sexta-feira, 20 de maio de 2011

Depois da volta ao trabalho

Família em que a mulher trabalha fora, o negócio complica. A casa, os filhos, os bichos, o marido... e por aí vai.
Por enquanto, só trabalho segunda e terça feira. Segunda, trabalho à tarde e a noite; terça, trabalho só a tarde. Mole, não?! Seria se eu não trabalhasse tão longe de casa, ao ponto de não poder voltar no mesmo dia. Vamos no domingo com mala e cuia e voltamos na terça à noite ou quarta de manhã. Agora, vou dar preferência de voltar na quarta de manhã, pois saía tarde de Campo Grande (Rio de Janeiro) e chegava em Maricá à noite, quando o frio está de rachar. Por causa disso que Ana ficou resfriada. Perco a manhã de quarta, mas Ana fica bem.
Nos dias de trabalho, cuido dela pela manhã e deixo aos cuidados da minhã mãe à tarde, com todos os horários e relatos da rotina. Ela fica muito bem, se adaptou na medida do possível, apesar da casa da minha mãe ser muuuuito barulhenta e na minha casa ser silencioso.
Com um bebê, tudo se dimenciona. A bagagem aumentou, os cuidados idem.
Quando chega domingo, vou ficando com o coração apertado. Não por deixá-la com minha mãe no dia seguinte e ir trabalhar. Mas por ter que sujeitá-la a viagem longa, a quebra de rotina, que sempre acontece. Qualquer problema técnico, na minha ida para o Rio, desestrutura tudo. Como foi quando o carro não funcionou. Antes da Ana, se o carro enguiçasse, eu pegava um ônibus e estava tudo certo. Mas agora, não tem como. Só as bagagens da Ana, enchem um carro: uma mala com roupas pra dois dias, pacote de fralda, frasqueira com pente, termômetro, as vitaminas, pregadeira de cabelo, loção antimosquito, toalha; bolsa com brinquedos e outra com os utensílios de comer.
Por tudo isso, a solução será nos mudarmos para perto do meu trabalho. Estou ansiosa com isso.
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Sonho quase todo dia que Ana está andando. Hoje, sonhei que ia pra sala de parto. Não tinha barriga, mas ia ter um bebê. O médico faria uma cesárea e eu ficava apavorada com o pós cirúrgico. Acho que ando lendo e ouvindo muitas historinhas.

Um comentário:

Camila disse...

Deve ser ruim tirar ela da rotininha dela sempre né?
Eu já tenho tudo na casa da minha mae pra quando vou lá, e olha que é na mesma cidade! haha

 
A Túnica da Ana