quinta-feira, 26 de maio de 2011

Fim da tempestade

Graças a Deus, as coisas tem entrado nos eixos por aqui.
Depois de um período turbulento em que a Ana esteve resfriada,´máquina de lavar enguiçada, falta constante de água e noites mal dormidas, aos poucos vamos resolvendo as pendengas. Mas a principal delas foi a Ana ter melhorado do resfriado.
Não foi nada de grave, mas resfriado é resfriado. E isso em uma criança potecializa a mil. Enquanto esteve resfriada, Ana não quis mais comer. Fiquei preocupada de isso ser pra sempre. Apesar de todos me disserem que era por causa do resfriado. Tinha dias que ela não comia nem uma colherzinha. Fazia não com a cabeça (e em alguns momentos chegava a dizer um sonoro "não") e cerrava os dentes. Evitei sair de casa até ela melhorar.
Agora está comendo como antes e voltou para a natação. Aliás, que fofa. Pensei que ia estranhar pelo tempo sem ir, mas só fez beicinho quando entrou na água e depois olhava pra mim e dava tchauzinho enquanto batia as perninhas.
Agora é que caiu a ficha que falta pouco para o aniversário dela e eu tenho muitas coisas pra resolver, estou atrasadérrima.
Esse mês de junho vai ser agitado: mudança, preparativos do aniversário, provas bimestrais no trabalho.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Mistério: a experiência

Domingo, fui com a Ana à igreja. No final do culto, enquanto cantavam um louvor, Ana de repente, olhou para o teto do templo euforica. Olhava para um lado e para o outro, como se visse algo voando no teto; levantava os bracinhos e gritava de alegria. Tive certeza que ela via algo que eu não pude ver. Resolvi consultar ao Senhor se ela via algo e a palavra foi essa:
"Pedra preciosa é o presente aos olhos dos que o recebem; para onde quer que se volte, servirá de proveito."
Provérbios 17:8

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Depois da volta ao trabalho

Família em que a mulher trabalha fora, o negócio complica. A casa, os filhos, os bichos, o marido... e por aí vai.
Por enquanto, só trabalho segunda e terça feira. Segunda, trabalho à tarde e a noite; terça, trabalho só a tarde. Mole, não?! Seria se eu não trabalhasse tão longe de casa, ao ponto de não poder voltar no mesmo dia. Vamos no domingo com mala e cuia e voltamos na terça à noite ou quarta de manhã. Agora, vou dar preferência de voltar na quarta de manhã, pois saía tarde de Campo Grande (Rio de Janeiro) e chegava em Maricá à noite, quando o frio está de rachar. Por causa disso que Ana ficou resfriada. Perco a manhã de quarta, mas Ana fica bem.
Nos dias de trabalho, cuido dela pela manhã e deixo aos cuidados da minhã mãe à tarde, com todos os horários e relatos da rotina. Ela fica muito bem, se adaptou na medida do possível, apesar da casa da minha mãe ser muuuuito barulhenta e na minha casa ser silencioso.
Com um bebê, tudo se dimenciona. A bagagem aumentou, os cuidados idem.
Quando chega domingo, vou ficando com o coração apertado. Não por deixá-la com minha mãe no dia seguinte e ir trabalhar. Mas por ter que sujeitá-la a viagem longa, a quebra de rotina, que sempre acontece. Qualquer problema técnico, na minha ida para o Rio, desestrutura tudo. Como foi quando o carro não funcionou. Antes da Ana, se o carro enguiçasse, eu pegava um ônibus e estava tudo certo. Mas agora, não tem como. Só as bagagens da Ana, enchem um carro: uma mala com roupas pra dois dias, pacote de fralda, frasqueira com pente, termômetro, as vitaminas, pregadeira de cabelo, loção antimosquito, toalha; bolsa com brinquedos e outra com os utensílios de comer.
Por tudo isso, a solução será nos mudarmos para perto do meu trabalho. Estou ansiosa com isso.
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Sonho quase todo dia que Ana está andando. Hoje, sonhei que ia pra sala de parto. Não tinha barriga, mas ia ter um bebê. O médico faria uma cesárea e eu ficava apavorada com o pós cirúrgico. Acho que ando lendo e ouvindo muitas historinhas.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Meu presente de aniversário

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Consulta na pediatra e outras novidades

Ontem, foi a segunda consulta com a nova pediatra da Ana. Levei os exames que ela pediu, mas já sabendo um dos diagnósticos. Segundo, a médica, Ana está ótima, os exames estão excelentes. Porém, Ana está com giardia, protozoário que se instala no intestino e que, provavelmente, foi adquirido através da água. Se ela bebeu água no banho, uma mamadeira ou fruta lavada na torneira, pode ter se contaminado. Ou então, pela água do galão. Sempre fui meio desligada nessa coisa de água, nunca fervi a água pra ela beber por causa do gosto. Simplesmente, pegava a água do galão e dava pra ela. Além de lavar os utensílios dela com a água da torneira. Provavelmente, o sistema de tratamento de água aqui em Maricá não deve estar bom (como muita coisa aqui não está). Eu devo ter o protozoário também, vou buscar tratamento.
O pouco ganho de peso, apesar de se alimentar bem, vem desse parasita. Mas ainda bem que tem tratamento. Fiquei feliz nessa consulta, ela engordou 300g, pesando 7990g e cresceu 3 cm, está medindo 70 cm. Segundo a pediatra, não sabe o que eu fiz pra menina crescer tanto num mês. A médica esclareceu muita coisa e percebeu a corisa na Ana antes de eu falar. Verificou a temperatura e ela estava febril. A noite a febre voltou, mediquei e a aqueci bem. Foi a primeira febre da Ana.
Diante disso tudo, ainda tive que resolver outras pendengas. Ontem, na hora de sair de casa para ir à pediatra, o carro não pegava de jeito nenhum. Fomos de ônibus para a médica. Voltamos com o papai, que trabalha ali perto. Hoje de manhã, tive que ligar para o seguro e mandar o carro para a oficina, pra isso, tive que pedir um help pra minha sogra, que veio correndo ficar com a Ana enquanto eu ia com o reboque até à oficina. Loucura, loucura, loucura. Mesmo dando aulas para turmas com cerca de 40 alunos (alguns muuuito complicados) há dez anos, com certeza, nunca passei por provas de fogo como essa de ser mãe e dona de casa.
Acho que esse resfriado da Ana é devido a mudança de temperatura que passa toda vez que vai para o Rio e depois volta pra Maricá. Lá, ficamos num dos bairros mais quentes do estado e aqui, faz muito frio à noite. Sem contar que essa viagem é cansativa pra ela, mesmo sendo duas vezes por semana. Fico com o coração partido ao vê-la passando por esse sacrifício todo por causa do meu trabalho.
Eu trabalho segunda e terça em Campo grande, zona oeste do Rio e moro na cidade de Maricá, cerca de 200 km de distância. Vou aos domingos com a Ana para a casa da minha mãe em Campo Grande, para segunda-feira trabalhar. Terça-feira, depois do trabalho, volto pra casa. Chego em Maricá à noite, quando começa a esfriar pra valer. Isso bagunça a rotina da Ana. Tem sido sacrificante essa experiência. Por isso, eu e Antonio decidimos que a única solução é nos mudarmos para Campo Grande. Vou morar ao lado da minha mãe. Estou muito feliz por isso. Mas essa mudança só deve acontecer mês que vem, pois precisa-se resolver algumas coisas. Essas semanas ate a mudança parece uma eternidade. Chego a sonhar que estou me mudando. Não aguento ver meus pais se cansando pra vir me buscar e me levar com a Ana, e, principalmente, de vê-la nessa confusão toda. Eu sabia que não seria fácil quando eu voltasse a trabalhar, mas não tinha idéia que seria tão difícil.
Estou feliz por essa novidade e espero ansiosa para o grande dia da mudança.Alinhar ao centroOlha a cara de febril da Ana

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia das mães

Comemoração na casa da vovó (o fotógrafo focalizou a bagunça...hehe)

Meu primeiro dia das mães. Ano passado, Ana estava na minha barriga, eu já me considerava mãe, apesar do marido achar que não estava valendo e por causa disso, eu chorei igual criança, deixando-o cheio de remorso.
Foi um domingo muito corrido. Almoçamos com a minha sogra e ganhei dela um lindo arranjo de flores. Antonio prometeu mandar o presente depois, mesmo eu insistindo que não precisava.
Saímos do almoço às 16 horas e partimos para a casa da minha mãe. Chegamos lá às 20 horas. Segundo a minha mãe, esse ano eu era a mãe homenageada, já que ela já é todos esses anos. Prepararam uma mesa cheia de guloseimas e um bolo lindo. A-m-e-i a surpresa.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ser mãe da Ana

A cada dia que passa eu me sinto mais mãe da Ana. Quando ela nasceu, eu não senti muito essa coisa de amor à primeira vista. Um dia desses, estava assistindo pela milésima vez o vídeo do parto. Não canso de ver, fico tentando sentir as emoções novamente. Gostaria de voltar naquele dia pra sentir tudo em dobro e prestar atenção em alguns detalhes. Se não fosse o vídeo, não ia lembrar de muita coisa. Parecia que estava fora de mim. Como ainda parece. Volta e meia, paro, olho pra ela e penso: "Meu sonho se realizou, ela está aqui". E aí, tudo volta ao normal. É como se eu vivesse em outra órbita e de vez em quando, eu retorno à realidade. Parece que a ficha ainda não caiu.
Eu sempre quis ser mãe. Aliás, nasci pra isso. Sempre estive preparada, mais precisamente, aos 27 anos. Estranho isso, mas lembro que com essa idade, eu me senti pronta pra ser mãe. Mas não estava namorando, não pensava em casar, só sabia que a partir dali, eu poderia ser mãe. A gravidez veio quase dez anos depois. Nesses dez anos, tiveram momentos que eu achei que não seria uma mãe literalmente. Porque eu sempre me senti mãe. Mãe de um filho que não existia, mas que um dia iria existir. E por isso, eu me preparava, psicologicamente e fisicamente. Até plano de saúde, pensando numa futura gravidez, eu fiz. Teve uma época que eu não sabia se queria que meu filho nascesse. Queria protegê-lo desse mundo.
Acho que se a ficha tivesse caído na hora do parto, se eu tivesse chorado de emoção, eu encararia tudo no mundo real. Mas aindo me pego olhando embevecida pra Ana e pensando: "O rostinho sonhado pela minha vida toda". É muita felicidade.
As fotos foram tiradas num dos sempre momentos que passamos juntas. Sem retoques, as fotos estão como nossa vida de mãe e filha, com falhas, acertos e muito amor.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Algumas sobre a Ana

Algumas fotos da Ana, nos últimos dias:

Brincando no jumperoo. Ficou um tempo sem brincar, porque toda vez que a colocávamos, chorava. O que desesperou a mamãe, pois foi presente da vovó e não foi nada barato. Mas depois de um tempo, ela tomou gosto pelo brinquedo novamente. Ufa!


Pra mamãe cozinhar é um suplício. Ana quer ficar agarrada na mamãe o tempo todo. Enquanto eu picava alguns legumes, dei uma vagem pra ela se distrair. E olha o que ela fez, colocou a vagem na boca. Tive que fotografar, né.



Aninha com o papai. Todo mês, saímos para almoçar com a vovó e olhar a paisagem na Lagoa de Araçatiba. Um momento do papai orgulhoso com Ana, depois do almoço.



Ana brincando na sala. Eu tenho que olhar o tempo todo. Qualquer coisa ela põe na boca. Está cada vez mais desesperador. Um dia desses, enquanto eu trocava a fralda, ela pegou uma presilha de cabelo e enfiou toda na boca. Entrei em pânico. Abri a boca na marra e tirei lá de dentro. Hoje, ela abriu a caixa de pilha de um brinquedo (que estava sem o parafuso de segurança) e estava com a pilha na boca. Tira meus brincos com mais rapidez do que um batedor de carteira na Central.
Na foto, ela está num raro momento, brincando devidamente com um objeto seguro, seu peixinho de borracha. Até parece que sabia: "Mãe, bate a foto pra pensarem que eu sou uma menina comportada."



A hora do chimico desejado. É assim que chamamos o momento dela mamar. Nem tenho muito leite, mas ela adora ficar pendurada nas peitcholas da mãe. E ainda faz essa carinha, fica mamando e olhando pra mim. Eu consigo resistir?



Hora do lanche. Olha a expressão da figurinha.

domingo, 1 de maio de 2011

10 meses

E Ana chegou aos dois dígitos. Eu sempre imagino e vejo que bebês de 10 meses são quase de 1 ano, grandões, gorduchos, cheios de dentes. A Ana é miudinha, está com quatro dentinhos (dois em cima e dois embaixo, sendo que um está despontando agora). Percebi que ela deu uma leve engordada, vamos ver se nesse mês ela chega aos 8 kg.
Agora, ela já compreende mais o que falamos e o que está ao seu redor. Se reconhece no espelho. Fiz o teste de colocá-la de frente ao espelho e pôr um objeto em cima de sua cabeça, mas sem encostar; ela olhou pelo espelho e depois olhou pra cima, pra pegar o objeto. Ou seja, já sabe que é ela no reflexo.
Já falou MAMÃE bem claro, mas foi só uma vez e não sei se foi consciente.
Mas, o que me deixou cheia de mim foi quando ela passou a me abraçar pela manhã. Se eu a pego no colo e peço que faça um carinho na mamãe, ela prontamente passa as duas mãozinhas no meu rosto. Eu ganho o dia, a semana e o mês de felicidade. Mas não são só carinhos, levo muita dentada e tapas na cara. Mas já estou ensinando-a que não se bate no rosto da mamãe.
Ela já sabe que as coisas são escondidas e descobertas. Depois de mamar, eu escondo o chimico com a roupa, ela vai lá, tira a roupa e abocanha o chimico toda feliz.
Dorme no seu quarto sozinha, mas tem acordado muito a noite. Então, eu acabo levando-a para minha cama. Não estou ansiosa quanto a isso, porque acho que chegará um momento que vai passar.
Adora animais e plantas. O gosto pela flora é algo curioso. Desde muito novinha ela fica por muito tempo contemplando as folhas das árvores se movimentando com o vento. Quando a levamos perto de uma árvore ou planta para ela tocar, fica insegura, com medo.
Agora, os bichinhos, ela adora e não tem medo nenhum. Ontem, saiu esbofeteando a gata e a cachorrinha da minha mãe. Não acho engraçado, nem legal. Sei que ela é bebê não sabe o que está fazendo, mas já estou ensinando que não pode bater nos bichinhos, somente dar carinho.
Existe uma conexão entre ela e a Dorinha (minha gata que mora na casa da minha mãe). Dorinha deita-se ao lado dela, esperando um cafuné. Ana mete o dedo no olho e no ouvido da gata e ainda arranca os pelos da bichinha. Por isso, tenho que ficar de olho, para ensiná-la e evitar um ato de revolta da pobre felina.
Os cabelos estão cada vez mais cheios e mais difícieis de lavar e pentear.
Continua engatinhando e se apoiando de pé em qualquer lugar. Já dá alguns passinhos apoiada.
As fraldas estão um dilema. As G eu acho grande demais, as M estão cavadas. Estou pesquisando que fraldas M usar. Gostei muito da Bummies, boa e barata, não perde nada pra Pampers Supersec.
Ana, até agora, quase não perdeu roupas. Tirando os mijões e alguns bodies, ela ainda usa muita roupa de três, quatro meses atrás. A maioria dos vestidos que ela usou com 1, 2 meses de idade, ainda dão perfeitamente nela. Ficam mais curtos, mas abotoam muito bem.
Em relação a questão do peso e altura, já fez todos os exames pedidos pela pediatra. A consulta será dia 10 e eu estou ansiosa pra saber o diagnóstico dela.
Em relação a alimentação, não mudou muita coisa. A comida que está mais sólida e agora dou uma mamadeira de 220 ml de Nestogeno antes de dormir, pois a mamadas no peito não estão sustentando-a.
Vou deixar as fotos para o próximo post, pois estou na casa da minha mãe e sem foto nenhuma.
Ahhh, breve teremos novidades.
 
A Túnica da Ana