sexta-feira, 30 de julho de 2010

Meus sete filhos

Quando perguntam ao Antonio se ele quer ter mais um filho, ele responde: 'Não, já temos sete'. Sim, nas contas dele, os nossos bichinhos são também nossos filhos. E eu concordo. Claro, são de outra espécie, mais independentes, mas estão sob a nossa responsabilidade. Só pra esclarecer: são três cachorros (Queen, Fresno e Delícia) e três gatos (Bentinho, Visconde e Menino). Quando eu estava grávida, algumas pessoas me questionavam se eu não me desfaria dos meus gatos. Pois, existe uma lenda de que grávidas e gatos não combinam. E não é bem assim. Não vou entrar nesse assunto agora, isso dá outro post. Nunca deixei de cuidar dos meus bichos na gravidez, é claro que passei a ter alguns cuidados, mas carinho e alimentação, continuei dando-os.
Com o nascimento da Ana, tive que me afastar um pouco deles, por pura falta de tempo, mas mesmo assim, volta e meia, vou até eles, acaricio-os e converso, nem que seja por alguns minutinhos.
Apesar da dedicação integral à Ana, percebi que um dos nossos gatinhos, o Menino, não andava bem, estava urinando com dificuldade e em alguns momentos, fora da caixa de areia. Aí, veio a maratona. Precisava levá-lo ao veterinário. Como só eu dirijo na família, todo lugar que vou de carro, tenho que levar a Ana comigo. Ontem, ela tinha exame de reflexo vermelho de manhã, então, eu fiz o seguinte: fui para a casa da minha mãe com a Ana, no bebê conforto e o Menino, na caixa de transporte. Deixei o Menino na casa da minha mãe, enquanto eu levava a Ana para o exame. Depois do exame, deixei a Ana com minha mãe e fui ao veterinário levar o Menino. Enquanto esperava a veterinária chegar, fui em casa dar mama para a Ana e voltei. O gatinho teve que ficar internado, estava com a bexiga cheia de urina, coitadinho. Antonio ficou tão triste como se fosse realmente um filho adoentado. Sim, ele mostra a Ana para o gatinho e diz: 'Essa é sua irmã'.
É isso, temos que cuidar dos nossos filhos.
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Domingo, a Ana fará um mês. Teremos mesversário. Oba!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

HELP! Precisamos de uma rotina.

Ontem, o dia foi agitadíssimo. Desde madrugada, se estendendo pelo dia todo, ela acordava de hora em hora para mamar. Eu não conseguia fazê-la parar de chorar a não ser dando mama. Como estou lendo a Encantadora de Bebês, percebo que ela (e eu também) precisa de uma rotina. A Encantadora ensina o E.A.S.Y, que consiste em seguir uma sequência: alimentação, atividade, sono e assim, sobra um tempo para mim. O problema é a transição da atividade para o sono. A Ana dorme mamando e tem vezes, que não tenho coragem de acordá-la para trocar uma fralda porque sei que pra dormir de novo, fora do peito, vai ser complicado. O Antonio consegue fazê-la dormir, basta colocá-la no colo que ela pára de chorar e dorme. Eu não consigo essa proeza, acho que ela deve sentir o cheiro ou o calor do meu corpo e sabe que aqui ela com certeza vai ter o chimico fácil, a qualquer hora.
Enfim, essa noite, foi de duas em duas horas. Agora de manhã, tentei colocar o E.A.S.Y em prática, deu mais ou menos certo. Ela mamou, eu a troquei e brinquei um pouco com ela, e a pus pra dormir, usando a chupeta. Ela gritou muito, mas foram as cólicas, mas depois acalmou no meu colo. Consegui colocá-la no berço, torcendo para ela não acordar. Bom, ela dormiu uns 40 minutos, deu tempo de tomar café, acordou pra mamar. Vou continuar durante o dia tentando a nossa rotina. Sou péssima pra isso, mas espero conseguir. Bora colocar ordem na casa.
Segue a foto do momento 'sono' agora de manhã, após a atividade.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O que estamos usando

Ter um bebê em casa requer criatividade, jogo de cintura e testes com as coisas que vamos usar. Quando estava grávida, pensava em usar alguns itens, outros não, mas na prática tudo muda. Li a opinião de várias mamães, ouvi o conselho de outras e fui tirando minhas conclusões. Então, vamos lá.
Pra dormir:
Berço desmontável: estou usando bastante porque não estamos na nossa casa, então, esse berço está sendo muito útil. Pretendo usá-lo também em casa para ela dormir no nosso quarto nesses primeiros meses. O legal é que depois serve de chiqueirinho.
Cueiros: está sendo muito útil. A princípio, pensei em não comprar, mas depois vi que se usa muito, pra forrar em algum local, usar na cadeirinha, enrolar o bebê...
Rolinhos: Acabei comprando na última hora. Como o berço é muito largo, achei que ela ficaria muito solta e realmente está sendo muito útil. Como comprei um bem baratinho, ela acaba empurrando os rolinhos. Acredito que aqueles maiores e mais caros devem ser mais resistentes, mas não tive coragem de comprar, muuuito caros.

Pra amamentar:
Sutiãs de amamentação:só uso eles. Comprei um de tamanho maior e mais barato, mas não valeu a pena, pois, além de pinicar, ainda incomodava por ser grande demais. Acho que vale a pena comprar dois mais carinhos, pra se sentir confortável.
Absorventes de seios: Eu uso para que os seios não fiquem em contato direto com o sutiã. Mas não tenho necessidade de usá-los de fato, pois meu leite não vaza.
Óleo de gergelim: uma prima minha me recomendou de usar para os seios não racharem e valeu a pena. O vidro é carééérrimo, mas estou usando muito. Os seios não machucam e não faz mal do bebê sugar o seio com óleo.
Almofada de amamentação: Uma vez li algumas mãe dizendo que essa almofada era um elefante branco. Eu não acho. Uso muito, ajuda a ajustar o bebê no corpo, além disso, você não fica com dor na coluna e relaxa os braços. Depois, a almofada pode ser usada para outros fins.

Para o banho:
Sabonete glicerinado da Granado: ganhei muito desse sabonete e gostei. Por ser glicerinado, fico mais segura em usar com o bebê e o cheiro é ótimo, ela fica com cheirinho de bebê o dia todo. Uso também em seus cabelos.
Toalhas de fralda e toalha de capuz: Tenho várias e isso ajuda muito. Seco ela com a toalha de fralda e depois a enrolo na toalha comum de capuz, assim ela se sente aquecida.
Banheira com trocador e mangueirinha: o trocador da banheira está sendo muito útil, já que é aonde a troco sempre ( a cômoda, só em casa). A mangueirinha é ótima porque não preciso carregar a banheira para esvaziar.
Esponja de limpeza:
deixo uma na banheira própria para limpá-la toda vez que vou enchê-la para o banho. Sempre fica resíduos de sabonete.

Para higiene:
Hipoglós amendoas: ganhei váários tubos e estou gostando. Ela tem um cheiro melhor do que a comum. Passo uma camada fina, não emplastro a menina de pomada.
Fraldas descartáveis: Usei dois pacotes RN. Não usei mais porque acabaram os pacotes. Como ganhei muitas fraldas de marcas variadas, estou testando-as.
Água e algodão: uso para limpar o bebê. Lenços umedecidos só quando saímos de casa.
Álcool 70º: usei na primeira semana para limpar o umbigo, agora, uso para higienizar o que for preciso ou para passar no furo da orelhinha.

'Remédios':
Funchicórea: não foi recomendado pelo médico e só usei uma vez.
Salsep: recomendado pelo médico para usar no nariz do bebê quando houver obstrução. Uso sempre.
Aspirador nasal: só usei uma vez. Morro de medo.

Acessórios:
Chupeta: Ela tem duas: uma rosa, dada pela avó; outra do Botafogo, dada por uma colega de trabalho. Só usa a do Botafogo (para o desespero da família vascaína), mas raramente.
Luvinhas: gosto das de algodão, esquentam as mãozinhas e não permitem que ela se arranhe.
Kit manicure: uso mais o alicate do que a tesourinha.

Passeio:
Sling: ainda não usei para passeios, só em casa, mas já vi que vai ser muito útil.
Bebê conforto: uso muito, não só no carro, mas em casa também.
Bebechila: a mochila pra carregar as coisas do bebê é ótima, vem com trocador, saquinho pra roupas sujas e ainda tem divisórias pra colocar as coisas da mãe e bolsinhos laterais. É prática para sair com o bebê.

Brinquedos:
Tapete de atividades: ela se entretem por pouco tempo, acho que aproveitará mais daqui a alguns meses.
Móbile de carrinho: uso no bebê conforto, ela fica por algum tempo olhando os bichinhos, mesmo sem identificá-los nitidamente.

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Hoje, a noite foi ótima. Ontem, levei-a à igreja, ela mamou bastante e dormiu das 22 horas às 3 horas. Depois, foi das 4 horas às 7 da manhã. Foi a primeira vez, desde o seu nascimento, que eu descansei mais a noite. Espero que seja sempre assim.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

3 semanas

Estou escrevendo no meio de um momento muito louco de noites mal dormidas, surto maternal e euforia neo natal.
Eu deveria estar dormindo, porque a Ana está dormindo e me sinto culpada por não estar dormindo. Mas eu preciso comer. Então, aproveitei pra preparar meu café e escrever no blog.
A Ana está se desenvolvendo muito bem, sinto-a mais pesadinha, mais esperta, mas isso é coisa que só mãe consegue perceber, são mínimas coisas.
Um dia desses, saí sem ela, mas foi tranquilo. Eu resolvi comprar um tapete de atividades e um móbile de carrinho pra ela. Não tinha como levá-la ao shopping: período de férias escolares, o shopping lotado de crianças, ou seja, ambiente de viroses mil. Tive que armar um esquema. Como tem um período do dia que ela dorme duas a três horas direto, eu aproveitei e levei-a para a casa da minha mãe e partí para o shopping, mas ligando toda hora. Consegui ficar uma hora no shopping e resolver o que precisava.
Não sei como será nos próximos meses e anos, mas nessas primeiras semanas, tudo na minha vida gira em torno dela, enquanto ela dorme ou não chora, eu aproveito pra fazer tudo que preciso rapidinho e fazer escolhas: ou tomo banho, ou como, ou lavo algumas roupinhas, ou escrevo no blog...
Comprei A encantadora de bebês, da Tracy Hogg. Não sou muito a favor desses livros que dão dicas milagrosas, principalmente norte-americanos. Masssss... o que é uma mãe desesperada, né?!
Ela adorou o tapete de atividades, fica entretida olhando os brinquedos. Minha vontade era comprar a cadeirinha do soninho da Fisher price, mas, além de ser ultra cara, acho que ela vai usar por pouco tempo.
Tudo que tem a ver com o soninho dela me interessa. Eu não sou muito boa para niná-la, a não ser no peito. Antonio e minha mãe tem o dom de fazê-la parar de chorar e ainda dormir sem ter que dar o peito. Mas como??? Não sei, quero descobrir pra fazer igual. Mas a menina não é boba. Se sou eu que a pego no colo ela não pára de gritar enquanto não tiver o chimico. Com eles, ela cede, porque parece saber que daqueles matos não vão sair cachorros, ou melhor, leite.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Medo de perder

Está cada vez mais difícil escrever no blog. Tenho tantas coisas pra registrar sobre essas quase três semanas, mas a menina suga toda a minha atenção pra ela. Oww delícia!!
O assunto desse post é meio down porque trata de medo e de perda.
Eu sempre quis ser mãe, mas me passava pela cabeça a apreensão constante da possibilidade de perder um filho. Acho que não suportaria. A gente tem medo de perder qualquer "pessoa" querida, pais, irmãos, amigos, bichos de estimação, mas filho, deve ser inimaginável.
Ontem, eu conversava com o Antonio e ele me disse: Essa idade da Ana é a melhor das idades, a mais segura, ela está conosco o tempo todo. Complicado é quando ela começar a viver a própria vida, nós não teremos mais sossego.
Mas esse medo de perder é em qualquer época, desde o momento que sabemos da gravidez, ficamos preocupadas de algo dar errado. Eu tinha medo de perder nos primeiros meses. Nos últimos meses, havia a apreensão da hora do parto, de algo dar errado. Lembro que minutos antes dela nascer, a médica foi ouvir seu coração e não achava o local. Ela sempre encontrava rápido, mas dessa vez, deve ter ficado uns cinco minutos procurando as batidas do coração. Eu fiquei em pânico, não querendo pensar no pior. Mas, a dificuldade era devido a posição que o bebê estava e o alívio de ouvir seu coração foi um bálsamo naquela hora.
A gente pensa que o medo de perder termina depois que o bebê nasce. Ledo engano. Toda hora olho pra ela no berço pra ver se está tudo bem, se está respirando. Às vezes acho que essa apreensão terminará quando ela estiver grandinha e não ter mais o perigo de regurgitar, bronco aspirar, sufocar... Mas não, essa apreensão (ou medo) nunca vai acabar, agora é pra vida toda. Ela pode estar com sessenta anos e eu, se ainda viver, ficarei apreensiva de algo acontecer com a minha filhinha.
É claro que, esse medo não é constante, não fico o dia todo pensando nisso. Mas ele ronda, fica escondido dentro da gente e se manifesta em alguns momentos, que mesmo remotos, existem e sempre existirão.
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Mudando muito de assunto. A Ana está cada dia mais fofa. Já percebo algumas mudanças de atitudes, nesses vinte dias de vida. Fez o teste do pezinho, da orelhinha, agora só falta o do reflexo vermelho. Graças a Deus, está tudo normalissimo com ela.
Fomos ao hospital para a enfermeira furar a orelha. Agora, de brinquinho, ela fica com cara de menina. Já que, várias pessoas olhavam pra ela e pensavam que era um menino. Não que ela tenha jeito de menino, mas é porque estava com uma roupa de cor neutra ou sem enfeitizinho nos cabelos.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sim, o meu parto foi normal

Há tempos estou querendo escrever esse post. É uma espécie de desabafo depois de ouvir tantos comentários sobre o meu parto.
Eu decidi pelo parto normal pra não ter que decidir absolutamente nada. Penso que, se não houve nenhum risco na minha gravidez, o normal seria o normal e ponto. Não pensei nas dores que teria e nem na posição que estaria. Eu só pensei no meu bem estar e no bem estar do meu bebê. Tive uma obstetra excelente que, apesar de viver com o consultório cheio em que a maioria de suas pacientes são atendidas por planos de saúde, ela faz parto normal. Várias vezes cheguei ao consultório e a secretária avisava que a médica ia se atrasar ou ia ter que se ausentar por um tempo porque tinha que fazer um parto. Eu menciono isso porque sabemos que o médico que atende pelo convênio tem mais lucros se faz cesárias, além da comodidade de marcar os partos sem correr o risco de comprometer seus outros afazeres.
Que fique muito claro que não sou defensora de tipo de parto nenhum. Aliás, antes de engravidar, nunca tinha parado pra pensar sobre isso. Não condeno quem opta pelo parto cesárea nem louvo quem tem parto normal. Ninguém é melhor ou pior pelo tipo de parto que faz. Inclusive, até sugeri a minha GO a marcar uma cesárea caso o bebê chegasse as 41 semanas.
E por que estou escrevendo tudo isso? Porque fui e sou criticada por algumas pessoas por ter feito parto normal. Fui chamada de louca, corajosa, super mulher. Alôõô!!!!! Estamos no século XXI e apesar de ser um ato tão primitivo, parir por parto normal, em um hospital, tem acompanhamento de vários médicos, inclusive um anestesista (se você preferir, é claro) e de vários recursos. Mesmo assim, se parir naturalmente faz parte da estrutura de um ser humano, por mais 'primitivo' que seja esse ato, ele é natural e todo mundo é capaz de passar por ele.
Meu parto foi normal, com oito de dilatação me aplicaram a anestesia e em menos de dez minutos minha bebê nasceu. Foi um momento mágico pra mim porque participei do nascimento dela. Aliás, dependia de mim para que ela nascesse, pois a médica não fez absolutamente nada, só ficou esperando. Não me arrependo do parto normal. A dor das contrações são radicais, mas depois que o bebê nasce você esquece de tudo, é capaz de querer passar por tudo de novo. Quanto a posição 'constrangedora' que temos que ficar para o nascimento do bebê é o de menos em tudo. No parto, você esquece de você mesma, só pensa no bem estar do seu bebê e fica embevecida quando vê que o seu bebê nasceu, é como se entrasse num transe natural. Difícil de explicar.
A minha recuperação foi ótima. Algumas horas depois do parto, levantei-me, cuidei do meu bebê, subo e desço escada, posso dirigir, levanto da cama com o bebê no colo, mesmo tendo que forçar meu abdomen e meu corpo já foi para o lugar, mesmo sem usar cintas modeladoras.
Se precisasse fazer outro parto normal, faria. Se precisasse fazer uma cesárea, faria. Não contrario nenhum tipo de parto.
Foi necessário escrever tudo isso pra que fique bem claro que estou muito bem, não perdi minha dignidade por ter sentido dor ou ter parido minha filha de forma natural.
E tenho dito!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nossa rotina (uma semana e alguns dias)


Uma semana já se passou e cada vez mais eu aprendo com essa coisinha fofa. Uma delas é estabelecer uma rotina, que naturalmente foi se moldando.
Acordo por volta das 8 horas, dou mama e, enquanto ela dorme, eu preparo meu café e aproveito pra ler as notícias e verificar meu e-mail, depois partimos para o banho de sol (que ela adooora). Depois do banho de sol, ela toma o banho de água (que ela deteeesta, só fica quietinha quando está de bruços), mama novamente, dorme por umas 3 horas e eu parto pra resolver o que for necessário: lavar roupa, dormir, conversar com o Antonio, arrumar o quarto. Após o almoço, ela ainda dorme e eu durmo pra valer. A tardinha, acorda pra mamar, depois dorme e eu aproveito pra fazer um lanche e tomar banho. No início da noite, ela acorda de hora em hora pra mamar. E quando chega a madrugada...ahhh, esse momento é radical. Bem, na madrugada, ela acorda, mama, dorme, acorda, mama, tudo em curtos espaços de tempo. Pra não correr o risco de cochilar com ela no colo, eu preparo um cantinho pra ela na minha cama. Ela mama deitada e dorme ao meu lado. Assim, eu consigo dormir um pouco na madrugada.
No geral, estou adorando ser mãe, faço tudo com o maior prazer. Tudo bem, ando descabelada, com enormes camisolas, sem nenhum glamour. Mas tem momento pra tudo, né. Sempre desejei passar por tudo isso. É uma fase, tem que ser bem vivida e bem degustada.

Ps: Estou completamente apaixonada por essa garota!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mimos da tia Isa



Eu estou a um tempão tentando escrever esse post, mas o tempo encurtou pra mim. Ana só vive no 'chimico' e entre uma mamada e outro eu corro pra fazer uma porção de coisas: tomar banho, comer, arrumar a cama e até dormir. Tento fazer tudo rapidinho antes de ouvir o chorinho.
Além dos tios de sangue, Ivana e Gustavo, a Ana tem uma tia postiça, Isabela. Uma amiga minha de infância muito especial e que acompanhou a minha gravidez todinha, tendo paciência de me ouvir falar só de bebês e gravidez. Foi a primeira pessoa, depois da minha família, a saber da gravidez.
Além de amiga, tia Isa tem um talento especial com artesanato. Presenteou a Ana com lembrancinhas lindas de nascimento, caderninhos personalizados, um mimo. Além de um livrinho pra relatar o crescimento do bebê, seja em fotos ou em textos.
Quem quiser conhecer mais o trabalho da Isa, dê uma olhada na sua lojinha virtual.
http://www.elo7.com.br/ateliedaisa

domingo, 4 de julho de 2010

Primeiros dias



Nesses primeiros dias, estamos nos conhecendo. Estou aprendendo com ela e ela, comigo. Principalmente na amamentação. A tal pegada é difícil de primeira, então, vamos tentando a cada mamada. Aliás, ela mama muuuuito, de escorrer leite pela boca.
Ela dorme bem o dia todo. Acorda pra mamar e dorme. Mas de madrugada...ai, ai, ai...
Estou tendo que mudar meu ritmo pra acompanhá-la, pelo menos nesse início. Procuro dormir na hora que ela dorme, o problema é que não consigo dormir durante o dia. Ou seja, estou sem dormir direito desde o dia do nascimento dela.
Estou me esquematizando para ficar acordada de madrugada. Procuro assistir TV, navegar na internet, ler jornal, enquanto a amamento. Aliás, essa foi uma dica da pediatra que fiz o curso. A amamentação tem que ser um momento prazeroso, tanto para o bebê, como para a mãe. Pra mim, é complicado ficar acordada de madrugada, nunca tive esse hábito. Mas pela minha Aninha, eu faço.
Quanto ao banho, hoje demos o primeiro banho. Ficamos meio enrolados, o quarto ficou uma bagunça, mas deu tudo certo. Eu costumo falar para o Antonio que, pra quem já deu banho em gato selvagem, banho em recém nascido é mole.
Por enquanto, estou me saindo bem. Achava que não seria capaz de trocar uma fralda, dar um banho, vestir uma roupa, mas quando a gente se torna mãe, aprende tudo pela simples necessidade de cuidar e proteger a cria.
Postei algumas fotinhas. Ela já mudou um pouquinho, está menos inchada do que no primeiro dia.
Vou parar por aqui pra ver se consigo tirar um cochilo antes que ela acorde.

sábado, 3 de julho de 2010

O parto



Interessante eu relatar o parto. No penúltimo post eu estava meio triste sem ter noção de quando o meu bebê viria. E eu não podia imaginar que tudo aconteceria no dia seguinte.
No dia que eu cheguei da consulta (30/6), senti uma sensação diferente, algumas contrações 'falsas', mas tinha certeza que não iam dar em nada. Fiquei um tempo na internet e depois fui assistir um filme com Antonio, na TV. Eu sempre durmo no meio dos filmes, mas dessa vez, assisti inteiro e, como estava sem sono, deitei na cama e fiquei lendo uma revista. De repente, senti um estouro pequeno dentro da barriga, algo que nunca tinha sentido antes, e uma dor rápida. Pensei rápido: ou aconteceu alguma coisa com o bebê ou foi a bolsa. Falei com Antonio e ele falou pra que eu levantasse, porque era a bolsa. Não deu outra, quando levantei, a água escorreu. Deu um medinho, um frio na barriga do tipo 'chegou a hora'. Já era meia noite. Ligamos pra GO e ela pediu que fôssemos para o hospital. A plantonista me examinou e confirmou o rompimento da bolsa, mas a dilatação era pequena, apenas um. Eu não sentia nada demais, apenas uma dorzinha leve e pensei: beleza, vai ser mole. Fui internada e fiquei esperando a minha GO chegar. Ainda bem que Antonio e minha mãe ficaram comigo. Foi BRAAABO. Começaram as contrações verdadeiras, as tão famosas que a gente, marinheira de primeira viagem, desejosa pelo parto normal, fica esperando. Foi a pior dor que senti em minha vida. Eu não conseguia pensar que o bebê viria e que aquilo era algo natural. Eu só queria acabar com aquela dor e ir embora pra casa.
Depois de cinco horas, sofrendo muito, a GO chegou e eu implorei pra que ela me tirasse daquela situação. Dei vexame mesmo. A médica resolveu então, chamar a equipe dela e partir para a cesárea, segundo ela disse. Enquanto eu aguardava a equipe chegar, ela verificava minha dilatação. Quando cheguei a oito de dilatação, ela me levou para a sala de parto normal e disse: "Flavia, você está com oito de dilatação, acho desperdício fazer cesárea agora só porque você está com dor. Vamos te anestesiar e partir para o parto normal." Fiquei aliviada e a minha vontade era abraçar o anestesista, foi o melhor momento do parto, antes do nascimento da Ana.
Mais um pouquinho, o parto começou, devo ter feito umas cinco forças e ela nasceu.
Achei que nesse momento, do nascimento da minha filha, eu choraria, ficaria muito emocionada como sempre fico ao ver qualquer parto. Mas não. Fiquei anestesiada, só olhando pra ela. Acho que saí de mim. Nasceu gorducha e pequenininha.
O interessante é que eu tinha certeza que ela nasceria com a fisionomia do Antonio, a imaginava assim. Mas ela nasceu parecida comigo. Quando nasci, tinha essa carinha bolachuda, mas sem a cabeleira toda.
Acho que a minha ficha ainda não caiu por completo. Eu só estou muito, muito, muito feliz. É como se Deus me desse ela nos braços e dissesse: Toma, meu presente pra você. Cuida dela pra mim, até o fim dos seus dias.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Nasceu!

Venho informar que a coisa mais fofa da minha vida nasceu. Dia 1/ julho/ 2010, às 08:20, de parto normal, pesando 3 kg e 700g, com 49 cm.
Ainda estou no hospital, tenho alta amanhã. Depois venho relatar o dia especial.
 
A Túnica da Ana