domingo, 29 de agosto de 2010

Apresentação da Ana


Hoje foi a apresentação da Ana na igreja. Explico, na igreja que frequento, como nas igrejas evangélicas em geral, não se batiza crianças, elas são apresentadas, ora-se pelo bebê e fica como um compromisso dos pais educá-las na presença do Senhor.
Eu esperei e imaginei com muita expectativa esse momento, fiquei muito feliz.
Aproveitei pra embonecar a menina toda, parecia uma princesa de vestidinho rosa e tiara na cabeça. Comportou-se direitinho na hora da oração, estava acordada e não chorou, pelo contrário, sorriu para o pastor. Depois da apresentação, dormiu o tempo todo no colo do pai. Minha mãe e meu irmão estavam presentes, babando muito. Depois, fomos almoçar num restaurante lindo aqui em Maricá que fica de frente pra lagoa. De lá, tomamos sorvete na praça, aí eu arranquei sapato e vestidoda menina, estava muito calor.
Dormiu o dia todo, só acorda pra mamar. Estou vendo que a noite promete.

sábado, 28 de agosto de 2010

Colo de mãe

Ana no colo da mãe


Mãe é uma 'parada' que mexe muito com a vida da gente. Já dizia a psicanálise. Ela pode ajudar ou ferrar a sua vida, não tem jeito. Eu percebo que os meus alunos que apresentam algum tipo de problema de comportamento, quando se vai investigar, tem sempre uma história com a mãe: ou que ela o rejeitou, ou o espanca e assim vai... Mesmo quem nunca teve uma mãe presente, sofre as consequências por causa dela, mas isso nem sempre é negativo, pode servir como uma redenção pra pessoa. Fato é que as mães interferem nas nossas vidas.
Agora como mãe, eu dou dez vezes mais valor e entendo melhor a minha mãe. Quando vejo a Ana mamando ou dormindo no meu colo sinto como isso é bom. Colo de mãe é tudo. Eu lembro até hoje do colo e do cheiro da minha mãe. E até hoje eu ainda necessito desse colo e ela dá. É claro que o colo atual é figurativo, quando preciso dela, está pronta a me ajudar.
Um dia desses, peguei a Ana chorando e fui amamentá-la, ela ficou calma e se aconchegou em mim, me veio a cabeça as vezes que grito pela minha mãe. É tão bom quando ela está por perto. No dia do meu parto eu só gritava por ela, apesar de toda atenção que o Antonio me deu.
Eu espero estar sempre presente pra dar colo a minha filha. A gente se sente tão segura quando a nossa mãe nos ajuda nas horas que mais precisamos ou nos momentos importantes pra nós. A educação que minha mãe me deu seria condenadíssima hoje em dia, tomei muita chinelada, mas eu só consigo me lembrar do cheirinho bom dela. Minha mãe fazia de tudo pra cuidar bem de mim e dos meus dois irmãos. Espero que eu seja uma mãe sempre lembrada e amada pela Ana também.
Abaixo, eu filha e eu mãe.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Aninha interagindo


Se preparando pra rir


Rindo pra mãe


O momento do GU

Essas são fotos do processo de interação da Aninha. Dito de outro modo, Aninha rindo e fazendo Gu, coisa mais fofa!!!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Assaduras

Ana teve as primeiras assaduras, mas graças a Deus já sararam. Elas vieram por alguns motivos: primeiro, que ela passou a fazer mais cocô; segundo, fiquei usando lenços umedecidos por alguns dias, pois ela estava na casa da avó; terceiro, não estava tomando sol na área da fralda; quarto, eu passava o algodão úmido, mas não secava direito; quinto, demorava pra fazer as trocas de fralda. Essas assaduras serviram pra eu aprender em como trocar as fraldas. No início, eu não sabia quando trocá-las, agora, pela expressão da Ana eu já sei que tenho que limpá-la. Dicas infalíveis para o bebê não correr o risco de ter assaduras são:
Trocar as fraldas a toda hora, não deixar o bebê sujo por muito tempo, usar algodão com água nas limpezas, além de ser mais natural é muito mais barato que usar lenços umedecidos. Algodão bom pra limpeza é o que vem em rolo, melhor que usar as bolinhas, pois você usa a quantidade que precisa, sem desperdiçar.
Expor o bumbum do bebê ao sol da manhã. A área precisa de ventilação e sol.
Secar bem o bebê, para que a região não fique úmida.
Além da pomada, passei a usar o amido de milho (Maizena) antes. É infalível pra prevenir as assaduras. Aliás, foi isso que fez sarar mais rápido.
Usar fraldas que absorvem bem. Segui a opinião de várias mamães dos blogs e comprei a Pampers Total Confort. Faço coro com todas: a fralda é ótima, vale a pena.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Gracinhas da Ana

Podem falar o que quiserem, mas a minha filha é muito esperta! Eu sei que toda mãe acha seus filhos o máximo em todo o universo e eu não ia ficar atrás. Eu nunca entendi muito de bebês, mas na minha cabeça, um bebê de um mês não faz muita graça, é muito novinho, só mama e dorme. Mas a Ana começou a fazer gracinhas. Cada dia que passa ela fica mais esperta. Já começou a falar a primeira sílaba (segundo explicou o próprio pai a uma vizinha): GU. Ela olha pra nós, sorri e fala GU. É a coisa mais fofa. Há duas semanas, eu fiz som com um brinquedo pra ver se ela olhava pra onde vinha o som, mas ela não olhou. Ontem, eu liguei uma caixinha de música atrás dela, na intenção dela dormir, mas ela virou a cabecinha pra trás pra olhar para a caixinha. É muito gostoso ver o desenvolvimento da minha filha.
Estou tentando organizar a rotina dela, mas é muito difícil e isso me irrita, até porque não sou uma pessoa que prezo rotina, mas reconheço que ela tem que ter e pra ela ter, eu e o pai tem que ter também. Vou até comprar uma mesa de cozinha pra que futuramente coma a família toda junta, coisa que não fazemos nunca. Mas a Ana vai nos transformar, se vai...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

De volta pra casa

Domingo voltamos pra casa. Chorei muito de saudade de tudo que me aconteceu nos três meses em que estive em Campo Grande: o finalzinho da gravidez, a emoção do nascimento da Ana, as várias comemorações que fizemos pelos anivesários de Gustavo, Antonio, Ivana, o meu, do primeiro mês da Ana, do dia dos pais. Vim com ótimas lembranças, sem contar que foi maravilhoso estar perto dos meus pais e irmãos. Não houve grandes despedidas, até porque, estarei sempre por perto. Segundo eu soube, meu pai disse estar com o coração sangrando pela partida da neta a outra cidade.
A quantidade de coisas que trouxemos triplicou em relação ao que levamos pra lá. Eu sabia que na volta precisaríamos de outro carro, até porque, teríamos o bebê pra trazer. Mas não precisamos de outro carro de passeio e sim de uma van. Então, vieram meu carro, uma van e um outro carro trazendo os cachorros e gatos.
A temperatura aqui caiu muito, está um frio de rachar. A Ana (e eu) sentiu a baixa temperatura e a umidade do lugar, deu grito, coitadinha, quando a coloquei na banheira. Preciso de uma secadora urgente porque aqui, as roupas, na sombra demoram quase uma semana pra secarem e a menina está sujando muita roupa.
As trocas de fraldas aumentaram, não deixo nem um minutinho a mais a fralda suja, por causa das assaduras que apareceram no bumbum. E como a menina tem feito muito cocô, é toda hora. Desculpe-me a camada de ozônio e toda a humanidade. Detesto ter que usar fraldas descartáveis, mas realmente se tivesse optado pela fralda de pano não daria conta.
Finalmente estamos usando o quartinho, é muito bom arrumar tudo em seu devido lugar. Agora fica mais fácil trocá-la, vesti-la, amamentá-la, pois tudo está organizado, cada coisa em seu lugar.
Então é isso. Aproveitei esse tempinho que ela dormiu pra escrever aqui, mas nem deveria porque tenho que aproveitar pra fazer almoço, arrumar a casa, lavar roupa...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Surto

É difícil admitir, mas essa semana surtei várias vezes. Não que não tenha surtado outras vezes, mas agora foi pra valer.
Quando eu penso que a Ana vai entrar num ritmo de sono e de mamadas, tudo degringola. Ela tem acordado várias vezes, não consegue dormir no berço, só no colo, acaba de mamar, dorme, coloco pra arrotar, ela acorda e depois chora. Na madrugada de segunda, ela estava acesa, olhava pra mim sorrindo e eu danei a chorar, entrei em desespero mesmo. Peguei as coisas dela e as minhas e fui à casa da minha mãe, nem avisei ao marido. Imagine o susto dele depois que soube e dos meus pais ao me verem chegar de madrugada com a menina. Eu precisava dormir, só isso.
Tenho dormido constantemente na casa dos meus pais, pois estou voltando pra Maricá e não sei quando eles verão a neta novamente, por isso, deixo-os a vontade com a Ana.
Voltando ao assunto das dormidas. Tenho dormido mais essa semana, mas estou preocupadíssima porque eu só tenho dormido porque descobri que ela dorme melhor ao meu lado na cama. Mama e dorme, acorda umas duas vezes, ou até uma vez por noite. Mas isso não está me agradando. Eu não a ponho pra arrotar, na maioria das vezes, senão ela acorda, e tenho ficado com ela na cama, ou seja, está ficando difícil ela dormir bem no berço. Está tudo errado, eu sei. Me sinto péssima por ser uma mulher de trinta e poucos anos surtando com um bebê de um mês, nunca imaginei que fosse tão descompensada. Ela tem mamado tanto que faz cocô umas cinco vezes por dia, além de vomitar todo o leite. Está cada vez mais bolachuda, chega a ter papa embaixo do queixo e as bochechas estão mais fofas. Minha mãe diz que eu era assim: mamava tanto de colocar pelo ladrão.
Com essa loucura toda, liguei para o pediatra, ele foi muito atencioso e perguntou se eu estava estressada (hahahaaha). Resumindo em poucas palavras, ele disse: se a menina está ganhando peso, ótimo, não tem o que mudar, eu é que me vire para o leite não sumir, mas complemento artificial nem pensar, se a menina está ganhando peso. Eu quase pedi a ele: "Nem um 'nanzinho', doutor?" Mas resolvi deixar pra lá.
Amanhã tem campanha de vacinação contra a poliomelite.

domingo, 8 de agosto de 2010

Antonio, pai da Ana


Antonio é o pai da Ana. Ele tem uma ligação forte com a filha. Só ele consegue fazê-la dormir, canta até ela adormecer. Basta segurá-la no colo, a menina pára de chorar e fica olhando para o pai, como nessa foto, você vê amor no olhar do pai. Conversa muito com a Ana, como ela ainda não fala, ele faz a voz dela, é hilário. Tem vários planos para a filha. Acho que a foto expressa bem essa coisa de "Antonio pai".

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mamando no peito

Desde que nasceu, a Ana só sabe mamar no peito, desconhece um bico de mamadeira. Isso é ótimo, os pediatras recomendam e acham o máximo. Só que, um bebê mamar no peito até os seis meses não deve ser nada fácil. Uma pediatra, especialista em amamentação, recomendou que a mãe descanse bastante, beba muita água e não e estresse com nada. Ou seja, não deve se preocupar com nada de casa, tem que delegar essas funções a outras pessoas. A mamãe deve ficar em total dependência do bebê, saciá-lo quando necessário. Acho isso ótimo, só que na prática e nos dias atuais, fica complicado. Se eu tivesse muita grana, contrataria uma cozinheira e uma empregada doméstica, além de uma secretária e um motorista. Tudo bem, minha vida ia ser um tédio: ficar o dia todo arrastando chinelo pela casa de camisola, sem colocar a cara na rua, mas eu ia ficar menos estressada.
Estou resistindo bem, a Ana tem peito quando quer. Às vezes, de meia em meia hora, ou menos. O pediatra diz que é assim mesmo. Ela está engordando cerca de 30 g por dia, o que é normal. Sinto-a pesada e bolachuda. Mas isso tudo tem um preço. Eu quase não descanso, pois além de ser o seu alimento, tenho que resolver coisas de casa.
Já saí várias vezes sem ela, a deixo com minha mãe ou meu marido e se ela chora, eles a embalam até que durma, mesmo com fome. É claro que as minhas saídas sem ela são muito rápidas, não passam de uma hora.
Um dia desses, levei-a pra conhecer a avó paterna. Fomos à Maricá, eu dirigindo. No meio do caminho ela gritou de fome, tive que parar o carro numa calçada e num posto de gasolina e amamentá-la.
O que acho ótimo dela só mamar no peito é que ela está pegando minhas imunidades. Adoro saber que minha filha está ficando imune de várias doenças. Acredito que provavelmente ela não terá alergias, como eu e o Antonio não temos.
Esse texto ficou meio bagunçado, foi mais um desabafo do que estou pensando, visto que, essa noite praticamente não dormi porque ela só se sentiu satisfeita às 5 da matina.
Resumindo, vou fazer de tudo pra amamentá-la exclusivamente até os seis meses. Até porque minha licença maternidade é por um ano, então não tenho do que reclamar. Mas que fique claro, principalmente pra quem ainda não teve seus bebês, tem que ter dedicação exclusiva. Todas podem amamentar só no peito, por mais que o leite seja pouco no início, a produção aumenta a medida que amamentamos. É um ciclo. Mas pra isso, temos que focar nessa dependência total.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mesversário da Ana


Ontem, foi o primeiro mesversário da Aninha. A família toda babou. Na verdade, comemoramos desde sábado, em que ela recebeu a visita das primas, tia avó, tios, mas ontem foi oficial. Ganhou dois presentinhos: um livrinho de pano com cd da avó e várias presilhas de cabelo da tia.
A Ana já tem atitudes bem peculiares. Pra mim, um bebê com um mês ficava totalmente alheio ao mundo em volta, por isso, me surpreendo com ela. Ela acompanha o olhar para nós, sorri quando conversamos com ela ou beijamos sua barriguinha, mas é temperamental. Ela fica muito irritada quando não é atendida, faz uma mega força e cara de brava. Por coincidência, a minha bisavó (que eu não conheci) se chamava Ana, Ana Teixeira, como a nossa Aninha. Era uma portuguesa de personalidade forte, não levava desaforo pra casa. Minha mãe desconfia que a nossa Aninha vai ter semelhanças com ela, não só no nome (Ó meu Deus!!!).
Segue algumas, das centenas, fotos do mesversário.
 
A Túnica da Ana