comer. Fiquei preocupada de isso ser pra sempre. Apesar de todos me disserem que era por causa do resfriado. Tinha dias que ela não comia nem uma colherzinha. Fazia não com a cabeça (e em alguns momentos chegava a dizer um sonoro "não") e cerrava os dentes. Evitei sair de casa até ela melhorar.
Agora está comendo como antes e voltou para a natação. Aliás, que fofa. Pensei que ia estranhar pelo tempo sem ir, mas só fez beicinho quando entrou na água e depois olhava pra mim e dava tchauzinho enquanto batia as perninhas.
Agora é que caiu a ficha que falta pouco para o aniversário dela e eu tenho muitas coisas pra resolver, estou atrasadérrima.
Esse mês de junho vai ser agitado: mudança, preparativos do aniversário, provas bimestrais no trabalho.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Mistério: a experiência

Domingo, fui com a Ana à igreja. No final do culto, enquanto cantavam um louvor, Ana de repente, olhou para o teto do templo euforica. Olhava para um lado e para o outro, como se visse algo voando no teto; levantava os bracinhos e gritava de alegria. Tive certeza que ela via algo que eu não pude ver. Resolvi consultar ao Senhor se ela via algo e a palavra foi essa:
"Pedra preciosa é o presente aos olhos dos que o recebem; para onde quer que se volte, servirá de proveito."
Provérbios 17:8

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Depois da volta ao trabalho

Família em que a mulher trabalha fora, o negócio complica. A casa, os filhos, os bichos, o marido... e por aí vai.
Por enquanto, só trabalho segunda e terça feira. Segunda, trabalho à tarde e a noite; terça, trabalho só a tarde. Mole, não?! Seria se eu não trabalhasse tão longe de casa, ao ponto de não poder voltar no mesmo dia. Vamos no domingo com mala e cuia e voltamos na terça à noite ou quarta de manhã. Agora, vou dar preferência de voltar na quarta de manhã, pois saía tarde de Campo Grande (Rio de Janeiro) e chegava em Maricá à noite, quando o frio está de rachar. Por causa disso que Ana ficou resfriada. Perco a manhã de quarta, mas Ana fica bem.
Nos dias de trabalho, cuido dela pela manhã e deixo aos cuidados da minhã mãe à tarde, com todos os horários e relatos da rotina. Ela fica muito bem, se adaptou na medida do possível, apesar da casa da minha mãe ser muuuuito barulhenta e na minha casa ser silencioso.
Com um bebê, tudo se dimenciona. A bagagem aumentou, os cuidados idem.
Quando chega domingo, vou ficando com o coração apertado. Não por deixá-la com minha mãe no dia seguinte e ir trabalhar. Mas por ter que sujeitá-la a viagem longa, a quebra de rotina, que sempre acontece. Qualquer problema técnico, na minha ida para o Rio, desestrutura tudo. Como foi quando o carro não funcionou. Antes da Ana, se o carro enguiçasse, eu pegava um ônibus e estava tudo certo. Mas agora, não tem como. Só as bagagens da Ana, enchem um carro: uma mala com roupas pra dois dias, pacote de fralda, frasqueira com pente, termômetro, as vitaminas, pregadeira de cabelo, loção antimosquito, toalha; bolsa com brinquedos e outra com os utensílios de comer.
Por tudo isso, a solução será nos mudarmos para perto do meu trabalho. Estou ansiosa com isso.
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Sonho quase todo dia que Ana está andando. Hoje, sonhei que ia pra sala de parto. Não tinha barriga, mas ia ter um bebê. O médico faria uma cesárea e eu ficava apavorada com o pós cirúrgico. Acho que ando lendo e ouvindo muitas historinhas.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Meu presente de aniversário

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Consulta na pediatra e outras novidades

Ontem, foi a segunda consulta com a nova pediatra da Ana. Levei os exames que ela pediu, mas já sabendo um dos diagnósticos. Segundo, a médica, Ana está ótima, os exames estão excelentes. Porém, Ana está com giardia, protozoário que se instala no intestino e que, provavelmente, foi adquirido através da água. Se ela bebeu água no banho, uma mamadeira ou fruta lavada na torneira, pode ter se contaminado. Ou então, pela água do galão. Sempre fui meio desligada nessa coisa de água, nunca fervi a água pra ela beber por causa do gosto. Simplesmente, pegava a água do galão e dava pra ela. Além de lavar os utensílios dela com a água da torneira. Provavelmente, o sistema de tratamento de água aqui em Maricá não deve estar bom (como muita coisa aqui não está). Eu devo ter o protozoário também, vou buscar tratamento.
O pouco ganho de peso, apesar de se alimentar bem, vem desse parasita. Mas ainda bem que tem tratamento. Fiquei feliz nessa consulta, ela engordou 300g, pesando 7990g e cresceu 3 cm, está medindo 70 cm. Segundo a pediatra, não sabe o que eu fiz pra menina crescer tanto num mês. A médica esclareceu muita coisa e percebeu a corisa na Ana antes de eu falar. Verificou a temperatura e ela estava febril. A noite a febre voltou, mediquei e a aqueci bem. Foi a primeira febre da Ana.
Diante disso tudo, ainda tive que resolver outras pendengas. Ontem, na hora de sair de casa para ir à pediatra, o carro não pegava de jeito nenhum. Fomos de ônibus para a médica. Voltamos com o papai, que trabalha ali perto. Hoje de manhã, tive que ligar para o seguro e mandar o carro para a oficina, pra isso, tive que pedir um help pra minha sogra, que veio correndo ficar com a Ana enquanto eu ia com o reboque até à oficina. Loucura, loucura, loucura. Mesmo dando aulas para turmas com cerca de 40 alunos (alguns muuuito complicados) há dez anos, com certeza, nunca passei por provas de fogo como essa de ser mãe e dona de casa.
Acho que esse resfriado da Ana é devido a mudança de temperatura que passa toda vez que vai para o Rio e depois volta pra Maricá. Lá, ficamos num dos bairros mais quentes do estado e aqui, faz muito frio à noite. Sem contar que essa viagem é cansativa pra ela, mesmo sendo duas vezes por semana. Fico com o coração partido ao vê-la passando por esse sacrifício todo por causa do meu trabalho.
Eu trabalho segunda e terça em Campo grande, zona oeste do Rio e moro na cidade de Maricá, cerca de 200 km de distância. Vou aos domingos com a Ana para a casa da minha mãe em Campo Grande, para segunda-feira trabalhar. Terça-feira, depois do trabalho, volto pra casa. Chego em Maricá à noite, quando começa a esfriar pra valer. Isso bagunça a rotina da Ana. Tem sido sacrificante essa experiência. Por isso, eu e Antonio decidimos que a única solução é nos mudarmos para Campo Grande. Vou morar ao lado da minha mãe. Estou muito feliz por isso. Mas essa mudança só deve acontecer mês que vem, pois precisa-se resolver algumas coisas. Essas semanas ate a mudança parece uma eternidade. Chego a sonhar que estou me mudando. Não aguento ver meus pais se cansando pra vir me buscar e me levar com a Ana, e, principalmente, de vê-la nessa confusão toda. Eu sabia que não seria fácil quando eu voltasse a trabalhar, mas não tinha idéia que seria tão difícil.
Estou feliz por essa novidade e espero ansiosa para o grande dia da mudança.Alinhar ao centroOlha a cara de febril da Ana

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia das mães

Comemoração na casa da vovó (o fotógrafo focalizou a bagunça...hehe)

Meu primeiro dia das mães. Ano passado, Ana estava na minha barriga, eu já me considerava mãe, apesar do marido achar que não estava valendo e por causa disso, eu chorei igual criança, deixando-o cheio de remorso.
Foi um domingo muito corrido. Almoçamos com a minha sogra e ganhei dela um lindo arranjo de flores. Antonio prometeu mandar o presente depois, mesmo eu insistindo que não precisava.
Saímos do almoço às 16 horas e partimos para a casa da minha mãe. Chegamos lá às 20 horas. Segundo a minha mãe, esse ano eu era a mãe homenageada, já que ela já é todos esses anos. Prepararam uma mesa cheia de guloseimas e um bolo lindo. A-m-e-i a surpresa.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ser mãe da Ana

A cada dia que passa eu me sinto mais mãe da Ana. Quando ela nasceu, eu não senti muito essa coisa de amor à primeira vista. Um dia desses, estava assistindo pela milésima vez o vídeo do parto. Não canso de ver, fico tentando sentir as emoções novamente. Gostaria de voltar naquele dia pra sentir tudo em dobro e prestar atenção em alguns detalhes. Se não fosse o vídeo, não ia lembrar de muita coisa. Parecia que estava fora de mim. Como ainda parece. Volta e meia, paro, olho pra ela e penso: "Meu sonho se realizou, ela está aqui". E aí, tudo volta ao normal. É como se eu vivesse em outra órbita e de vez em quando, eu retorno à realidade. Parece que a ficha ainda não caiu.
Eu sempre quis ser mãe. Aliás, nasci pra isso. Sempre estive preparada, mais precisamente, aos 27 anos. Estranho isso, mas lembro que com essa idade, eu me senti pronta pra ser mãe. Mas não estava namorando, não pensava em casar, só sabia que a partir dali, eu poderia ser mãe. A gravidez veio quase dez anos depois. Nesses dez anos, tiveram momentos que eu achei que não seria uma mãe literalmente. Porque eu sempre me senti mãe. Mãe de um filho que não existia, mas que um dia iria existir. E por isso, eu me preparava, psicologicamente e fisicamente. Até plano de saúde, pensando numa futura gravidez, eu fiz. Teve uma época que eu não sabia se queria que meu filho nascesse. Queria protegê-lo desse mundo.
Acho que se a ficha tivesse caído na hora do parto, se eu tivesse chorado de emoção, eu encararia tudo no mundo real. Mas aindo me pego olhando embevecida pra Ana e pensando: "O rostinho sonhado pela minha vida toda". É muita felicidade.
As fotos foram tiradas num dos sempre momentos que passamos juntas. Sem retoques, as fotos estão como nossa vida de mãe e filha, com falhas, acertos e muito amor.


 
A Túnica da Ana