sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O susto e a mão de Deus

Toda vez que Ana está dormindo, vou ao berço dela e oro, peço a Deus para protegê-la e guardá-la. E hoje, eu vi a mão de Deus agindo na vida dela. Fui ao shopping pagar uma conta, chamei minha mãe pra ir comigo e com a Ana. Ao invés de ir de carro, resolvi ir de taxi. Na confusão pra entrar no taxi, não lembro de ter fechado a porta (eu nunca fecho a porta). Coloquei a Ana no meu colo e sempre a deixo solta no meu colo. Mas dessa vez, resolvi passar meu braço pelo corpo dela, como se fosse um cinto de segurança. Com o outro braço, eu guardava algumas coisas na minha bolsa. De repente, minha mãe olha para o meu lado e diz: "Ué, a porta está aberta?" A porta do taxi abriu em movimento e Ana segurava a maçaneta da janela. Ou seja, se eu não estivesse segurando-a, ela cairia do carro. Só de pensar nessa possibilidade, me dá um misto de desespero e tristeza. Graças a Deus nada aconteceu.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A hora do banho, uma hora tão feliz


O banho aqui tem sido uma diversão. Normalmente, tomamos banho juntas. Entramos no box, detalhe que Ana entra sozinha e me espera, enquanto vou pegando a toalha. Ela sempre leva um brinquedo com ela, às vezes, um bicho de pelúcia ou boneca de pano. Aí, prontamente, eu troco pelo cascão de borracha...hehehe
Enquanto eu tomo banho, ela fica brincando no box. Depois, começo lavando os cabelos (o que ela detesta) e depois passo para o restante do corpo. A parte mais legal pra mim é quando vou lavar os pés dela. Eu a peço pra me dar o pé e ela se apoia em mim e dá um pé, depois eu peço o outro e ela se equilibra e me dá o outro, uma graça. Enquanto toma banho, Ana dá banho no boneca, molha a parede com a mangueira, molha a mamãe e morre de rir. Eu me seco primeiro (tem que ser rápido, antes que ela apronte alguma, depois a seco e saio para arrumá-la.
A Ana se diverte tomando banho comigo e eu com ela.
Ps: Não reparem na foto de cara lavada, estou horrorosa.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Visita à escola e outras coisas

Quarta-feira, fui visitar uma das escolas que escolhi para matricular a Ana. A escola tem uma mega estrutura, com várias atividades para as crianças. Dá pra ficar empolgada com tanto 'luxo'. Conversei com a coordenadora pedagógica, apesar de não achar que fez tanta diferença, a não ser a parte da quantidade de alunos na classe. O que gostaria de saber é a qualidade das professoras e estagiárias. Parece absurdo o que estou considerando, mas isso realmente me preocupa. Não quero uma pos graduada em educação infantil, mas o local de formação delas me interessa muito. Bom, se Ana estudar lá mesmo, terei uma entrevista com as professoras, aí eu fico sabendo. Antonio quer conhecer a escola também. O preço é caro, mas acho que pela estrutura da escola está valendo. Tem uma outra, mais simples pra visitar, mas que tem ótimas referências. Quanto a colocá-la na escola, pretendia colocá-la em março, por causa do nascimento do Ian, mas, conversando com minha terapeuta, ela me aconselhou a esperar pelo menos uns seis meses após o nascimento dele, porque será um baque grande para a Ana. Ela já tem dado sinais de que vai perder o trono único, eu tenho conversado com ela, dizendo que o bebê vai chegar, mas que ela será sempre a primeira filha e neta e o amor do papai e da mamãe será o mesmo para ela e o bebê.
Ana está a cada dia mais independente e me surpreende. Acho que não vai fazer certas coisas e quando vou ver, já fez. Toda vez que ligo o microondas, ela fica de longe olhando, mas o aparelho fica no alto. Eu comentei com meu marido que daqui a algum tempo ela ia alcançar e mexer. No dia seguinte, ouvi o microondas funcionando, levei um susto. Ela apertou o botão ligar. Ela me observa em tudo que eu faço, principalmente no banheiro. Se estou tirando a maquiagem, ela quer imitar. Dou um pedacinho de algodão e ela fica passando no rosto, muito fofa.Se vou escovar os dentes, ela pede a escova dela pra escovar também. Mas o que a fascina mesmo é o vaso sanitário. Observa quando vou fazer xixi e pega o papel higiênico pra me secar. Um dia desses, eu peguei um pedacinho de papel e passei nela pra ela saber como funciona. Se ouve o barulho da descarga, fala 'xixi'. O interessante é que ela tem avisado quando faz cocô ou xixi. Quando faz cocô, passa a mão no bumbum e avisa que fez. Quando faz xixi, põe a mão na frente e diz que fez xixi. Um dia desses, a coloquei sentada no vaso, mas o vaso quase a engoliu...kkkk. Vou providenciar o assento especifico. A avó deu um penico, mas acho que o negócio dela é experimentar o vaso mesmo.
Ultimamente, está muito grudada no pai, só fala papai, procura o pai de manhã, se o pai vai ao banheiro, ela fica sentada na porta esperando ele sair. Um grude só. Falar mamãe???? Nem pensar.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O primeiro castigo

Pois é, Ana passou pela primeira experiência do castigo. Ela está muito pirracenta e malcriada. Mesmo ainda sendo um bebê, Ana entende tudo que falamos e sabe como agir quando é contrariada. Joga objetos no chão, me bate, bate as mãos na parede e, um dia desses, me mordeu. Quando ela começa a fazer pirraça, eu a olho de um jeitinho especial e ela para na hora. Outras vezes, não, taca objetos longe, se joga no chão. Nessas horas, saio de perto, ignoro o show. Hoje, ela ganhou um pequeno panetone da avó, queria que eu abrisse na hora do almoço e eu lhe disse que o panetone ficaria para o lanche, que não podia comer naquela hora. Ana jogou o panetone no chão, contorceu o corpo, chutou o panetone. Eu guardei o panetone e dei uma garrafinha de água nova pra ela se distrair, logo ela esqueceu do panetone. Então, começou a jogar água no sofá, eu disse pra ela que não podia fazer aquilo, ela parou, daqui a pouco estava de novo, o pai interferiu, ela, então, resolveu jogar a manta que cobre o sofá no chão. O pai conversou com ela e pediu pra que colocasse a manta no lugar, ela fez pirraça, bateu e tudo mais. Eu resolvi interferir, abri uma cadeira de praia e disse que ficaria ali de castigo. Coloquei-a na cadeira e a ignoramos, esperei um minuto e fui conversar com ela, ela estendeu a mãozinha pra fazer carinho no meu rosto (muito fofa). Não houve mais pirraças durante o dia.
Não sei se fiz o certo, algumas pessoas acham que ela é muito nova e não entende o que está acontecendo, mas eu tenho certeza que está. Conheço cada olhar, cada gesto da minha filha. Confesso que tem horas que dá vontade de dar uns tapinhas na mão dela, mas não faço e nem quero fazer. Quero educá-la com paciência, conversa e equilibrio.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sobre a escola

Tenho várias novidades sobre a Ana, mas está dificil parar pra escrever aqui. Quando tento escrever, acontece algo que tenho que parar e deixar pra depois.
A minha grande preocupação agora é sobre colocar ou não Ana na escola, no inicio do ano letivo. Primeiro, a questão de ainda não ter desfraldado. Por mais que todas as mães digam que seus filhotes foram pra escola de fralda e que é super tranquilo, sinto-me insegura sobre isso. A outra questão é sobre o nascimento do Ian. Ela nascerá no início do ano letivo. Será muita coisa pra Ana de uma vez só: um novo bebê em casa, ela indo pra escola. Como vai ficar a cabecinha dela? Além disso, será complicado eu participar da adaptação. Tentarei colocá-la mais pra frente, talvez em março, ou abril, não sei. O problema é conseguir vaga. Ainda não fui na escola pretendida para conhecê-la. Apesar de ser professora, esse universo da educação infantil é totalmente novo. A minha única referência foi a minha experiência há trocentos anos atrás, quando entrei na escola. Então, preciso me inteirar, saber como funciona essa rotina.
Se alguém puder me ajudar com opiniões, experiências e afins sobre esse dilema, ajudará muito.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

E um furacão passou por aqui.

Semana passada foi brabo. Eu me senti mal, tive uma forte crise de ansiedade que nem os florais me acalmavam. Quando já estava melhor, Ana começou com febre. Me arrumei pra trabalhar, estava muuuito calor e ela estava quente demais. Eu, inocentemente, achei que o corpo quente dela era por causa do calor e nem liguei, deixei só de fralda e levei pra mnha mãe. Minha mãe pegou a menina e de cara percebeu que estava com febre. Como eu fui tão idiota de não perceber que minha filha estava com febre de 39º. Liguei para o trabalho e disse que não ia, corri para a emergência com a Ana. A pediatra passou Alivium e Dipirona quando viesse a febre. Caso não melhorasse, voltasse no dia seguinte pra fazer exames.
Dia seguinte, depois que cheguei do trabalho, Ana apresentou febre novamente. Voltei à emergência, preparada pra ficar até de madrugada no hospital, pois estava lotado e o resultado de exames demora. O médico que atendeu era carrancudo, criticou a prescrição da médica anterior, disse que não tinha necessidade de fazer exame de sangue, pois era muito recente, não ia dar nada. Examinou-a e constatou que, provavelmente são os nascimentos dos dentes molares. Mas vem cá...pediatra não acha que nascimento de dentes nada tem a ver com febres e diarreia? Pois é, esse é das antigas. Como ela estava melhor da febre, fiquei tranquila, mas não conformada. Ela tinha consulta na sexta com a pediatra. A pediatra examinou-a e achou que pode ser os dentes sim, pois a gengiva dela está muito inchada. Mas, passou exames de sangue, inclusive da dengue, além de urina. O resultado saiu hoje e já fui lá ver. Graças a Deus, tudo parece normal ( tem que mostrar a médica). A febre passou, mas Ana ficou resfriada e com um pouco de diarreia. Mas já está melhorando.
Eu nunca tinha visto a Ana daquele jeito, ela ficou, por esses dias, super estranha, manhosa, chorando à toa. Já me falaram que o nascimento dos dentes deixa exatamente assim. Eu desconhecia esses sintomas, pois a Ana nunca teve reação por causa dos dentes.
Além disso, Ana faz hoje 16 meses (1 ano e quatro meses) e, cada dia que passa, ela fica mais esperta. Todo dia me surpreendo com algo. Ela entende tudo que falamos com ela e tenta falar. Repete a última silaba das palavras que falamos. Ontem, ela falou vovó e mã (que sou eu) e agora, deu pra identificar os nenéns, sempre aponta e diz: 'ném". O que me preocupa é que cada vez mais que ficar constantemente com a chupeta na boca. Antes, era só pra dormir, mas agora quer ficar o dia todo. Vou ter trabalho...estou sabendo...hehehe
 
A Túnica da Ana