quinta-feira, 30 de junho de 2011

1 ano

1/7/2010


1/7/2011


Deu meia noite do dia 1º de julho de 2010. Deitei-me na cama pra ler uma revista, antes de dormir. De repente, senti um estouro dentro da barriga, era a bolsa que tinha rompido. Oito horas e vinte minutos depois, Ana nasceu. Começou ali a vida dela. O tempo voou, os meses foram velozes. Ana completa hoje um ano de uma vida longa. Vida longa e abençoada para Ana. Viva!

sábado, 25 de junho de 2011

Mudanças nos hábitos do sono

Desde que Ana nasceu, eu a fazia dormir no meu colo. Sentava no sofá da sala, colocava as pernas pra cima e ficava com ela até adormecer, depois, a levava até o berço, torcendo pra ela não acordar. Agora, a coisa está complicando porque ela está mais pesada e acaba forçando minha barriga, além do esforço de ter que levantar com ela e pôr no berço. Então, mesmo que tardiamente, resolvi tentar a Tracy Hogg e, graças a Deus, deu certo. Ana agora adormece no berço. De início, o que me preocupou é que ela só dormia passando a mão no meu rosto. Então, eu sentava no chão, ao lado do berço e ela ficava com a mãozinha do lado de fora, passando a mão no meu rosto até adormecer. O problema é que tudo que eu a dava como consolo ela não aceitava, fazia questão de ficar de pé e jogar pra fora do berço.
Fui num brechó aqui perto de casa e a funcionária da loja deu um macaquinho de pelúcia pra ela brincar. Eu me preocupei, porque na hora de ir embora, ela não ia querer largar o macaquinho e eu ia ter que pagar. Até que eu consegui distraí-la e tirar o macaco da mão dela, enquanto pagava outras coisas. Ela olhou para o macaquinho no balcão e ficou pedindo. Perguntei ao dono do brechó o preço do macaco, ele não sabia, analisou o brinquedo e chutou um preço: 2 reais. Levei na hora. Pois foi esse macaquinho que deu certo. Agora, ela dorme abraçada com o macaquinho e esquece do meu rosto. Fica uma graça abraçada com o bichinho. Olha a foto dele aí:

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Festinha na natação

Fizeram uma festinha pra Ana na natação. Uma festa de despedida que virou uma prévia do aniversário. Foi muito fofo, com direito a mesa decorada e painel na parede. As crianças se deliciaram com as balas, pirulitos e docinhos da mesa. Na hora do parabéns, Ana ficou com vergonha e escondeu o rosto no meu ombro. Segue as fotos:


Com a tia Estela



Fazendo pose no fim da festa





Com a criançada (Olha que mesa linda)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ana e o frio

Eu nunca fui muito chegada ao frio. Prefiro o sol. Ainda mais aqui em Maricá que faz muito mais frio do que no bairro que eu morava lá no Rio. Mas, nesses dias, tem sido gostosinho. Ana vive agasalhada, mas cisma em tirar as meias dos pés. Quando tira vem me entregar pra pôr novamente. Eu estou acostumando-a a adormecer no berço. Quando acordava de madrugada, eu ia para o quarto, sentava no chão esperando ela dormir. Não dá. Além de eu ficar muito cansada, o frio atrapalha. Por isso, acabo levando-a para a minha cama. Ai, é tão gostoso. Depois que o pai sai pra trabalhar, eu dou a mamadeira e voltamos a dormir embaixo das cobertas abraçadinhas.
Tenho saído menos com ela durante a noite, por causa do frio. Se saímos, ponho uma touca. Ana é do calor, não gosta de se agasalhar. Mandei fazer um cachecol lindo de flor, ela fica um charme, mas quando percebe que está com ele, arranca-o.
Ultimamente tem tomado sopinha, caldo verde (no lugar da calabresa, coração de galinha) e canjica
(sem leite de coco).
Mesmo nos dias mais frios, eu a levo à natação. Pois, a área da piscina é aquecida e só saimos de lá depois que ela está bem agasalhada.
Eu diria que tem sido uma boa temporada de frio para nós.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O segundo grande susto

Parece brincadeira, mas hoje levei outro susto com a Ana. Volta e meia, ela põe algo na boca e eu vou correndo tirar. Hoje, enquanto a vestia, depois do banho, ela pegou uma etiqueta da Ortopé que vem com um saquinho pequenininho com duas sementes de abobreira. Quando percebi, ela já tinha engolido as sementes com saquinho e tudo. Entrei em pânico e enfiei o dedo na guela dela pra ver se dava tempo de tirar. Coitadinha, chorou desesperada. A minha preocupação é que essas sementes para plantio costumam ser preparadas. Fui correndo no site da Ortopé e cheguei ao site Ortopé Eco pra obter informações dessa semente, se tinha algum telefone pra informações. Mas não consegui nada, somente o tipo de semente a qual eu já sabia. A pediatra dela me acalmou e disse pra dar muita água, isôtonico, água de coco que ela vai expelir nas fezes. Minha amiga Isabela, que é médica também, acredita que a empresa não colocaria sementes preparadas num produto de criança. Bom, agora é esperar sair e pedir a Deus pra ela não ter nenhuma reação.
A gravidez sempre me deixa aérea. Na primeira vez, volta e meia levava sustos no trânsito por distração. Eu preciso me atentar o dobro, porque agora tem a Ana e eu não posso vacilar com distrações.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O grande susto

Acabei de passar por um susto que estou tremendo até agora. Saí com a Ana da natação e a pus na cadeirinha, coloquei o cinto da cadeira, mas esqueci de prender o cinto de segurança do banco. Quando já estava chegando em casa, parei num armazém pra comprar bananas. Quando olhei pra trás, não vi a cadeirinha, ela estava emborcada no canto do banco traseiro e nem sinal de Ana. Quase mor-ri. Em alguns segundos me passou que Ana não estava no carro, havia sumido e depois que, ela tinha batido com a cabeça e estava desacordada ou morta. Saí desesperada, gritando o nome dela. Ela estava quietinha, emborcada na cadeira, não chorou, não tentou sair, nem nada. Graças a Deus, foi só um susto. Ela está bem.
A sensação que tive na hora foi a pior do mundo. Senti-me responsável de ter acontecido o pior com a minha filha. Nem gosto de lembrar das sensações que me passaram em segundos.

sábado, 11 de junho de 2011

Grávida com um bebezão

Tenho uma colega do trabalho que ficou grávida do segundo filho quando o primeiro tinha 4 meses. Tive dó dela. Ela engravidou do segundo mais ou menos na mesma época em que eu fiquei grávida da Ana. Ficava imaginando como devia ser difícil pra ela cuidar de um bebê e ter vontade de deitar, se sentir enjoada, sentir o peso da barriga, mas ter que carregar o outro. E agora, estou passando por isso. A Ana é mais velha do que era o bebezinho dessa minha colega, mas precisa ser carregada, ser cuidada e como tem sido difícil. Só tenho vontade de ficar deitada, tenho comido pouco e vivo desanimada. Um dia desses, acordei com muita dor de estômago, mal conseguia levantar. Mas tive que levantar, preparar o suco da Ana e cuidar dela. Sem contar o peso de carregá-la. Não reclamo de nada disso. Aliás, amo cuidar da minha filha e tenho me esforçado muito pra ter uma gravidez tranquila. Mas que, algumas vezes, é complicado, é. Estou com muito medo de ter os enjoos que eu tive na primeira vez e não conseguir fazer a comida da Ana.
Já estou modificando algumas coisas, como fazer a Ana dormir sozinha no berço, porque vai ficar mais complicado essa coisa de fazê-la dormir no colo.
Ainda bem que quando eu estiver com o barrigão, Ana já estará andando e vai precisar menos do colo.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Consulta à pediatra e o desmame

Ontem, Ana foi à pediatra. Continuará com o tratamento da giárdia, engordou e cresceu bem, está com 8320g e medindo 72 cm. Meus bracinhos já sabiam. Perguntei sobre a alimentação e ela me orientou como seria uma alimentação balanceada, segundo a OMS. Mas, no geral, eu estava fazendo certo.
Aproveitei pra perguntar sobre a amamentação, agora que estou grávida. E como eu já imaginava, tenho que desmamá-la. Na verdade, ela estava mamando pouco, só pela manhã e eu sentia que ela pedia mais como forma de carinho do que de fome. Agora, quando ela pede, eu a abraço, beijo e a destraio, fica tudo bem. A pediatra me orientou o que eu devia fazer para desmamá-la, fez altos discursos, como se fosse tudo muito complicado e difícil. Mas, graças a Deus, a Ana tem aceitado bem.
Eu gostaria que ela continuasse. Por mim, a amamentaria até dois anos, mas não vou arriscar o outro bebê de forma nenhuma.
Ana anda muito conversadeira, fala o tempo todo na lingua dela e olha pra nós como se entendêssemos o que diz. Eu tento desenvolver uma conversa, não sei se ela me entende.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O show dos Backyardigans

Fiquei sabendo que haveria uma apresentação dos Backyardigans na Lona Cultural, perto da casa da minha mãe. Resolvi levar a Ana por ela gostar dos bichinhos e por curiosidade, pra saber como é o clima nesse tipo de evento. Afinal de contas, foi a minha estréia nesse tipo de programa.
Quando cheguei ao teatro, Ana dormia e acordou ao ouvir crianças gritando, chorou na fila, mas logo parou quando viu muitas crianças e muitos brinquedos coloridos à venda.
Quando começou, ela ficou embevecida, principalmente porque começou com a música de abertura que ela a-do-ra. A cada musiquinha, ela dançava e batia palminha. A reação dela foi ótima. Não chorou, nem estranhou. Pelo contrário, queria ver e participar de tudo que via. Agora, aqui entre nós, que troço chato são esses tais de Backyardigans. Será que essa fase passa logo?
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Agradeço muito pelas palavras de carinho de todas que comentaram. Inclusive você, Ju.
Resolvi fazer outro blog pra relatar essa gravidez. Acho importante dividir os relatos para que tanto a Ana, quanto o outro bebê tenham essas memórias. Talvez, futuramente, eu junte em um blog só, como fez a Aline.
Vou deixá-lo aberto, só privatizarei depois do nascimento do baby.

sábado, 4 de junho de 2011

A novidade do ano

Todo mundo sempre pergunta se eu quero outro filho, até pensava em escrever um post sobre isso, e eu sempre disse que não. Mas depois andei pensando que a Ana ser sozinha não seria legal, ao mesmo tempo ter outro filho seria barra, mais gastos, mais tempos disponíveis... . Pensei em conversar com o Antonio sobre ter outro filho daqui a dois anos, mas de repente, eu ia até mudar e desistir da ideia.
Não deu tempo de planejar, de conversar, de preparar, a natureza divina deu conta de tudo e cá estou: grávida de novo. Dá pra acreditar? Nem eu!
Ficamos felizes com a surpresa inesperada, mas é assustador. É como se a história estivesse se repetindo, começar tudo de novo: idas à GO, ultrassons, exames, preocupações com a saúde do bebê e por aí vai.
Então é isso, Ana terá um(a) irmão (ã) e estamos felizes e assustados.

Dormindo fora de casa

Segunda feira passada fui ao mecânico e o 'diagnóstico' dele foi que o carro estava com algumas peças pra trocar e só ficaria pronto na quarta a tarde. Enquanto ele explicava tudo, fiquei pensando que precisava voltar pra casa em Maricá, pegar a declaração do médico, ir à prefeitura do Rio atualizar minha última licença no dia seguinte. Pra tudo isso, teria que ir sem a Ana. Meus olhos se encheram de lágrimas. Ana ia ter que ficar na casa da minha mãe pra eu fazer esse tour de ônibus.
Foi a primeira vez que Ana dormiu sem mim (ou eu sem ela). Mas correu tudo bem. Meu irmão a pôs pra dormir, apesar de ter ficado com a coluna doendo, pois ela custou a dormir (nessa hora, me arrependi de não ter posto em prática o PU/PD da Tracy Hogg). Acordou uma vez de madrugada, mas minha mãe a fez dormir de novo. E não sentiu falta de mim...
Além do peso dela, que seria complicado carregar de ônibus e de um lado para o outro, ainda aconteceram situações que me fizeram ter certeza de que eu fiz a coisa certa de tê-la deixado com minha mãe.
Quando eu atravessava a passarela da prefeitura, começou um tiroteio na subida da passarela. Quem passava, teve que se jogar no chão. Eu me escondi atrás de um elevador e me abaixei. Ainda bem que Ana não estava comigo naquele momento.
Depois, fui à Rua da Alfândega comprar algumas coisas para o aniversário dela. Comprei tanto que não aguentei carregar, foi um sufoco.
Amanhã, venho contar mais novidades.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

11 meses


Chegamos ao último mesversário...
11 meses é muita coisa, né não?!
Ana está dando uma guinada no desenvolvimento. Ela tem crescido bastante e engordado bem. Está uma meninona.
A última novidade é que ela agora deu pra conversar. Conversa o dia todo (até de madrugada...ai). Além de conversar, canta que é uma beleza. Ela ensaia uma melodia de vez em quando, principalmente quando ouve a música dos Backyardigans. Volta e meia, fala algo que dá pra entender, ela imita a gente. Já falou sonoros: mamãe, nenê, nana (banana), não e Aninha. Mas se pedir pra repetir, ela não repete.
Nem dá sinal de querer andar, mas já fica alguns segundos em pé sozinha. Mãe de um filho só é doida mesmo, né, fica contando os segundos que a filhotinha ficou em pé. Podem falar: " E daí, grandes coisas". Ahhh, mas pra mim, tudo é uma novidade gostosa.
Percebo que ela entende melhor o que falamos. Mas o que ela entende bem e imediatamente é se eu pergunto: "Cadê o chimico desejado?" Ela puxa a minha blusa e olha pra mim pra ver se eu vou liberar o tetê.
Faz 'não' com a cabeça o tempo todo.
Mas a gracinha preferida dela é dar tchau. Até apelidaram ela na natação de bebê miss, pois dá tchau pra todo mundo, o tempo todo.
Adora dançar, e como dança. Um dia desses, a peguei dançando dormindo.
Eu confesso vergonhosamente que estou ansiosa pra ela começar a andar. Não sei porque, é algo que está no meu subconsciente, pois até sonho com ela andando (pode?)
Eu espero que esse mês passe devagar pra eu conseguir dar conta dos últimos preparativos da festa. Apesar de ser buffet, eu tenho que organizar algumas coisas e morro de medo dessas responsabilidades.
 
A Túnica da Ana